Todos os que conheceram o bairro do Rio Comprido sabem como o lugar era aprazível antes da construção do Viaduto sobre a Avenida Paulo de Frontin, que, ao melhorar as condições de mobilidade entre a Zona Norte e o Centro – via automóveis e ônibus – destruiu a bela avenida, descaracterizou o bairro, desvalorizou imóveis, levou poluição sonora, ambiental e paisagística em especial às casas e edifícios imediatamente vizinhos, e criou áreas de sombra e insegurança para transeuntes ao nível do solo.
Do ponto de vista urbanístico, a demolição do monstrengo é desejável: ação de governo improvável devido às muitas demandas prioritárias na nossa combalida e abandonada cidade.
http://urbecarioca.com.br/2014/08/viaduto-engenheiro-freyssinet-no-rio-comprido-pela-demolicao-ou.html
A postagem VIADUTO ENGENHEIRO FREYSSINET, NO RIO COMPRIDO – PELA DEMOLIÇÃO, OU… , de agosto/2014, com imagens de Guilherme Maia, teve grande repercussão e suscitou algumas polêmicas. A situação de hoje não é muito diferente. Houve propostas para embelezamento do local, cujos projetos podem ser encontrados facilmente, nenhuma aproveitada ainda que de forma parcial. Por outro lado, a prometida reforma do Túnel Rebouças, também não aconteceu.
Retornamos ao assunto para mostrar a solução de aproveitamento dada à parte inferior de um viaduto que fica no distrito de Yokohama, Japão, publicada em archdaily.com.br.
O trecho de apenas 100 metros de extensão, trouxe benefícios inclusive em questões sociais. Quem sabe a iniciativa inspirará os gestores públicos da Cidade do Rio de Janeiro, enquanto a demolição não vem?
Urbe CaRioca