Jardim Botânico – Muito barulho…

Parece polêmico e não é. Ou, melhor, depende. A recente notícia de que o Ministro do Meio Ambiente quer entregar à iniciativa privada um prédio situado no Jardim Botânico da Cidade do Rio de Janeiro causou espanto. Não deveria, por motivo simples. A prerrogativa para decidir sobre o uso do solo – inclusive índices construtivos e atividades – é do Município. Assim, as baterias da Associação de Moradores do Jardim Botânico – o bairro – e de outros setores incomodados com a possibilidade, devem apontar para os prefeitos: o atual e o futuro. Pois ainda há tempo para que o ocupante do Palácio da Cidade e sua bancada se mobilizem e deem prosseguimento à ideia. O caso da Floresta da Tijuca foi inverso. A administração federal quis mudar o gabarito de dois andares para o equivalente a cinco, permitir a(Leia mais)

À futura Prefeitura, um depoimento. Ao Urbe CaRioca, uma pausa

Andréa Albuquerque G. Redondo O Prefeito eleito anuncia os primeiros nomes de seu futuro Secretariado, como é usual e devido: tomarão posse daqui a apenas quatro semanas, devido ao adiamento das eleições. Dentre as novidades nas mudanças na estrutura administrativa do Poder Executivo – todos os novos prefeitos o fazem, sem exceção – a grande mídia anuncia a criação de uma Secretaria de Planejamento, passando a Secretaria de Urbanismo a ficar responsável apenas pelo Licenciamento e Fiscalização das obras, particulares, naturalmente. A nova pasta será comandada por Washington Fajardo, arquiteto que presidiu o Instituto Rio Patrimônio da Humanidade – IRPH, título pomposo que o antigo Departamento Geral de Patrimônio Cultural – DGPC recebeu. Antes subordinado à Secretaria Municipal de Cultura, depois alçado à condição de Secretaria Extraordinária de Defesa do Patrimônio Cultural, foi rebaixado pelo mesmo atual futuro prefeito. Em(Leia mais)