Morro do Pasmado: Manifestação pela proteção do Parque Público

O Mirante do Pasmado precisa de policiamento, apenas. Não de um museu, jamais de uma construção, nunca um obelisco sobre a Enseada de Botafogo. Os que defendem a obra não querem o Museu do Holocausto, mas, visibilidade. Ou, o Museu seria bem-vindo em outro local, adequado à paisagem urbana e natural, dentro da área aedificandi da Cidade, não em um Parque Público conquistado pela sociedade há mais de meio século, classificado como área non-aedificandi. Neste sábado, dia 16 de março, houve um grande ato de protesto, organizado pela Associação de Moradores e Amigos de Botafogo (AMAB), contra a possível e inadequada construção de um Museu do Holocausto no local, escolhido pelo prefeito do Rio para a homenagem, composto por um obelisco com cerca de 20 metros de altura sobre larga base na qual estariam auditório e café/restaurante, além de jardins no seu entorno.(Leia mais)

Não é a primeira vez que querem ocupar o Morro do Pasmado

A imagem acima mostra o projeto de urbanização da área e indica a criação do parque público, todo classificado como área não edificante. No blog Foi um Rio que passou , André Decourt descreve um histórico das tentativas de construção, até mesmo de um hotel, no alto do Morro do Pasmado. As mesmas não foram adiante devido às manifestações contrárias da população, razão pela qual o parque foi mantido por tantas décadas. E agora, mais uma vez, com o apoio do prefeito da Cidade, o Morro do Pasmado corre o risco de ser ocupado, sem ser apenas por um parque, que foi o seu destino. Em tempo, a AMAB – ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DE BOTAFOGO criou um abaixo-assinado para quem quiser se manifestar contrariamente à decisão do alcaide, com foco exclusivo na defesa da paisagem. Já conta com mais de 9 mil assinaturas. Abaixo-assinado(Leia mais)

“Por que o Rio de Janeiro pode perder o título de Patrimônio Mundial ?”, de Rafael Winter Ribeiro

Dando continuidade ao debate sobre a possível e inadequada construção de um Museu do Holocausto no Morro do Pasmado, local escolhido pelo prefeito do Rio para a homenagem, composto por um obelisco com cerca de 20 metros de altura sobre larga base na qual estariam auditório e café/restaurante, além de jardins no seu entorno, publicamos o artigo do geógrafo Rafael Winter Ribeiro. Rafael destaca que, para o ICOMOS, Conselho Internacional de Monumentos e Sítios, órgão que assessora a UNESCO, além do alto impacto provável desta intervenção, as medidas tomadas para liberação da obra chamam atenção. “São agravantes o fato de estudo técnico de impacto ao patrimônio mundial não ter sido realizado, apesar das constantes solicitações do ICOMOS-Brasil, além de a população em momento algum ter sido ouvida sobre o assunto”, afirma. Leitura essencial para o entendimento do caso. Urbe CaRioca Por que o Rio de Janeiro(Leia mais)

Comentários na mídia e nas redes sociais sobre o Museu do Holocausto

Conforme já foi ratificado em posts anteriores, este blog é favorável a que a cidade receba a construção de um Museu do Holocausto. Entretanto, mantém a opinião de que o Morro do Pasmado, local escolhido pelo prefeito do Rio para a homenagem, é completamente inadequado. Dando continuidade ao debate sobre a questão, reproduzimos abaixo algumas opiniões publicadas na mídia impressa e nas redes sociais, nos últimos dias, sobre o Museu do Holocausto. Urbe CaRioca Na mídia: (Clique sobre a imagem para ampliar) Nas redes sociais: Eduardo Kozlowski: “Pra que mais um museu, pessoal?” Pra nada não … Cultura pra quê?” Sandra Dantas: “Então podemos entregar as praças e ruas para a iniciativa privada, já que toda a cidade está mal cuidada por esse negligente prefeito ? O certo não seria cobrar a conservação do patrimônio público ? O parque não é do(Leia mais)

SIM AO MUSEU DO HOLOCAUSTO, NÃO NO MORRO DO PASMADO

  Este blog é favorável a que a cidade receba a construção de um Museu do Holocausto, ao tempo que mantém a opinião de que o local escolhido pelo Prefeito do Rio para a homenagem é completamente inadequado: O Morro do Pasmado, local que já foi ocupado por uma favela e hoje abriga um parque e um mirante, de onde se desfrutam as mais belas paisagens cariocas (v. links para os demais artigos sobre o assunto no final desta postagem). Conforme noticiado pela grande imprensa, começaram as providências para o início das obras, inclusive com a marcação das árvores que serão cortadas. A AMAB – ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DE BOTAFOGO, que tem a mesma visão, criou um abaixo-assinado para quem quiser se manifestar contrariamente à decisão do alcaide, com foco exclusivo na defesa da paisagem. A seguir, o texto e(Leia mais)

Sobre o Congresso Mundial de Arquitetos em 2020

Post.Zitivo Após a paisagem carioca ser motivo de divulgação de nossas belezas naturais mundo afora, agora um importante conjunto de construções da Cidade do Rio de Janeiro, erguidas ao longo de sua História, leva também o nome da Cidade Maravilhosa a receber mais um título e o reconhecimento internacional. Parabéns aos que se empenharam, mais uma vez, em valorizar o que temos de melhor no Rio e na Arquitetura brasileira. A notícia abaixo foi divulgada ontem no site da Prefeitura do Rio de Janeiro. Urbe CaRioca Crivella assina acordo de cooperação para Congresso Mundial de Arquitetos 18/02/2019 O prefeito Marcelo Crivella assinou, nesta segunda-feira (18/02), um acordo de cooperação entre a Prefeitura e o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) para a realização da programação relativa ao Congresso Mundial de Arquitetos, que a cidade vai receber em julho do ano(Leia mais)

Mesmo sem chuva forte, árvores continuam a cair

Este blog recebeu os registros de uma árvore enorme que caiu na Rua Dias Ferreira, no Leblon, na Zona Sul do Rio, na manhã desta quarta-feira, dia 13 de fevereiro, entre 9h e 9h30, mesmo sem ter ocorrido o vendaval previsto, mas apenas pancadas de chuvas moderadas. Isso mostra que as árvores muito antigas estão sujeitas a cair por esta fragilidade, ainda que fora de situações de alto risco provocadas pelas mudanças do clima. Sugerimos à Prefeitura providenciar vistorias detalhadas, com urgência, através da Fundação Parques e Jardins, para detectar e isolar áreas onde necessário, e evitar novas tragédias.  

Rio: chuvas, árvores, enchentes, desabamentos, mortes e a desobediência ao Plano Diretor da Cidade, por Sonia Rabello

No artigo publicado no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, a professora e advogada Sonia Rabello destaca que o temporal que caiu no Rio nesta quarta-feira, dia 6 de fevereiro, ressalta aspectos da administração pública da Cidade e a sua falta de resiliência às tempestades. “Árvores e postes caíram, pessoas morreram, mais um pedaço da Ciclovia Tim Maia desmoronou. Em que gaveta anda o Plano de Arborização ainda sem um replantio de árvores adequadas aos seus logradouros?”, questiona. Urbe CaRioca Rio: chuvas, árvores, enchentes, desabamentos, mortes e a desobediência ao Plano Diretor da Cidade, por Sonia Rabello A temporal que caiu no Rio na última madrugada ressalta alguns aspectos da administração pública da Cidade e a sua falta de resiliência às tempestades. A conferir: As árvores. Um número assustador de árvores caíram. Cento e setenta (170) segundo a(Leia mais)

COMO REDUZIR A VIOLÊNCIA NO LEBLON, by Reclamilda

CrôniCaRioca Caros amigos, Oi, quem vos escreve é Reclamilda. Estava com saudades de bater um papo com vocês. Andei silenciosa, sei, quase escondida, pensativa… Aparecia de vez em quando só para trocar ideias com minhas melhores amigas, Elogilda e Ana Lisa, e tentar compreender esse estranho 2018 que passou. Nunca vi tanta gente brigar por causa de política e campanha eleitoral. Em uma família conhecida, no almoço de domingo a tiazinha se referiu ao “movimento de 1964” (Tofolli pode, eu posso) como Revolução – na sua época dizia-se assim. A sobrinha gritou: “Revolução, não! Golpe, Golpe!” E completou dizendo que a tia idosa era da KKK. A doce velhinha não entendeu nada, ainda bem. Meio surda, recém-chegada às redes sociais, emojis e abreviaturas, pensou que a sobrinha a achasse muito alegre e risonha. KKK! Adorou! Quanta bobagem! Elogilda, Analisa e eu pensamos de modos diferentes e(Leia mais)

ORAÇÃO DO BRASILEIRO SOBREVIVENTE DE 2018, de Hugo Hamann

…E QUE 2019 SEJA LEVE! Caros leitores, Mais um ano se encerra, o sétimo desde a criação deste espaço urbano-carioca. Agradecemos pela companhia, prestígio, artigos de amigos colaboradores e de colaboradores que já são amigos. Esperamos continuar juntos em 2019, quem sabe com o Rio de Janeiro e o Brasil mais humanos. Para ilustrar nossa mensagem de fim-de-ano, escolhemos a imagem abaixo, uma árvore Pau-Brasil plantada no dia 22 de abril de 2000 por mim e minha família, época em que o Brasil completava 500 anos, a inflação do período Sarney e das temíveis maquininhas de supermercado não mais existia, e o coração do brasileiro se enchia de esperanças. A árvore cresceu, o Brasil cresceu e encolheu, quanta coisa aconteceu… Mas, aos ainda sobreviventes, em especial os fluminenses com seu Estado esfacelado, os cariocas de uma cidade ex-olímpica abandonada, e(Leia mais)

Os Cinemas de Rua e o Calendário da Prefeitura

Calendário 2019 do AGCRJ contempla cinemas de rua do Rio de Janeiro* “Pelo quinto ano consecutivo o Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro publica o seu já tradicional calendário que, em 2019, contemplará os cinemas da Cidade do Rio de Janeiro. Trazendo fotografias, programas e plantas das fachadas, a cada mês um antigo cinema será retratado, buscando rememorar esse antigo costume carioca, eternizado nas fotos do acervo. Num panorama de sustentabilidade, este ano nosso calendário é unicamente online. Para baixar em seu computador ou imprimi-lo, clique aqui. *Fonte: Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Nota do Blog: Como bem sabe o carioca, cinemas de rua no Rio de Janeiro são espécies em extinção. Este blog defendeu a permanência do Cinema Leblon com as suas características originais, e algumas alterações compatíveis com o que era um bem tombado desde 2001 de(Leia mais)

A ocupação do espaço comum e menos calçada para todos …

01 de novembro de 2018 – Divulgado por Joaquim Ferreira Dos Santos Assunto: A ocupação do espaço comum e menos calçada para todos … Registro feito na Rua Pirajá, 174, em Ipanema, na Zona Sul do Rio, e publicado nas redes sociais nesta semana. Será esta mais uma calçada que começamos a perder ? Existe licença de obras? Que setor público autorizou? Tudo indica que, mais uma vez, o espaço público ‘urbano-carioca’ será utilizado indevida e irregularmente, pois a estrutura por si demonstra que a área será fechada, o que não é permitido. Salvo se as normas edilícias houverem mudado recentemente (para pior), o que é pouco provável. Com a palavra, a Prefeitura. Urbe CaRioca