DIREITO DE SUPERFÍCIE A CAMINHO, DIREITO À CIDADE IGNORADO

Trata-se de novas benesses e negócios urbanísticos à custa do solo, do subsolo, e do espaço aéreo urbano-cariocas, em alguns casos mediante pagamento à Prefeitura. Leia-se: construções permanentes sobre ruas, interferência na paisagem urbana, aumento da intensidade de uso e áreas construídas nos bairros. Pode haver algo positivo. Em princípio, abrir vãos em empenas – mas, por que pagar à Prefeitura? – e permitir atividades junto às estações de trem para levar animação, parece interessante. Há que estudar cuidadosamente item a item e simular cada situação com imagens e cálculos de áreas, o único modo de vislumbrar o resultado de proposta tão intrincada. Trecho de VENDO O RIO –DIREITO DE SUPERFÍCIE: COMENTÁRIOS INICIAIS Em março e abril deste ano o Urbe CaRioca chamou a atenção para o Projeto de Lei Complementar nº 96/2015 que “institui a aplicação do direito de(Leia mais)

VAI TER OLIMPÍADA!

A frase de composição duvidosa faz contraponto ao improvável “Não vai ter Copa!”, mantra de brasileiros indignados com os gastos excessivos e a construção de estádios desnecessários, o que o tempo de já encarrega de atestar. Assim como houve a Copa do Mundo 2014, haverá os Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016, com início exatamente daqui a um ano. Esperamos que seja um sucesso. A considerar reuniões anteriores, será. Internet Os gestores públicos providenciaram o bom funcionamento da cidade para receber a Rio + 20 em 2012, a Copa 2014, os Jogos Pan-Americanos 2007, e a Cimeira América Latina e Caribe/União Européia em 1999, para citar apenas grandes eventos mais recentes.Nessas ocasiões, decretam-se feriados, esquemas de trânsito são modificados, criam-se faixas exclusivas e até retornos temporários, para que chefes de Estado, cartolas e delegações encontrem as ruas livres. Para cariocas e(Leia mais)

O RIO DE JANEIRO À BEIRA D’ÀGUA, de Andréa Redondo (versão em português)

O site The Nature of Cities promove mensalmente mesas redondas virtuais a partir de um tema previamente determinado. Em janeiro/2015 os participantes responderam à seguinte questão: GLOBAL ROUNDTABLE – Áreas urbanas situadas em frentes d’água são lugares tipicamente ocupados de modo intenso, e muitas vezes são locais poluídos ou privativos com acesso exclusivo. Mas, são áreas com potencial para gerar enormes benefícios. Como podemos liberar esses benefícios para todos? Existem compensações entre aspectos ecológicos, sociais e econômicos? O texto abaixo integra um conjunto de quinze artigos a respeito de cidades e suas frentes d’água publicados no referido site no dia 06/01. Para acessar todos os textos clique AQUI.Tendo em vista as recorrentes e recentes discussões sobre a impossibilidade termos a Baía de Guanabara despoluída, bem como a Lagoa Rodrigo de Freitas, as lagoas da Baixada de Jacarepaguá e tantas outras fontes(Leia mais)