A Caixa e o Flamengo, de Edison Musa

Em continuidade à pauta sobre o interesse do Clube do Flamengo pelo terreno do antigo Gasômetro, na Zona Portuária, pertencente à Caixa Econômica Federal, para possível construção de um estádio de futebol, e as articulações do prefeito Eduardo Paes junto ao banco estatal, conforme publicado em “Estádio do Flamengo volta à berlinda” e “Estádio do Flamengo no Gasômetro: Reviravoltas”, o arquiteto Edison Musa expressa a sua surpresa sobre o imbróglio e faz considerações a respeito. “Causa-me espanto, ainda, que tal assunto chegue sequer a ser imaginado, sem um estudo de conhecimento público, sobre os efeitos de uma decisão de tal importância para a cidade”, destaca. Urbe CaRioca A Caixa e o Flamengo Edison Musa Publicado originalmente na rede social do autor Soube hoje, pela página de esportes de O Globo, e por notícia complementar em outra página na mesma edição,(Leia mais)

Estádio do Flamengo no Gasômetro: Reviravoltas

Conforme noticiado ontem, no jornal Extra, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, se comprometeu através de suas redes sociais a ajudar o Flamengo quanto ao projeto do clube de construir um estádio próprio no terreno do antigo Gasômetro, na Zona Portuária, de propriedade da Caixa Econômica Federal. Paes, inclusive, cobrou que o banco estatal abrisse mão do valor do terreno para favorecer o clube rubro-negro. Na tarde desta terça-feira, porém, o mesmo veículo publica que a CEF não atenderá ao “peculiar” pedido do prefeito de ceder gratuitamente o terreno do Gasômetro. O imbróglio promete novos capítulos. Urbe CaRioca Eduardo Paes promete ajuda para Flamengo construir estádio próprio e cobra que Caixa libere terreno de graça Jornal Extra – 25.07.2022 Link original Prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD) foi às redes sociais prometer ajuda ao Flamengo para o clube tocar adiante(Leia mais)

Clube de Regatas Guanabara, em Botafogo, vai a leilão

O Diário do Rio noticiou que o Clube de Regatas Guanabara, próximo à Praia de Botafogo, situado junto ao túnel e ao Centro Empresarial Mourisco, irá a leilão. A se considerar a informação de que a tentativa já ocorreu, sem sucesso devido a um impedimento jurídico – “de acordo com fontes do mercado imobiliário ouvidas pelo Diário do Rio, descobriu-se que o terreno do Clube seria objeto de uma doação do Governo Federal, vinculada ao uso do imóvel como agremiação esportiva, o que acabou impedindo as negociações” -, é possível que, mais uma vez, não haja interessados. Porém, como nesta Cidade Maravilhosa as leis urbanísticas mudam ao gosto dos ventos e dos gestores públicos de plantão, tudo pode acontecer. Que o digam o terreno onde está o Centro Empresarial Mourisco, cuja altura para construir era de no máximo dez metros,(Leia mais)

Estádio do Flamengo volta à berlinda

Houve várias postagens neste blog, nos últimos anos, considerando a intenção de se construir um estádio de futebol para o Clube do Flamengo. O assunto retorna, agora com reportagem publicada na grande mídia informando que há interesse pelo terreno do antigo Gasômetro, na Zona Portuária. Qual o melhor destino para aqueles terrenos, tendo em vista o objetivo original de atrair moradores para a região? O que pensam a respeito os nossos caros leitores ? Urbe CaRioca Estádio do Flamengo no Gasômetro: conheça o projeto favorito da diretoria Por Caio Blois – O Globo – 22 de julho de 2022 Link original De olho em erguer seu estádio próprio na região do Centro do Rio, a diretoria do Flamengo vai precisar negociar com a Caixa Econômica Federal. É o que revelou o prefeito da cidade nesta quinta. Em vídeo publicado nas(Leia mais)

Vendo o Rio: Concessão do Jardim de Alah por 35 anos, a caminho

A Prefeitura do Rio deu início nesta terça-feira, ao processo de avaliação dos estudos para a concessão de uso do Jardim de Alah por 35 anos, conforme noticiado pelo jornal O Globo on line. A notícia informa que a licitação será lançada até setembro e, em troca de investimentos na revitalização, o vencedor da concessão poderá explorar espaço com bares, restaurantes, áreas para eventos e estacionamento subterrâneo. Inicialmente, a notícia sobre a possibilidade de trazer novo vigor à área abandonada há tantos anos parece providencial, sem deixarmos de lembrar que o Jardim de Alah é não somente de uma praça pública, mas também um bem tombado pelo Município desde 2001. Qualquer intervenção depende da aprovação do Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural da Cidade do Rio de Janeiro, o que é apenas um aspecto. O anúncio de que o(Leia mais)

Reviver Centro … Botafogo, Ipanema, Leblon …

Nos últimos dias a grande mídia trouxe três temas urbano-cariocas relevantes e relacionados de algum modo. O primeiro refere-se ao anúncio de que a Prefeitura liberará, até dezembro, uma carta de crédito para servidores municipais para a compra de imóveis, com até 65,00m² apenas em um trecho do Centro do Rio de Janeiro: a área delimitada pelas Avenidas Beira Mar e Presidente Antônio Carlos, Rua Santa Luzia, Avenida Primeiro de Março, Rua Visconde de Inhaúma, Avenida Rio Branco e Rua Senador Dantas (OG 11/07 e 12/07). O objetivo é atrair moradores/servidores públicos para os prédios a serem construídos ou transformados em edificações residenciais e mistas, licenciados nos moldes previstos pela Lei Complementar nº 229 de 14/07/2021, que instituiu o programa chamado ‘Reviver Centro’. Parte da reportagem:     O segundo trata do famoso Edifício A Noite, situado na Praça Mauá, colocado(Leia mais)

Seminário Nacional de Patrimônio

A icônica Ouro Preto/MG abriga, entre os dias 13 e 16 de julho, o Seminário Nacional de Patrimônio – Caminhos para a valorização da arquitetura e urbanismo. O evento será palco privilegiado para debater a valorização do patrimônio material e imaterial brasileiros. A programação presencial prevê palestras, oficinas e a realização do 1º Encontro Nacional de Patrimônio dos CAU/UF e entidades.  Promovido pelo CAU Brasil, através das Comissões de Política Urbana e Ambiental (CPUA) e de Política Profissional (CPP), o Seminário Nacional de Patrimônio  é realizado no dia 13 de julho em conjunto com o CAU Minas Gerais e conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Ouro Preto e da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).

Sempre o Gabarito ! E, quase sempre, na Barra da Tijuca…

Mais uma vez, a Prefeitura do Rio protagoniza cenas inaceitáveis e repetidas no âmbito de uma verdadeira Política de Urbanismo que pode ser considerada Política de Escambo. Agora, através do Projeto de Lei Complementar nº 72/2022, de autoria do Poder Executivo, aprovado em 1ª discussão pela Câmara de Vereadores, institui Operação Urbana Consorciada (OUC) do Parque Municipal de Inhoaíba, em uma área de aproximadamente 1.700.000 m2 na Zona Oeste da cidade,  e prevê em troca, pasmem, a permissão para construir acima dos padrões urbanísticos em nove áreas da cidade, quase todas na Baixada de Jacarepaguá. (Áreas: *Entre a Lagoa da Tijuca e Avenida das Américas, lado direito no sentido Recreio, desde as imediações do Downtown até o Centro Empresarial Mário Henrique Simonsen, exceto áreas de uso unifamiliar; *Entre o Canal do Anil e a Avenida Ayrton Senna, tendo ao Sul a(Leia mais)

Rio e Cuiabá: VLTs “desplanejados” seguem o trilho do caos urbano, de Sonia Rabello

Neste artigo, publicado originalmente no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, a professora e jurista Sonia Rabello destaca a falta de planejamento dos administradores municipais em relação à implantação de infraestrutura de Transportes, partindo da análise dos casos do Rio de Janeiro e de Cuiabá. Na última quinta-feira, no Rio, o prefeito da Cidade anunciou a sua proposta de substituição dos atuais corredores do BRTs Transcarioca e Transoeste – que ele mesmo mandou construir para Copa e para a Olimpíada – pelo sistema VLTs. Ao mesmo tempo, voltou ao noticiário a polêmica obra inacabada, há quase oito anos, do VLT de Cuiabá . Em 2020, o prefeito daquela cidade teria decidido, ao contrário do anunciado no Rio, transformar o VLT em BRT, após a obra estar 60% pronta’, e tendo custado mais de R$ 1 bilhão. Urbe CaRioca Rio(Leia mais)

VLTzação do BRT: Na contramão da mobilidade ?

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, apresentou nesta quinta-feira, o projeto “VLTzação” com a promessa de “revolucionar o sistema de transporte carioca”. O objetivo é implementar uma malha de veículos leves sobre trilhos no lugar dos ônibus do BRT e em várias partes da cidade em um prazo de 15 anos. O projeto inicial prevê o aproveitamento da infraestrutura do corredor de ônibus e restrição quase total de importantes vias para carros. A adaptação para o novo modal, com trilhos, trens e sistemas terá investimento estimado em R$ 14,8 bilhões. Vale lembrar que o prefeito, em gestão anterior, em articulação com o então Governo Estadual (que aproveitou a licitação antiga feita para a construção da Linha 4 no trecho Botafogo-Humaitá-Jardim Botânico-Gávea para alongar a Linha 1), e com o Governo Federal (que também financiou obras de grande porte), não se(Leia mais)