Logo após acordo firmado entre a Prefeitura do Rio e a União que prevê a restauração do prédio histórico da Estação Leopoldina e de seu entorno na última segunda-feira, o Ministério Público Federal (MPF) pediu que fossem apresentadas informações sobre os termos envolvidos. O MPF requereu a restauração do prédio através de ação civil pública ajuizada em 2013. Por ele, a União já foi condenada pela Justiça Federal a promover o restauro da antiga estação e é cobrada pelo pelo cumprimento da sentença desde 2022. Fica o questionamento, será que a Prefeitura assumirá uma obrigação que é do governo federal? Haverá alguma contrapartida? Urbe CaRioca Prefeitura do Rio e União devem explicar acordo sobre antiga Estação Leopoldina após pedido do MPF à Justiça O Globo – Link original O Ministério Público Federal (MPF) pediu que a Prefeitura do Rio de(Leia mais)
Mês: fevereiro 2024
Estação da Leopoldina e o contrassenso diante do Reviver Centro
De acordo com notícia publicada no jornal O Dia, o governo federal passou nesta semana para o município a gestão do terreno de 114 mil metros quadrados, onde fica a estação. A área deve abrigar a Cidade do Samba da Série Ouro, um centro de convenções e um conjunto habitacional Mas será que é preciso construir mais? Outras notícias apontam o grande número de imóveis federais vazios, ou seja, prontos. Reformá-los é o melhor caminho. A decisão sobre a Leopoldina é um contrassenso diante do propagado Reviver Centro. Urbe CaRioca Governo Federal repassa antiga Estação Leopoldina para a prefeitura do Rio Terreno de 124 mil m2 deve abrigar a Cidade do Samba da Série Ouro, um centro de convenções e um conjunto habitacional O Dia – Link original Rio – O Governo Federal e a prefeitura fecharam um acordo, nesta(Leia mais)
Que venham os ônibus elétricos!, de Roberto Anderson
Publicado originalmente no Diário do Rio, excelente artigo do arquiteto Roberto Anderson, no qual aborda os vários desafios para a implantação de sistemas de ônibus elétricos nas cidades. Os investimentos iniciais são altos, já que o custo unitário desses veículos pode ser três vezes maior do que o de um ônibus convencional. Este blog toma a liberdade de acrescentar que esses ônibus são montados sobre chassis de caminhão, por isso são desconfortáveis e barulhentos. Além disso, com degraus altos que causam grandes dificuldades para o acesso, sobretudo para os que possuem problemas de locomoção. Caminhão é feito para transportar cargas: equipamentos, produtos diversos, animais. Nossos ônibus são caminhões que transportam pessoas. Urbe CaRioca Que venham os ônibus elétricos Roberto Anderson Link original Nesse carnaval, e nos anteriores, o metrô do Rio funcionou seguidamente, dia e noite. É quando acontece uma(Leia mais)
Astrogilda vê, Astrogilda diz
Sabe-se que no Brasil o ano começa depois do Carnaval. Com vocês, as previsões e conselhos para 2024. Urbe CaRioca ASTROGILDA VÊ, ASTROGILDA DIZ Andréa Albuquerque G. Redondo Doc. 1 Queridos assinantes desta página iluminada por estrelas, farol que clareia a mais nebulosa das noites e aponta o caminho a trilhar. Segue inbox o número pix para o pagamento semanal. Atravesso as nuvens por vocês com os pés no chão, pois sustento não cai do céu. Em seguida, a signatária liberará o documento que guiará seus passos felizes durante os próximos sete dias. Com amor, Astrogilda Estrela Doc. 2 ÁRIES – Pense antes de falar, sem ímpetos. Entusiasmo sem excessos é perfeição. Há hora para ouvir, há tempo de calar. Reflita antes de agir, evite buscar lã por impulso e voltar tosquiado ou, o pior, ser sacrificado ou virar guisado(Leia mais)
O que viu vovó ? Vovó viu o quê?
Andréa Albuquerque G. Redondo Etimologia, eu quero uma pra escrever! Parodiando IDEOLOGIA, de Cazuza Jabuticaba nasce na jabuticabeira. Pera, na pereira. Maçã, na macieira. Goiabeira dá goiaba, bananeira dá banana em cacho. “A uva nasce na uveira, vovó”. Eu antevia a afirmação a interromper a aula de português, na voz da menina dourada que comia uvas da cor dos seus olhos. Uvas verdes, porém, doces e maduras. Os olhos curiosos brilhavam enquanto ela pensava, entretida com os frutos ovoides – por que não ‘uvoides’? – cuidadosamente divididos ao meio e ao longo, longus, no sentido longitudinal para evitar engasgos. Enquanto a pergunta não vinha eu me indagava por que a uva nasce na videira. Ah, a língua! Não a que sente o sabor da uva, mas, a que falamos e ouvimos em terras lusófonas. Se respondo que a uva é(Leia mais)
Pão de Açúcar: com marchinha, sem tirolesa
Com espírito carnavalesco, a Associação de Moradores da Urca (AMOUR) apresentou a marchinha “Pão de Açúcar sem Tirolesa”, música e letra de Hugo Hamann. As charges são de Joana Hamamn. Divirtam-se! Urbe CaRioca Letra: Pão de Açúcar sem Tirolesa Hugo Hamann Deus quando criou nossa cidade Caprichou na sua natureza Patrimônio da Humanidade Tão charmosa e formosa, por sua beleza Tem o Pão de Açúcar de um lado Do outro lado o Corcovado com o Cristo Redentor Que olha pra cidade com tristeza Ao ver prevalecer o desamor Vamos preservar a natureza Com o Pão de Açúcar, sem tirolesa Vamos preservar a natureza Com o Pão de Açúcar, sem tirolesa
Mais uma ato de vandalismo contra o patrimônio cultural
Em sua página no Facebook, o arqueólogo Claudio Prado De Mello denuncia mais um ato de vandalismo contra o patrimônio cultural, desta vez no Cemitério do Caju. Urbe CaRioca “Recebemos pelo Brigada do Patrimônio (21-98913-1561) a informação de que as concessionarias ligadas aos Cemitérios Históricos do Rio de Janeiro estão arrancando e quebrando todos os ornamentos e vasos de mármore Carrara dos cemitérios do Caju . Essas fotos foram enviadas pelo preservacionista Marcos Costa que relata que elas são do Cemitério de São Francisco da Penitência . Infelizmente, o Rio de Janeiro caminha no sentido oposto ao da preservação do patrimônio. Em 2022, fizemos inclusive um encontro com vias a elaborar o inventário do patrimônio cemiterial fluminense. Antes, em 2021 apresentamos ao MPF e ao MPE um relatório detalhadíssimo e alegando que os cemitérios não são tombados, declinaram e assim(Leia mais)
Planejamento urbano é a saída para enfrentar as mudanças climáticas, de Andressa Muñoz Slompo
O que mudanças climáticas e planejamento urbano têm em comum? A professora Andressa Muñoz revela neste artigo como as cidades podem contribuir para reduzir os impactos das mudanças climáticas em seus ambientes. Urbe CaRioca Planejamento urbano é a saída para enfrentar as mudanças climáticas Andressa Muñoz Slompo As mudanças climáticas provocadas pelo homem ocorrem de forma cada vez mais intensa em todo o mundo. No Brasil, por exemplo, passamos por ondas de calor, fortes chuvas e outras questões climáticas que causam consequências negativas para a população das cidades. No ano de 2023, os efeitos do El Niño intensificaram os problemas ambientais, e estudiosos relatam que no ano de 2024 é possível que ocorra o fenômeno La Niña, ampliando os efeitos negativos do clima. Existem acordos internacionais que buscam ações para amenizar os impactos das mudanças do clima, como a diminuição(Leia mais)