As desnorteadas e precárias placas “Pra Olimpíada”

Placas tortas, enferrujadas e muitas vezes apagadas estão entre os problemas encontrados nas ruas do país. E o Rio de Janeiro, infelizmente, não foge ao cenário de precariedade. É inexplicável que o gestor eleito gaste o dinheiro público com placas “informativas” que não cumprem a sua finalidade,  feitas de ferro, e em muitos casos, para serem instaladas à beira mar. No Leblon,  Zona Sul do Rio, a falta de cuidado e manutenção das placas para orientação dos pedestres foi registrada pelo nosso site. As placas em questão foram instaladas com vistas, principalmente, aos visitantes do Rio de Janeiro durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. O custo de cada uma suscitou polêmicas; R$ 27,4 mil cada, na época. Ao todo foram espalhadas quinhentas delas pela cidade, pelas regiões do Maracanã, Centro, Botafogo, Zona Sul e Barra da Tijuca, e investidos R$ 14,5 milhões (!) – segundo o  Ministério(Leia mais)

Post.Zitivo : Museu do Pontal é reaberto

Quatro meses depois de ficar alagado, o museu Casa do Pontal, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, detentor  da maior coleção de obras do Mestre Vitalino, foi reaberto no último sábado, dia 27 de julho. Na ocasião da inundação, a água atingiu 60 centímetros de altura e por pouco o acervo não foi destruído.  Foi pior alagamento no museu desde 2010.  A reinauguração só foi possível em virtude de uma “vaquinha virtual”, que reuniu quinhentas pessoas e arrecadou aproximadamente R$ 100 mil. Ainda assim, uma parte do museu não pôde ser reformada, porque o dinheiro não foi suficiente. É preciso estarmos atentos à relação dos sucessivos episódios, já que este foi o sexto alagamento no museu, e às ações do poder público em um passado não tão distante, as quais foram destacadas neste site. Em 2016, o Museu do Pontal foi tema de debate. Na(Leia mais)

Esgoto novamente é despejado na Baía de Guanabara

Nesta terça-feira, dia 25 de julho, recebemos a denúncia do leitor Antonio Carlos Cardoso Guedes sobre a continuidade do lançamento de esgoto na Baía de Guanabara. Uma questão grave e recorrente.  Já em 2017 (!), o biólogo Mário Moscatelli sobrevoava a área e classificava o cenário como dramático, apontando que durante o período olímpico o problema foi resolvido, mas, logo depois,  manchas começaram a aparecer novamente. Foi possível ter um cuidado maior com a questão do esgoto durante os Jogos, embora já se soubesse, na ocasião, que a medida era paliativa, pois, estranhamente, gestores públicos afirmavam que sem chuvas não haveria derramamento de dejetos. Por óbvio, não se buscou solução técnica definitiva. As melhorias na Baía de Guanabara, promessa olímpica, não foram feitas. O que dizem as autoridades competentes ? Confiram os registros do leitor :  

A história da fábrica Moinho Fluminense

Um dos ícones da Zona Portuária do Rio de Janeiro, o imóvel da fábrica do Moinho Fluminense foi vendido neste mês para um grupo paulista. São  53 mil m² de área construída em um terreno de 27 mil m². Inaugurado em 1887, o Moinho Fluminense foi a primeira fábrica de moagem de trigo do Brasil e sua história tem episódios relevantes, como o fato do seu alvará ter sido concedido pela Princesa Isabel, e no caso em que serviu de esconderijo para o então ministro da Fazenda Ruy Barbosa, em 1893, que precisou fugir de marinheiros durante a Revolta da Armada. O terreno ocupa quatro quadras entre a Rua Sacadura Cabral e Avenida Venezuela. Conhecida pela beleza arquitetônica de uma autêntica fábrica inglesa, foi tombada pela Prefeitura em 1987. Conheça mais sobre a história do Moinho Fluminense nesta matéria do Diário do Rio. Urbe(Leia mais)

Justiça Federal faz justiça: suspende a contratação do hipotético Autódromo do Rio para preservar o Meio Ambiente em Deodoro, de Sonia Rabello

Neste artigo, a professora e jurista Sonia Rabello publicado originalmente no site “A Sociedade em Busca do seu Direito” destaca a decisão do Juiz da 10ª Vara Federal do Rio que acatou o pedido do Ministério Público Federal e suspendeu a efetivação do contrato (ainda não realizado) entre a Prefeitura do Rio e a Rio MotorPark Holding, que visava a construção de um hipotético Autódromo no coração da Floresta de Camboatá. “Decisão que renova a esperança dos que lutam pela preservação da vida para as futuras gerações através da preservação do meio ambiente!”, afirma. Urbe CaRioca

Projeto de Niemeyer, Casa das Canoas, no Rio, amarga com o abandono

Um dos marcos da arquitetura moderna brasileira, a Casa das Canoas, na Zona Sul do Rio de Janeiro, projetada por Oscar Niemeyer para viver ali com a família, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), está se deteriorando a cada dia. A responsável pela manutenção do imóvel erguido em plena Mata Atlântica, no bairro de São Conrado, fechado há um ano, é a Fundação Oscar Niemeyer. De acordo com a coluna do jornalista Lauro jardim, no “O Globo”, “a  falta de cuidado é perceptível para onde quer que se olhe. A piscina está sem água e com azulejos trincados. O jardim, projetado por Burle Marx, está sendo modificado (onde tinha grama botaram cascalhos). Fora os móveis que foram retirados da casa e infiltrações diversas pelas paredes”, denuncia.   Ícone da arquitetura – Inaugurada em 1951 no sopé da Pedra Bonita, em(Leia mais)

Patrimônio da Humanidade, Cais do Valongo continua abandonado

Apesar do reconhecimento internacional e de ter sido declarado patrimônio cultural mundial há dois anos, o Cais do Valongo, no Porto do Rio, ainda não conta com a infraestrutura acordada com a Unesco para receber, de forma adequada, os visitantes. A exemplo do que já foi dito neste blog pela professora e jurista Sonia Rabello, há um ano, de que, “apesar do espetáculo internacional, o Sítio Arqueológico do Valongo continua irresponsavelmente desprotegido”, destacando a dificuldade em se estabelecer uma verdadeira área de entorno/ambiência caso houvesse a real proteção pelo tombamento, a região ainda amarga com o abandono e a falta de iniciativas do poder público. Nesta semana, a matéria publicada no jornal “O Globo” ratifica a apreensão quanto ao futuro dos projetos relacionados ao espaço, que envolvem prefeitura e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan ). Confiram. Urbe CaRioca Declarado patrimônio mundial há dois(Leia mais)

Hipotético Autódromo do Rio: um mar de irregularidades e oposição por todo lado, de Sonia Rabello

Artigo da professora e jurista Sonia Rabello publicado originalmente no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”.  Leitura imprescindível para compreender mais um erro na política urbana que vem sendo aplicada à Cidade do Rio de Janeiro desde os tempos “Pra Olimpíada”, sistematicamente. “A falta de projeto executivo de construção, de projeto urbanístico para o local e a inexistência de Estudo de Impacto Ambiental somados ao pagamento, ao concessionário, de dezenas de hectares de terras públicas, são os erros substanciais e os escândalos urbanísticos deste projeto-máscara, que é o hipotético Autódromo do Rio. Poderia algum governante, urbanisticamente civilizado, aprovar, em tais condições, este megaprojeto ?”, questiona. Urbe CaRioca Hipotético Autódromo do Rio: um mar de irregularidades, e oposição por todo lado Sonia Rabello O enorme negócio imobiliário que está por trás da construção do hipotético Autódromo do Rio talvez seja a(Leia mais)

Obras de André Luis Mansur

Neste mês de julho, as interessantes e agradáveis obras do jornalista e escritor André Luís Mansur estão em promoção. Três livros por R$ 45. “Marechal Hermes, a História de um bairro”. (a História deste importante bairro do subúrbio carioca) “Tiradentes Carioca” (as relações de Tiradentes com o Rio de Janeiro) “A Praça”. (Seu primeiro romance, que se passa em boa parte na Praça Tiradentes) Contatos pelo Whatasapp 21 999197723.

Museu do Holocausto será mesmo no Pasmado

Museu no Pasmado ganhando forma e mostrando claramente um crime ambiental patrocinado pelo próprio Poder Público! (Por Regina Chiaradia – Presidente da AMAB – Associação de Moradores e Amigos de Botafogo) Foto Alexandre Salem Abaixo, o vídeo feito e cedido gentilmente por João António Vieira com o auxílio de um drone que sobrevoou a região: Posts anteriores sobre o assunto: Morro do Pasmado – Prefeitura insiste em macular a paisagem carioca com obra inadequada Morro do Pasmado – IPHAN protege a paisagem e nega a construção Morro do Pasmado e a Paisagem Maculada – Uma polêmica quase internacional Morro do Pasmado – A paisagem maculada e a opinião de Hildegard Angel Morro do Pasmado – Triste notícia sobre a paisagem carioca  Morro do Pasmado – Prefeito insiste em construir monumento que ofende a paisagem carioca Morro do Pasmado – Indagação sobre o(Leia mais)

“No meio do caminho de um autódromo, há uma floresta” – Entrevista com o professor Haroldo Lima

Em entrevista publicada pelo site “O Eco”, o professor Haroldo Lima, pesquisador do Jardim Botânico, destaca a importância da Floresta do Camboatá e a fala sobre a polêmica construção do novo autódromo no bairro de Deodoro, na Zona Oeste do Rio. Segundo o pesquisador, melhor seria construir essa estrutura em uma área vizinha à Camboatá, e assegura que existem terrenos disponíveis para tanto. “Ela (a Floresta do Camboatá) é como se fosse uma fábrica de sementes que podem proporcionar outras áreas verdes ao município”, afirma. Vale a leitura ! Urbe CaRioca No meio do caminho de um autódromo, há uma  floresta Por Rogério Daflon – Link original A celeuma levantada pela possibilidade de construção do novo autódromo do Rio de Janeiro no bairro de Deodoro, na zona oeste da capital, vai aumentar nos próximos dias. Ambientalistas de um lado tentam mostrar(Leia mais)