Membro do Grupo S.O.S. Patrimônio do Facebook, estudante de Arquitetura e pesquisador, o autor é apaixonado pela história do Rio de Janeiro. A partir da pergunta fez a si, e o intrigou – “Como o governo permite levantar um conjunto Minha Casa Minha Vida sem fazer estudo prévio do terreno com a presença de arqueólogos para desenterrar resquícios daquele patrimônio?” – publicou naquela rede social artigo sobre a região conhecida como Fazenda Botafogo, cuja antiga sede – hoje abrangida pelo bairro de Costa Barros, Zona Norte – foi demolida há alguns anos. Segundo o autor, o passado colonial nos escapa e deforma as interpretações da cidade “Maravilhosa”, pois estes arredores – hoje desvalorizados como “subúrbios” – estavam ligados à economia da cana de açúcar, do ouro e do café eram a ligação entre o antigo município das Cortes cariocas, a(Leia mais)
Mês: março 2016
DESOCUPAÇÃO DO JARDIM BOTÂNICO – NOVOS CAPÍTULOS
Lago das Vitórias-Régias no Jardim Botânico do Rio de JaneiroFoto obtida na internet Às vésperas da Semana Santa a polêmica sobre a desocupação dos terrenos que pertencem à União e fazem parte do Jardim Botânico do Rio de Janeiro voltou às páginas e, literalmente, às ruas e ao próprio Jardim Botânico criado pelo então Príncipe Regente, futuro rei D. João VI, em 1808, mal a Corte Portuguesa havia chegado a terras brasileiras. Na última quarta-feira, dia 23/03, a grande imprensa (O Globo) noticiou que a União registrara as terras e preparava a retirada de famílias. Não seria a primeira tentativa dentro de uma disputa que dura duas décadas. Em 2013 o tema esteve nas páginas jornalísticas e na TV, em meio a grandes discussões. Na época comentamos neste blog em PATRIMÔNIO DO RIO: DECISÕES ALÉM DA COMPETÊNCIA e em JARDIM(Leia mais)
VELÓDROMO? SÓ NOS JOGOS OLÍMPICOS.
Ciclistas no Velódromo do Rio de Janeiro, construído para os Jogos Pan-Americanos 2007 Não haverá evento-teste de ciclismo ‘indoor’ para as Olimpíadas de 2016, na Cidade do Rio de Janeiro. É o que diz a notícia divulgada pelo jornal O Globo de hoje. Era pedra cantada já há alguns meses, quando o atraso nas obras fora anunciado, inclusive com a troca da empresa responsável pela construção. Estrutura complexa e cara, o atraso faz lembrar a incompreensível demolição do Velódromo do Rio, construído para os Jogos Pan-Americanos 2007, bem próximo ao local do velódromo novo, em fase de conclusão, este que substituiu aquele construído com recursos públicos e destruído em meio a uma polêmica: os defensores da demolição alegavam que duas pilastras atrapalhariam a visão dos juízes, pilastras que, no entanto, não atrapalharam os juízes do PAN; outros entendiam que o(Leia mais)
PASSEIO PÚBLICO – REPERCUSSÃO DAS NOTÍCIAS, E OUTROS LOCAIS
Prefeitura cuidando do passeio depois das reclamações e reportagens na grande imprensa e nas redes sociais. Cerca de 20 garis retiram mato e cinco Guardas Municipais conversam na cabine. Na rua ao fundo vê-se uma patrulha da PM estacionada. Fotos: Mário Rodrigues, do Grupo S.O.S. Patrimônio PASSEIO PÚBLICO – DE OÁSIS A TERRA DE NINGUÉM foi publicado aqui há dois dias, após a notícia divulgada pelo jornal O Globo no último domingo dando conta do abandono em que se encontrava o Passeio Público, Centro do Rio de Janeiro, um dos símbolos da cidade que naquele dia estava também tomado por usuários de drogas. Ontem, 22/03/2016, a Prefeitura já cuidava daquele importante espaço público, como mostram as fotografias de Mário Rodrigues, membro do Grupo S.O.S. Patrimônio – criado na rede social Facebook– também divulgadas naquela mídia. É importante lembrar que dos debates(Leia mais)
PASSEIO PÚBLICO – DE OÁSIS A TERRA DE NINGUÉM
Andréa Redondo Moradores de rua se banham e estendem roupas às margens do lago artificial: água está imunda, e local deixou de ser frequentado por famílias.Foto: Márcia Foletto / Agência O GloboReproduzido por este blog de reportagem publicada em 20/03/2016. A reportagem de domingo correu pelas redes sociais. A foto do O Globo mostrando consumidores de drogas no Passeio Público – Centro do Rio de Janeiro – foi compartilhada à exaustão. Abaixo, trecho da matéria jornalística que conta com depoimento de Marconi Andrade, do grupo S.O.S. Patrimônio, criado na rede Facebook com o objetivo de defender os bens culturais em risco: Até mesmo uma distração simples, como contemplar a beleza do Chafariz do Mestre Valentim, ficou no passado: o tanque está sempre vazio, e suas bordas foram transformadas em varais. Os bancos viraram camas, e o gramado não vê um cortador(Leia mais)
O MÊS NO URBE CARIOCA – FEVEREIRO 2016
O primeiro personagem do mês de FEVEREIROno blog foi o Lobo Mau! A figura que engana a pobre Chapeuzinho Vermelho foi inspiração para a paródia EU SOU O PEU DO MAL! – postagem recordista de acessos, superada apenas pelo DESMATAMENTO NA FLORESTA DA TIJUCA. A imobilidade urbana e as prioridades equivocadas estão analisadas em dois artigos de Atilio Flegner, a quem agradecemos a autorização para reproduzi-los. Da mesma forma agradecemos a Sonia Rabello, pelas valiosas explicações em relação à MARINA DA GLÓRIA, originalmente publicadas em seu site A Sociedade em Busca do seu Direito. O HOTEL NACIONAL voltou ao blog, assim como as VARANDAS que estão em vias de serem fechadas para sempre, embora nascidas com a condição de permanecerem abertas. E o RIOcontinua À VENDA, como informado nas duas últimas postagens do mês. Boa leitura. Urbe CaRioca FEVEREIRO(Leia mais)
NOTAS – METRÔ x VLT, HOTEL GLÓRIA, PAINEIRAS, ESTÁDIO DE REMO E CLUBE FLAMENGO
Nos últimos dias o noticiário nacional ofuscou alguns assuntos urbano-cariocas. Ainda assim, o evento-teste no Campo de Golfe dito olímpico, por exemplo, foi divulgado no jornal O Globo, com foco fora do gramado, e neste blog em O CAMPO DE GOLFE NASCEU. O PARQUE ECOLÓGICO MORREU –e a palavra do perito, em tempos de “TUDO É PRA OLIMPÍADA“. Comentários sobre outros temas – conforme título desta postagem – que foram objeto de reportagens durante a primeira semana de março estão nas notas abaixo. Boa leitura. Urbe CaRioca Hotel Glória, Rio de JaneiroFoto: Marconi Andrade, 29/02/2016 Hotel Glória, Rio de JaneiroFoto: Marconi Andrade, 29/02/2016 Metrô do Rio de Janeiro – Depois de muitas incertezas sobre a Estação Gávea, as últimas declarações do Governo Estadual deram conta de que aquela prevista para ser construída em dois níveis, dos quais um foi adiado, não(Leia mais)
O CAMPO DE GOLFE NASCEU. O PARQUE ECOLÓGICO MORREU.
E A PALAVRA DO PERITO, EM TEMPOS DE “TUDO É PRA OLIMPÍADA“ Em 2005. O Campo de Golfe dito Olímpico – a moeda de muitas faces – foi palco de um evento-teste ontem. A notícia estampada no Caderno de Esportes do jornal O Globo de hoje informa que “o trânsito de pessoas sobre a restinga e outras áreas proibidas ocorreu durante toda a disputa”. O título – nos entenderá o jornalista se tiver acompanhado o caso no Campo de Golfe desde o início – beira o ridículo: ‘Favor pisar apenas na área permitida’, reportagem para a qual não encontramos o link respectivo. Outra notícia está no Jornal Folha de São Paulo: ‘Sem astros e público, evento-teste de golfe estreia campo da Rio-2016’. Mais completa, faz uma retrospectiva sobre as polêmicas que envolveram a obra, e não comenta os passos dados fora do(Leia mais)
BARCELONA NÃO É AQUI, de Julia Michaels
Um guarda-chuva urbano-cariocaFoto: Urbe CaRioca O artigo, publicado ontem no jornal O Globo, é uma ótima reflexão sobre o que pode ter movido o desejo de que o Rio de Janeiro sediasse os Jogos Olímpicos perante a realidade da cidade, seus inúmeros problemas, muitos para os quais a realização do grande evento foi apresentada como passe para a solução definitiva: por exemplo, despoluir a Baía de Guanabara, a Lagoa Rodrigo de Freitas, e as lagoas da Baixada de Jacarepaguá – o que não ocorrerá. Infelizmente, quanto aos avanços prometidos em função das Olimpíadas, o papel de presente foi melhor do que o produto embalado, a nossa cidade, onde, não obstante eventuais melhorias, houve também prejuízos, e há muito ainda a ser feito e aperfeiçoado, independentemente desse ou de qualquer outro evento. Boa leitura. Urbe CaRioca Site Curiosidade Nota 10 BARCELONA(Leia mais)
O BLOG FAZ UMA PAUSA
O blog Urbe CaRioca faz uma pausa para poder acompanhar os acontecimentos nacionais. O que interessa ao Brasil interessa à urbe carioca. Em breve, novas postagens. Assuntos na pauta: Metrô do Rio de Janeiro, Hotel Glória, e o Campo de Golfe dito Olímpico – a moeda de muitas faces.Enquanto isso, há muito o que explorar no blog. Por exemplo, o que aconteceu em Novembro, Dezembro e Janeiro passados. Boa leitura. www.urbecarioca.blogspot.com.br Urbe CaRioca
HOTÉIS – BENESSES URBANÍSTICAS E TRIBUTÁRIAS SERÃO RENOVADAS
…a mesma Prefeitura praticamente autorizou a demolição do Hotel Glória. Foto de leitor publicada na coluna Gente Boa do jornal O Globo em 20/11/2015HOTÉIS “PRA OLIMPÍADA” – SEM SURPRESAS Evidentemente a Prefeitura não poderia mandar demolir os hotéis e congêneres beneficiados pelas leis que ficaram conhecidas por PACOTE OLÍMPICO 1 caso as construções não obtivessem habite-se até 31/12/2015. Tampouco poderia cobrar todos os impostos e taxas que foram dispensados à custa do contribuinte e da cidade. Evidentemente existia o risco de que muitas dessas obras não ficassem prontas até dezembro de 2015, conforme exigido na bondosa lei. Por isso não é surpresa que estejam na ordem do dia na Câmara de Vereadores um projeto de lei complementar e um projeto de lei que resolverão qualquer situação constrangedora porventura decorrente da aplicação da fria letra da lei aprovada especialmente para o setor(Leia mais)