O MUSEU DO AMANHÃ CHEGOU À PRAÇA MAUÁ

Clique no link abaixo para saber como tudo se passou desde que seu primo-irmão Guggenheim, pretendente a ocupar o mesmo lugar, foi vetado.
 No post Guggenheim, Cidade da Música e Museu do Amanhã, um Post.zitivo com ressalvas…
Crédito: Blog Panrotas, foto de Carla Lencastre


O artigo é de novembro/2012 e explica, por exemplo, que o Píer Mauá não foi liberado pelo governo federal anteriormente para que a Prefeitura do Rio desse ao espaço outro aproveitamento, com projeto do renomado arquiteto francês Jean Nouvel.
Na postagem citada há referência a texto publicado alguns dias antes informando sobre a incoerência de manter a obra da então Cidade da Música paralisada, motivo para perda de recursos públicos, enquanto se tratava da construção de um novo museu na Zona Portuária, enfim liberada para o governo aliado.
Curiosamente, o mesmo periódico que criticava diuturnamente a obra de grande porte na Barra da Tijuca, abraçou a causa da obra de grande porte na Praça Mauá, não havendo uma crítica sequer sobre custos, prioridades, contratação também de arquiteto estrangeiro renomado, o espanhol Santiago Calatrava. Por isso um dos títulos dizia ‘Dois Pesos e Duas Medidas’.
A explicação está no próprio anúncio/propaganda sobre a inauguração da construção branca: concepção e realização de Prefeitura e Fundação Roberto Marinho – somadas às alianças político-partidárias que calaram possíveis questionamentos como fora feito em relação ao primo-irmão, o natimorto Guggenheim.
Por outro lado, ambos os espaços têm sido elogiadíssimos pela beleza dos projetos arquitetônicos: Cidade da Música – agora das Artes – e o Museu do Amanhã. As críticas recaem sobre os gastos com o primeiro enquanto o Rio de Janeiro tem doze museus fechados (por exemplo, o Museu da Cidade), e a localização do segundo, de difícil acesso (os artigos de 2012 também explicam a razão do local).


Praça Mauá, 19/dezembro/2015
A fotografia de Marconi Andrade divulgada em rede
 social teve 41.670 compartilhamentos em 10 dias. 


Quanto à Praça Mauá, espaço importante resgatado para o Rio e sua população, é incompreensível o projeto deixar de incluir boa arborização, em tempos de sensação térmica por volta dos 45̊C, motivo para muitas queixas, salvo se a intenção tenha sido criar esplanada para grandes eventos, como o “viradão” que, vergonhosamente, deixou um rastro de imundície.

Na imagem abaixo constata-se que em um trecho, entretanto, houve o plantio de algumas espécies.
Crédito: Blog Panrotas, foto de Carla Lencastre

Felizmente ambos foram inaugurados e estão em funcionamento. Mais uma vez, sem entrar no mérito de prioridades para o Rio de Janeiro, e dos processos respectivos – o primeiro altamente conturbado, o segundo estranhamente silencioso – cariocas e visitantes já podem desfrutar de dois equipamentos urbanos importantes.
Fica o registro, portanto, para futuros estudos sobre o crescimento da cidade e a Política Cultural e Urbana no início do Século XXI.


Urbe CaRioca

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