Na volta às aulas, os pais costumam descartar cadernos antigos, a maioria com páginas que não foram utilizadas no ano anterior. Mas as folhas podem ser reencadernadas para compor o material escolar de estudantes carentes. É o que faz o projeto Páginas em Branco que acaba de ser lançado no Rio de Janeiro e conta com a ajuda da população. Quem quiser colaborar, pode doar as folhas em um dos 16 pontos de coleta localizados na Barra, Lagoa, Maracanã, Tijuca, Ilha do Governador, Niterói e São Gonçalo. Todo papel recolhido será transformado em novos cadernos e doado para as instituições Obra do Berço e Casa Ronald McDonald, que atendem crianças e jovens cujas famílias não têm condições de arcar com o material escolar. Coordenadora do Páginas em Branco, Sheila Perez, assinala o caráter educativo da iniciativa pois, além de despertar(Leia mais)
Mês: março 2018
Associação de Moradores do Jardim Botânico contra a desordem no Parque Lage, de Vinícius Monte Custódio
Em 1957, o Parque Lage foi tombado pelo IPHAN e, em 1976, foi adquirido pela União mediante desapropriação. Pelo Dec. Federal s/n de 25/04/1991, a União autorizou a cessão de uso gratuito do bem ao Estado do Rio de Janeiro pelo prazo de dez anos, prazo prorrogado por sucessivos atos administrativos do Governo Federal, para ser utilizado como sede da Escola de Artes Visuais – EAV da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro. Apesar de os atos autorizativos explicitamente vincularem a utilização do imóvel pelo cessionário à finalidade de educação e expressão artísticas, ele vem sendo empregado em diversos eventos sociais alheios ao escopo institucional da EAV — tais como festas de aniversário, casamento e formatura, festivais de música, eventos corporativos etc. — como forma de arrecadar receitas para a manutenção do espaço. Todavia, conforme a Lei(Leia mais)
Artigo: NÃO HÁ LUGAR PARA JOGADAS, de Sérgio Magalhães
O arquiteto, que foi Secretário Municipal de Habitação na Cidade do Rio de Janeiro e Presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil, traça um panorama sobre o quadro de violência que vivemos no país, questiona o papel do Estado – sua ausência, presença excessiva, e delegações indevidas – e aponta como tais desequilíbrios se refletem no planejamento do território e das cidades. Em suas palavras, o “germe da violência urbana de hoje está no modo como a questão urbana foi tratada desde meados do século passado. O país errou muito”. O artigo reproduzido abaixo foi publicado no jornal O Globo no último sábado, dia 24/03/2018. Vale a reflexão. Boa leitura. Urbe CaRioca Não há lugar para jogadas Sérgio Ferraz Magalhães Importante germe da violência de hoje está no modo como a questão urbana foi tratada desde meados do século(Leia mais)
Uso e Ocupação do Solo Carioca – A proposta da Prefeitura
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 57/2018 EMENTA:INSTITUI A LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. Autor(es): PODER EXECUTIVO A CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO DECRETA: Título I Dos Elementos estruturadores do Território Capítulo I Das Disposições Iniciais Art. 1º Esta Lei Complementar disciplina o uso e a ocupação do solo no território Municipal, conforme estabelecido nos artigos 44 e 45 da Lei Complementar nº 111, de 1º de fevereiro de 2011, Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Sustentável do Município do Rio de Janeiro. § 1º As legislações específicas de uso e ocupação do solo que vierem a ser aprovadas após a entrada em vigor desta Lei Complementar deverão estar em conformidade com suas diretrizes e conceitos, de modo a evitar a fragmentação da estrutura legal urbanística da Cidade. § 2° O território municipal(Leia mais)
O maltratado Reservatório do França – Santa Teresa
19 de março de 2018 – Divulgado por Roberto Anderson Assunto: O maltratado Reservatório do França – Santa Teresa
LEIS URBANÍSTICAS PARA O RIO DE JANEIRO – AS PROPOSTAS DO PREFEITO CRIVELLA
A administração anterior anunciou que substituiria as leis urbanísticas vigentes na Cidade do Rio de Janeiro, e enviou os respectivos Projetos de Lei Complementar à Câmara de Vereadores em 2013. Em tese, seria cumprido o determinado pelo Plano Diretor de 2011, que, tal como o Plano Diretor de 1992, renomeou os códigos de parcelamento do solo, uso e ocupação do solo, edificações, meio ambiente, e fiscalização. Mais uma vez nada aconteceu, e o conhecido Regulamento de Zoneamento aprovado pelo Decreto nº 322/76 continua firme e forte em sua trajetória, não obstante as muitas leis específicas supervenientes, como, por exemplo, os Projetos de Estruturação Urbana – PEUs – já rebatizados de “Planos”, em 2011. O assunto foi comentado aqui em PACOTE DE NOVAS – OU VELHAS? – LEIS URBANÍSTICAS: COM OS VEREADORES (28/06/2013). Enquanto essas leis, que poderíamos chamar de estruturantes(Leia mais)
Abandono do monumento ao Almirante Tamandaré
14 de março de 2018 – Divulgado por Marconi Andrade no grupo SOS Patrimônio Assunto: Abandono do monumento ao Almirante Tamandaré na praia de Botafogo “Vejam o abandono do monumento ao Almirante Tamandaré, na Praia de Botafogo. Sabemos que a Prefeitura não está fazendo manutenção em nenhum monumento da Cidade, mas esse a Marinha sempre ajudou na manutenção. Esta árvore no pedestal é um absurdo!”
Informativo – Gestão pública do Rio de Janeiro continua o massacre contra o servidor municipal
UtilitáRio É o que se depreende da notícia que circula na grande mídia: Recursos de trânsito não vão mais ser analisados por servidores aposentados (Jornal Extra, 13/03/2018). Além de reduzir os proventos dos servidores aposentados – v. post Informativo – Servidores reúnem-se em defesa do serviço público municipal e contra a Reforma da Previdência do Prefeito – a administração atual mais uma vez dá provas de que desvaloriza o serviço público, ao descartar ex-funcionários de carreira dos quais se exige boa reputação e ficha funcional ilibada, abrindo espaço para desconhecidos que ocuparão as posições de responsabilidade nas Juntas Especiais Administrativas de Recursos de Infrações (Jari’s) — o órgão responsável por julgar os recursos de multas de trânsito. Vale repetir: ‘O que se relaciona ao servidor público do Município do Rio de Janeiro interessa à cidade, ou seja, a toda a(Leia mais)
Informativo – Servidores reúnem-se em defesa do serviço público municipal e contra a Reforma da Previdência do Prefeito
UtilitáRio O que se relaciona ao servidor público do Município do Rio de Janeiro interessa à cidade, ou seja, a toda a população, residente e flutuante, e aos visitantes. Urbe CaRioca “O Carnaval carioca e os problemas ocorridos após as chuvas dos últimos dias, deixaram evidente o descontentamento da população com o governo Crivella. Muitos dizem que a cidade está desgovernada, que o prefeito desaparece, viaja demais, que não tem um projeto de “gestão” para o Rio de Janeiro. Mas a prefeitura tem um projeto, que entre outras medidas ataca o serviço público. Por isso o caos na saúde, a falta de vagas na educação infantil, a ausência de investimentos em políticas públicas, o corte de direitos do funcionalismo, a mudança no calendário de pagamento, a imposição de um plano de saúde precário e com co-participação. A prefeitura reajustou suas(Leia mais)
Terreno no Flamengo – Começa movimento de moradores contrários aos edifícios altos
Dando continuidade aos posts “O terreno no Flamengo: A mesmice piorada e um abaixo-assinado” e “Vendo o Rio, 2018 – o terreno da antiga Cia. Ferro-Carril Jardim Botânico”, e ao debate da questão da venda de um terreno, pelo Governo Estadual, situado no bairro do Flamengo, limítrofe com o Catete, na Zona Sul do Rio, e que receberá um empreendimento residencial, publicamos registros do ato realizado neste sábado, dia 10 de março, por moradores da região contrários aos edifícios altos. O movimento representado pela página “Não ao Espigão do Flamengo” e que reúne moradores da região, se opõe à construção das torres de 21 andares + cobertura (entre as ruas Machado de Assis, 2 de dezembro, Beco do Pinheiro e Largo do Machado) e defende a construção “no padrão urbano do bairro”. Os moradores alertam ainda para o as consequências(Leia mais)
O terreno no Flamengo: A mesmice piorada e um abaixo-assinado
“Esses projetos não foram adiante, lamentando-se apenas não ter prosperado a ideia de criar uma praça. Agora, recorre-se à mesmice de liberar outro empreendimento imobiliário em bairro saturado, enquanto algumas áreas remanescentes das desapropriações do Metrô, mais adequadas à ocupação, permanecem sub-utilizadas, e a Zona Portuária implora por habitação.” Trecho de Vendo o Rio, 2018 – o terreno da antiga Cia. Ferro-Carril Jardim Botânico (Urbe CaRioca, 10/01/2018). Há dois meses lamentamos profundamente a venda, pelo governo do Estado do Rio de Janeiro (isto é, pelos mesmos gestores que levaram esse Estado federado à penúria em meio a escândalos de corrupção), de um enorme terreno situado no bairro do Flamengo, entre as ruas Dois de Dezembro, Machado de Assis e a Rua do Pinheiro. No post Vendo o Rio, 2018 – o terreno da antiga Cia. Ferro-Carril Jardim Botânico (Urbe CaRioca, 10/01/2018) apresentamos um breve histórico sobre(Leia mais)