![](https://2.bp.blogspot.com/-wPnj-wIESS4/WCoeIBVn5bI/AAAAAAAAE7Q/98YNFd9P_U0yCLWtS7AOlh3aDIuy25b9QCLcB/s640/Marcus%2BAlves%2B-%2BHorta%2BPal%25C3%25A1cio%2Bdo%2BCatete%2B30-10-2016.jpg) |
Foto: Marcus Alves, 30/10/2016 |
Esse autor fez a montagem interessante que está nas imagens a seguir, chamada ESPAÇOS PÚBLICOS E ESPAÇOS DE PRODUÇÃO.
![](https://3.bp.blogspot.com/-mQw8QUMrpMw/WCodOohk0NI/AAAAAAAAE64/WUM7hqOBUBE1Yrsg2lOWMehxVDijZ8myQCLcB/s640/Claudio%2BPrado%2Bde%2BMello%2B-%2Bespa%25C3%25A7os%2Bp%25C3%25BAblicos%2Be%2Bhortas%2B1.jpg) |
Imagens: Claudio Prado de Mello |
Os defensores da intervenção realizada nos canteiros que ficam na calçada defronte ao Museu da República alegam, principalmente, que o espaço estava abandonado e que a iniciativa é positiva por ser colaborativa e vinda direta da população: “as áreas públicas são de todos”.
Buscamos imagens do local no aplicativo Google Earth e verificamos que em junho deste ano os jardins estavam em estado razoável (dar zoom na imagem).
A questão aparentemente pequena e que mobilizou tantas discussões reúne, em síntese, várias mazelas do Rio de Janeiro: a falta de cuidado com as áreas públicas, tanto pelos gestores públicos quanto pela população; a falta de segurança; o grave problema que vivem os moradores de rua; o descaso com as regiões tombadas e preservadas; a interferência nem sempre positiva do mobiliário urbano; e o desrespeito com aquilo que é público – realizado com recursos públicos – que deveria ser cuidado por todos, mas, tantas vezes, alvo de depredações com pichação, quebra, vandalismo ou, até, mesmo, a destruição de um jardim.
Evidentemente nada há contra um programa educativo que ensine a plantar hortas e incentive a produção, seja em quintais, pequenas varandas ou comunitárias – desde que em locais adequados para tanto e sob a devida orientação.
Urbe CaRioca
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