…E QUE 2019 SEJA LEVE! Caros leitores, Mais um ano se encerra, o sétimo desde a criação deste espaço urbano-carioca. Agradecemos pela companhia, prestígio, artigos de amigos colaboradores e de colaboradores que já são amigos. Esperamos continuar juntos em 2019, quem sabe com o Rio de Janeiro e o Brasil mais humanos. Para ilustrar nossa mensagem de fim-de-ano, escolhemos a imagem abaixo, uma árvore Pau-Brasil plantada no dia 22 de abril de 2000 por mim e minha família, época em que o Brasil completava 500 anos, a inflação do período Sarney e das temíveis maquininhas de supermercado não mais existia, e o coração do brasileiro se enchia de esperanças. A árvore cresceu, o Brasil cresceu e encolheu, quanta coisa aconteceu… Mas, aos ainda sobreviventes, em especial os fluminenses com seu Estado esfacelado, os cariocas de uma cidade ex-olímpica abandonada, e(Leia mais)
Ano: 2018
Os Cinemas de Rua e o Calendário da Prefeitura
Calendário 2019 do AGCRJ contempla cinemas de rua do Rio de Janeiro* “Pelo quinto ano consecutivo o Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro publica o seu já tradicional calendário que, em 2019, contemplará os cinemas da Cidade do Rio de Janeiro. Trazendo fotografias, programas e plantas das fachadas, a cada mês um antigo cinema será retratado, buscando rememorar esse antigo costume carioca, eternizado nas fotos do acervo. Num panorama de sustentabilidade, este ano nosso calendário é unicamente online. Para baixar em seu computador ou imprimi-lo, clique aqui. *Fonte: Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Nota do Blog: Como bem sabe o carioca, cinemas de rua no Rio de Janeiro são espécies em extinção. Este blog defendeu a permanência do Cinema Leblon com as suas características originais, e algumas alterações compatíveis com o que era um bem tombado desde 2001 de(Leia mais)
Pela preservação da Floresta do Camboatá
A possível construção de um autódromo na Floresta do Camboatá, na Zona Oeste do Rio, em uma importante área de Mata Atlântica, é questionada por vários segmentos da sociedade. Conforme dito anteriormente neste blog , o imbróglio reflete, de forma repetida, a incoerência dos gestores públicos que, após demolirem, sob protestos, o Autódromo Nelson Piquet, em Jacarepaguá, e mesmo tendo outras áreas públicas sem uso na cidade, já correm “a passos acelerados” para a construção do novo autódromo no bairro de Deodoro, em uma região onde ambientalistas defendem a construção do Parque Natural Municipal de Camboatá. Abaixo, a mensagem divulgada nas redes sociais que pede a preservação da Floresta de Camboatá. Urbe CaRioca Pela preservação da Floresta do Camboatá. Que o autódromo seja em outro lugar! A Cidade do Rio de Janeiro é mundialmente conhecida como uma das mais belas do mundo. A combinação de mar, montanhas,(Leia mais)
Câmara de Vereadores aprova novo Código de Obras do Rio
Na noite desta terça-feira, dia 18 de dezembro, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro concluiu a votação o Código de Obras e Edificações Simplificado do Município – COES. O projeto foi votado (e aprovado) com mais de 40 emendas sendo apresentadas aos vereadores minutos antes do início da votação. Tudo sem que houvesse tempo para a análise. Conforme dito em nosso post “Um `novo Código moderno e simplificado para a Cidade do Rio de Janeiro´”, com a correria das festas de fim de ano e confraternizações, as Casas Parlamentares aproveitam o período e “aceleram” a aprovação de importantes leis urbanísticas, deixando as discussões de lado. Confira como foi a sessão extraordinária sobre o Projeto de Lei Complementar nº 43/2017 . Em breve, os nossos comentários. Urbe CaRioca Câmara Municipal aprova novo Código de Obras do Rio Fonte: Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro O Código de(Leia mais)
Um ¨novo Código moderno e simplificado para a Cidade do Rio de Janeiro¨
Natal e Ano Novo, época de árvores iluminadas, Papai Noel, renovar esperanças e, o mais importante, tempo relembrar o nascimento do Salvador. Na Cidade do Rio de Janeiro, é também período em que são aprovadas leis urbanísticas importantes, enquanto o cidadão está às voltas com presentes e confraternizações. O Código de Obras e Edificações Simplificado do Município do Rio de Janeiro – COES está em vias de ser sacramentado. Os excelentíssimos vereadores aprovaram o Projeto de Lei Complementar nº 43/2017 em primeira votação. Nesta semana poderá ser liberado para a sanção do Prefeito. (Leia mais em “Véspera de Natal, véspera de leis urbanísticas polêmicas”) O prefeito Marcelo Crivella pretende modificar as regras do Código de Obras, o que, aliás, estava nos planos do seu antecessor. Aquela e as demais leis urbanísticas então enviadas à Câmara de Vereadores durante a longa gestão de oito anos, não tramitaram.(Leia mais)
Véspera de Natal, véspera de leis urbanísticas polêmicas
Assim foi no caso do famigerado Campo de Golfe dito Olímpico, construído sobre Parque Municipal Ecológico Marapendi, baseado em mudanças nas leis então vigentes, aprovadas sorrateiramente na virada do ano de 2012 para 2013, nada mais do que pano de fundo para um grande negócio imobiliário. Agora, é a vez do Código de Obras do Município do Rio de Janeiro, analisado e detalhado por este Urbe Carioca no post “Proposta de Código de Obras para o Rio – A Trilogia”. Entre os muitos aspectos questionáveis, listamos quinze itens de análise sobre o projeto em questão. Confira aqui. De forma semelhante aos lançamentos imobiliários de”microapartamentos” do mercado paulista, o prefeito Marcelo Crivella quer modificar, no Rio de Janeiro, as regras do Código de Obras, e viabilizar a construção de prédios com imóveis de 35 m², em média, no caso de até 12(Leia mais)
Futuro sem tecnologia, de Hugo Costa
Neste artigo, o geógrafo Hugo Costa, mais uma vez, trata da questão da desigualdade do território carioca. Desta vez, destaca o atraso tecnológico imposto indiretamente pela Prefeitura do Rio aos subúrbios cariocas. “Estamos em um mercado moderno no qual as redes de telecomunicações se tornam um ativo estimulante de desenvolvimento, mas graças à transferência de responsabilidade da gestão do espaço público, tornaram-se apenas mais um mecanismo de manutenção da desigualdade geográfica carioca”, afirma. Boa leitura Urbe CaRioca FUTURO SEM TECNOLOGIA Hugo Costa Anos 90: A Cidade do Rio de Janeiro conhece projetos de urbanismo nomeados como “Rio Cidade”, e um dos principais passos foi a retirada das fiações das concessionárias de energia e de telecomunicações dos postes para os dutos subterrâneos. Neste período, o mercado de telecomunicações era outro. Os primeiros projetos do Rio Cidade construíram 16 km de dutos para(Leia mais)
A ameaça de um novo autódromo continua
Em continuidade ao post “Hoje o Rio está carente de tudo, menos de um Autódromo”, temos a matéria publicada no Jornal do Brasil em que destaca-se que a possível construção de um autódromo na Floresta do Camboatá, na Zona Oeste do Rio, em uma importante área de Mata Atlântica, questionada por vários segmentos da sociedade. Conforme citado anteriormente, o imbróglio reflete, de forma repetida, a incoerência dos gestores públicos que, após demolirem, sob protestos, o Autódromo Nelson Piquet, em Jacarepaguá, e mesmo tendo outras áreas públicas sem uso na cidade, já correm “a passos acelerados” para a construção do novo autódromo no bairro de Deodoro, em uma região onde ambientalistas defendem a construção do Parque Natural Municipal de Camboatá. A infraestrutura de um autódromo no local poderia trazer um imenso impacto para a floresta de Deodoro, ainda que parte dela seja preservada, uma vez que o lugar é o(Leia mais)
A História a um clique
O Instituto Rio Patrimônio da Humanidade publicou no site www.data.rio, a aplicação GIS “Patrimônio Cultural Carioca” que, além de apresentar uma breve história da proteção do patrimônio na Cidade do Rio de Janeiro e diversificado conteúdo sobre o trabalho desenvolvido pelo IRPH, também traz mapas georreferenciados (em GIS) e interativos que permitem consultar, aplicar filtros entre outras ferramentas de análise e pesquisa espacial sobre todo o acervo de Bens Tombados nas três esferas e governo, além de todas as áreas de proteção cultural, tais como as APACs, e seus Bens Preservados. Com isso, a consulta poderá ser feita na hora, pelo celular, se determinado terreno é tombado, poderá virar um prédio gigante ou pertence a uma Área de Proteção Ambiental. A ferramenta pode ser acessada clicando aqui. Fonte: Prefeitura do Rio de Janeiro
Cais do Valongo receberá quase R$ 2 milhões dos EUA
No Dia da Consciência Negra, uma ótimo notícia. O Cais do Valongo, Patrimônio Mundial da Humanidade, na Zona Portuária do Rio, receberá US$ 500 mil (quase R$ 2 milhões) em recursos do governo dos Estados Unidos. O monumento, reconhecido em julho de 2017 pela Unesco como o maior porto de africanos escravizados nas Américas, passará por obras de melhorias para que possa receber turistas nacionais e estrangeiros. Vejam mais detalhes na matéria publicado no jornal “O Globo”. Urbe CaRioca EUA vão doar quase R$ 2 milhões para melhorias no Cais do Valongo Natália Boere O Globo – 20.11.2018 RIO – Uma boa notícia neste Dia da Consciência Negra: o governo americano, por meio do Fundo dos Embaixadores dos Estados Unidos para a Preservação Cultural, repassará US$ 500 mil (cerca de R$ 2 milhões) para a conservação do sítio arqueológico do Cais do Valongo,(Leia mais)
Hoje o Rio está carente de tudo, menos de um Autódromo
Mais uma vez, a incoerência dos gestores públicos bate à porta. Para os Jogos Pan-americanos de 2007, o Autódromo Nelson Piquet, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, passou por intervenções para dar lugar ao Complexo Esportivo Cidade dos Esportes, e teve sua pista reduzida. No ano seguinte, foi anunciada oficialmente a sua demolição sob a justificativa de abrigar instalações para os Jogos Olímpicos de 2016, o chamado Parque Olímpico. Mesmo tendo outras áreas públicas sem uso na cidade. Em 2012, o autódromo foi demolido por completo e fechado após 35 anos de existência. Na época, a Prefeitura operava na região sob a chamada “parceria público-privada”, na qual para pagar a construção das instalações daria 75% de toda a área pública do Autódromo às empresas privadas responsáveis pelas obras. Mais de 1 milhão de m2 dados em pagamento ao consórcio(Leia mais)