Após restauração, ícones arquitetônicos do Rio de Janeiro serão devolvidos à Cidade

Em meio a tantas barbaridades urbano-cariocas *, a cidade recebe um alento com a notícia de que ícones arquitetônicos e históricos do Rio de Janeiro estão sendo restaurados e em pouco tempo serão devolvidos à Cidade, a exemplo do Palácio Gustavo Capanema, a Estação Barão de Mauá, o Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) e o Complexo do Itamaraty. Os bens tombados têm data prevista para voltarem a receber público e alavancarem o processo de revitalização do Centro.

* – Estádio do Flamengo, inadmissível;
– Zona Sul transformou-se em um canteiro de obras, com gabaritos aumentados, graças a Reviver Centro;
– Estação Gávea para ser usada por poucos;
– Descaracterização do Jardim de Alah com inúmeras construções em área pública que deveria ser um espaço de lazer contenplativo e apoio de pequena infraestrutura;
– Moradores de rua e assaltantes dominam as ruas do Rio;
– Zonas proibidas: quem entra por engano leva tiros e morre;
– Guerras entre facções, nomes de chefes e seus comandados conhecidos pelas autoridades;
– Pequenas cracolândias nas esquinas de vários bairros;
– Mendigos, pedintes e usuários de drogas durante o dia, à noite dormem nas calçadas; muitos;
– De motocicleta ou bicicleta, bandidos arrancam bolsas e cordões ou assaltam à mão armada;
– Trânsito inviável;
– Caminhões travestidos de ônibus e sem ar-condicionado;
– Sinais de trânsito desrespeitados principalmente por motociclistas e motoristas de ônibus;
– Comida de procedência duvidosa vendida nas ruas, um escárnio diante da Vigilância Sanitária que fiscaliza bares e restaurantes.

Mil Capanemas não compensam os problemas que vivemos no dia a dia…

Urbe CaRioca

Itamaraty, Belas Artes, Capanema e Leopoldina: como estão as obras de recuperação de quatro joias da arquitetura no Rio

Capanema será reaberto para o Brics e Belas Artes inicia visitas após o carnaval; Leopoldina e Itamaraty terminam obras em 2026

Por Selma Schmidt — O Globo

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Parte do complexo do Itamaraty, com o lago e os fundos do palácio em destaque — Foto: Márcia Foletto

De épocas e estilos distintos, o Palácio Gustavo Capanema, a Estação Barão de Mauá, o Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) e o complexo do Itamaraty são joias arquitetônicas e históricas que estão sendo restauradas, e que em breve começam a ser devolvidas à cidade. Cada um a seu tempo, modernizados e obedecendo aos prazos que uma restauração de bens tombados como patrimônio exige, os quatro símbolos da cidade têm data prevista para voltarem a receber público e alavancarem o processo de revitalização do Centro.

Fechado para obras há mais de dez anos, o Capanema — que chegou a constar da lista de imóveis da União a serem leiloados, durante o governo Jair Bolsonaro — será reinaugurado com pompa: o edifício será reaberto em julho para o encontro da cúpula do Brics, formado por países emergentes, que reúne o Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Joias da história e da arquitetura no Rio: Palácio Gustavo Capanema

O Belas Artes também tem planos imediatos. A diretora Daniela Matera dá a boa notícia de que, após o carnaval, mesmo ainda dependendo de serviços de instalações elétricas e de climatização, o espaço será aberto para visitas agendadas e eventos.

Cariocas e turistas, contudo, terão que esperar um pouco mais para poderem admirar as preciosidades do Itamaraty, fechado para reforma desde 2022 e mantendo apenas o funcionamento do edifício administrativo. Chefe do escritório do Ministério das Relações Exteriores no Rio, a embaixadora Márcia Maro espera concluir, até o fim de 2026, a restauração do acervo e as obras previstas em quatro dos cinco prédios do complexo — o administrativo será recuperado mais para frente — para que o espaço volte a receber visitantes em janeiro de 2027.

Já a Estação Barão de Mauá, conhecida como Leopoldina, entrou em reforma em julho do ano passado. Com a cessão do imóvel pela União, a prefeitura prevê que o local seja reinaugurado para as comemorações do seu centenário, em novembro do ano que vem.

‘É a volta do Centro’

O arquiteto Carlos Fernando de Andrade, ex-superintendente regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), destaca que os quatro endereços são exemplos da progressão da história urbana do Rio:

— O mais antigo, o Palácio do Itamaraty, foi uma residência do Segundo Império, no esplendor da cafeicultura. De tão importante, passou a ser o primeiro palácio presidencial. O prédio do Belas Artes, na Avenida Rio Branco, também tem uma importância muito grande como apresentação da jovem República no começo do século XX. A Leopoldina marca o período de expansão da cidade através dos trens. Por fim, o Capanema é um dos prédios icônicos do Estado Novo. Sua construção acontece num período de guerra na Europa e ele se torna o grande símbolo do modernismo no mundo.

Igualmente entusiasmado está Eduardo Viegas, presidente da Concrejato, empresa que participa da restauração dos quatro endereços:

— Está tendo esse movimento positivo para a cidade do Rio de se investir mais em revitalização do que em construção de prédios novos. É a volta do Centro. A gente, que tem nosso escritório no Centro, percebe que a ocupação da região está voltando. Restaurantes estão reabrindo, e prédios estão sendo ocupados.

Ar: grande mudança

Com 16 andares sobre o térreo com pilotis, o Capanema, de 1947, começou a ser restaurado há mais dez anos, mas as obras sofreram paralisações. Possui painéis de Cândido Portinari, jardins suspensos de Burle Marx e esculturas de artistas modernos. O edifício abrigou o antigo Ministério de Educação e Saúde. Foi concebido por expoentes como Lúcio Costa, Oscar Niemeyer e Affonso Eduardo Reidy, com consultoria do arquiteto franco-suiço Le Corbusier.

Sob a responsabilidade do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a reforma do custa R$ 84,9 milhões. Por nota, a pasta informa que a obra e os procedimentos para a abertura do palácio estão em fase de conclusão. E diz que, “até o momento, a Funarte já fez a mudança e ocupa o prédio”. Cerca de 40% do edifício são destinados a órgãos do Ministério da Cultura, e o restante será usado para exposições.

— Subiram móveis e materiais, mas não tem ninguém trabalhando no prédio. Está todo mundo em home office. Não deixam ninguém subir. Só o pessoal da obra — confidencia um segurança.

Uma placa informa que a última etapa da obra teve início em fevereiro de 2019. O presidente da construtora Concrejato explica que a maior mudança no prédio foi a instalação de aparelhos de ar condicionado:

— O prédio foi concebido sem ar. Usamos o sistema VRF, com evaporadoras no teto. Aproveitamos o pé direito e fizemos patamares técnicos nas áreas de serviço para instalar as condensadoras, que não se consegue ver.

‘Olho da fechadura’

A cúpula central do Museu Nacional de Belas Artes já restaurada: receberá visita guiadas — Foto: Ana Branco

O agendamento para as visitas ao Belas Artes será detalhado nas redes sociais do museu, que abriga 70 mil itens, entre obras de arte, publicações e documentos históricos. E o passeio pela história vai incluir a subida até as cúpulas no alto do prédio em estilo eclético, que ficou pronto em 1908, tem fachada inspirada no Louvre, de Paris, e que desde 1937 abriga o MNBA.

— Estamos ansiosos para receber novamente nosso público, planejando uma programação especial, como pequenas aberturas ao longo do ano. Será uma oportunidade de espiar pelo “olho da fechadura” e ter um vislumbre do museu que estamos sonhando e construindo para o futuro — entusiasma-se a diretora, informando que já foram investidos R$ 26 milhões na recuperação do museu.

O arquiteto Ubirajara Mello, superintendente comercial no Rio da Concrejato, conta que as três cúpulas foram o desafio técnico das obras do Belas Artes. Pelo edital de licitação, elas seriam demolidas e reconstruídas. Mas, após estudo, a opção foi pela sua preservação e recuperação.

— Na cúpula central (com 16 metros de pé direito, cem metros quadrados e 12 janelas) foi necessário fazer escoramento metálico suspenso por dentro. Colocamos vigas metálicas para segurar. Havia risco de desabamento — recorda Mello.

Daniela Matera estima que virão mais dez meses de intervenções, assim que conseguir financiamento e patrocínio para realizar os serviços elétricos e de climatização, orçados em cerca de R$ 42 milhões. Enquanto isso, a direção do espaço cuida do planejamento de uma exposição de longa duração, de organizar a seleção de escritórios para a criação de uma nova identidade visual para o museu e de definir os termos de editais para a implantação de um café e de uma lojinha no prédio.

Cisnes: casa provisória

Já na Avenida Marechal Floriano, as obras estão a todo o vapor no Itamaraty. Para não serem incomodados, os três cisnes negros que emolduram um lago ladeado por palmeiras imperiais, no miolo do complexo, estão passando uma temporada no BioParque, o jardim zoológico do Rio. A embaixadora Márcia explica que ainda será avaliado se as duas fêmeas e o macho retornam com a conclusão da atual etapa da reforma ou só após a restauração do prédio da administração:

—Vamos ver com os veterinários. O importante é preservá-los. Não sabemos se o movimento de obras, maquinário e pessoas pode prejudicá-los.

Construção mais antiga do complexo, o prédio rosa do Palácio do Itamaraty foi construído pelo Conde do Itamaraty e concluído em 1855. Exemplar da arquitetura civil neoclássica de inspiração italiana, ele abriga o Museu Histórico Diplomático.

Em 1889, o palacete foi vendido ao governo republicano e ocupado pela Presidência até 1897, sendo transferido para o Ministério das Relações Exteriores dois anos depois. Em 1902, o Barão do Rio Branco assume o ministério e, em 1906, passa a viver no palacete, morrendo em seu gabinete em 1912.

No prédio rosa, estão sendo concluídos serviços de restauração do telhado e varandas, renovação das instalações elétricas e hidráulicas, prevenção contra incêndios e sistema de climatização. Dois de seus salões estão prontos. Naquele que foi o Gabinete do Barão do Rio Branco se destaca a pintura “Paz e Concórdia” (1902), de Pedro Américo, que representa a saída da Monarquia e a chegada da República no Brasil e levou um ano e quatro meses para ser restaurada. O outro é o Salão de Banquetes com mesa em jacarandá e papel de parede inspirado em desenhos de Johann Moritz Rugendas, confeccionado pelo fabricante francês Zuber.

Espaço emblemático. Mercado Municipal de Niterói é reconhecido como patrimônio histórico e cultural do Estado do Rio

No complexo, estão sendo executados obras e serviços, orientados por projeto global do Instituto Pedra, que somam R$ 57 milhões em aportes de parceiros privados, de emendas parlamentares, do BNDES e do próprio Ministério das Relações Exteriores (MRE). Outros R$ 70 milhões estão sendo captados para a conclusão da atual etapa da reforma, que permitirá a reabertura do espaço aos visitantes.

Além do palacete, o Edifício das Cavalariças está sendo recuperado e ganhando um anexo moderno, onde haverá exposições temporárias, bistrô e loja. Há intervenções ainda no prédio onde estão instalados a biblioteca, a mapoteca e o arquivo. O Itamaraty conta com a maior mapoteca do Hemisfério Sul: são mais de 30 mil mapas, entre eles o “Mapa Marini”, de 1512, que seria o primeiro documento cartográfico em que aparece o nome “Brasil. De livros, são 150 mil, que foram inventariados e desinfectados em atmosfera anóxia

Na biblioteca, foi criada uma sala de obras raras, onde são guardados, por exemplo, incunábulos (primeiros livros impressos), livro com dedicatória de Machado de Assis para o diplomata Magalhães de Azeredo, original do tratado de reconhecimento por Portugal da Independência do Brasil e recibos de entrega de escravos que chegavam em navios negreiros.

— O museu se restringia ao palácio e ao mobiliário. Agora, vai incorporar o nosso acervo — destaca a embaixadora Márcia, na chefia do escritório do MRE no Rio desde setembro de 2021. — Vamos ter um equipamento cultural bastante sofisticado à disposição da cidade do Rio de Janeiro. A ideia é que as pessoas possam vir ao museu visitar as exposições temporárias, conhecer o nosso acervo. Pretendemos ter um bistrô para que possam almoçar em volta do lago. E as coleções mais importantes a gente pretende digitalizar. Será uma abertura do nosso museu ao público em geral e aos pesquisadores.

A reforma fez ainda engordar o já robusto acervo do Itamaraty. Durante pesquisa arqueológica feita nos terrenos ao lado e nos fundos do Edifício das Cavalariças foram encontrados cerca de cinco mil itens. Entre eles, mais de 200 cachimbos de tradição africana, denotando a presença de trabalhadores e moradores da região hoje conhecida como Pequena África.

Estão ainda sendo concluídas as obras do novo sistema de filtragem do lago, que permitem o reuso da água. Além disso, está em curso a reforma do Edifício Niterói, que abrigará laboratórios de conservação dos acervos, além de espaços para seminários e reuniões.

Dentro do processo de modernização, a intenção é que o novo museu do Itamaraty seja gerido por uma empresa especializada. Ele contará ainda com recursos digitais, como audioguias para facilitar as visitas.

— A ideia é que a gente se integre ao Porto Maravilha dentro desse corredor — diz a chefe do escritório do MRE no Rio.

A restauração do mobiliário e obras de arte é feita num laboratório dentro do próprio complexo para evitar custos com o deslocamento e eventuais danos às peças. Coordenadora do trabalho de recuperação, a arquiteta Cynthia Tarrisse da Fontoura conta que o patrimônio histórico é sempre uma caixinha de surpresas e, por vezes, surgem desafios:

— Por mais que se faça projetos executivos, há questões imprevisíveis que surgem ao longo da execução das obras. No palácio, tivemos problemas estruturais com os barrotes (peças grandes de madeira que sustentam pisos de madeira). A gente só vê depois que tira forro e piso. Estavam em estado dramático. Tivemos que escorar para poder seguir. A cobertura da biblioteca também possuía um sistema construtivo diferente do que inicialmente se tinha de informação. Foram situações desafiadoras que tivemos que buscar alternativas ao longo do processo, mas a gente viabilizou.

‘Recuperando a história’

O quinto andar a Estação Leopoldina, que não constava do projeto original foi demolido. No lugar haverá um terraço-jardim — Foto: Márcia Foletto

Mais à frente, a tela de proteção da obra, de R$ 72,3 milhões, anuncia: “A nova Leopoldina vem aí. O arquiteto Ubirajara Mello diz que boa parte das construções que foram agregadas ao prédio original foram demolidas. Caso de um pavimento nos fundos e uma espécie de quinto andar do bloco principal, onde está previsto um terraço-jardim. Foi concluída também a recuperação das plataformas dos antigos trens do ramal.

— Toda a gare é tombada e será recuperada. Já os andares superiores estavam totalmente descaracterizados. Demolimos as lajes para ter um outro pé direito e criar um mezanino. A gente poderia dizer que haverá um retrofit interno. A estrutura será mantida, mas vamos dividir o espaço conforme o novo uso — acrescenta o superintendente comercial no Rio da Concrejato,

Reconhecimento. Entidades apoiam proposta para transformar Rio em capital honorária do país

Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Osmar Lima, o uso do prédio está sendo definido por um grupo de trabalho formado por técnicos da prefeitura e da Secretaria do Patrimônio da União (SPU). Até o momento, a prefeitura recebeu o prédio histórico para realizar a reforma e está em vias de obter a cessão do terreno para a implantação da Cidade do Samba 2.0.

— Ainda restará toda a parte central do terreno, atualmente ocupada em grande medida pelas aduelas do metrô. Para essa área, o grupo de trabalho vem elaborando, junto ao BNDES, um contrato para a elaboração de um estudo que pense toda a área de maneira integrada, com moradias e equipamentos públicos de saúde e educação — diz o secretário. — É um terreno enorme, de 125 mil metros quadrados, com um dos prédios mais icônicos do país. Estamos recuperando a história e transformando a cidade.

Lima volta a infância para falar do lugar:

— Eu trocava de ônibus ali todo dia indo para a escola. Como carioca, fico feliz que estejamos dando uma função social e econômica para essa importante área na região central da cidade.

O secretário acrescenta que, no decorrer das intervenções, os trens serão retirados do local — devem ir para o museu no Engenho de Dentro.

— É um projeto complexo, de grande investimento, que vai ficando visível aos poucos para o carioca, para quem passa diariamente pelo Leopoldina. Nos próximos anos, sem dúvida, teremos um outro retrato da região da Leopoldina, com o avanço das obras na estação e no terreno, com a construção do estádio do Flamengo e com a consolidação da região central como espaço de moradia na cidade.

Outros marcos que renascem

Antigo Tribunal de Alçada Criminal

O prédio do antigo Tribunal de Alçada Criminal, hoje Museu da Justiça: revitalização — Foto: Divulgação/Tribunal de Justiça

De 1926, em estilo neoclássico e preservado pela Área de Proteção do Ambiente Cultural (Apac) do Corredor Cultural, o prédio — na Rua Dom Manuel, no Centro, hoje sede do Museu da Justiça no Rio — está tendo toda a sua fachada recuperada. A reforma, de R$ 11,9 milhões, começou em novembro do ano passado e deve se estender até julho do ano que vem. Em paralelo, internamente estão sendo realizadas obras de quase R$ 1 milhão para revitalizar o museu: inicialmente, duas salas que estavam descaracterizadas para uso administrativo estão sendo preparadas para receber exposições permanentes multimídia e interativas, ainda no primeiro semestre. Cercado por tapumes, o espaço continua aberto à visitação.

Edifício A Noite

O Edifício A Noite, na Praça Mauá: obras levam dois anos — Foto: Alexandre Cassiano/Agência O Globo

A reforma do Edifício A Noite, tombado pelo Iphan, é uma das âncoras do plano de revitalização do Centro. O imponente arranha-céu de 22 andares, em art déco, foi inaugurado em 1929, de frente para a Praça Mauá. Além de 447 apartamentos, o novo projeto contempla a relação do prédio na Praça Mauá com a Era de Ouro do Rádio. O palco e a plateia da Rádio Nacional, uma das antigas ocupantes do imóvel, serão remontados no térreo, com dois restaurantes. As obras levam dois anos.

Edifício Serrador

Após anos de portas fechadas, em outubro de 2023, após reforma, funcionários da Câmara Municipal que estavam em imóveis alugados começaram a se mudar para o prédio, um clássico art déco da Cinelândia, comprado pelo Legislativo carioca por R$ 149,2 milhões. No momento, 600 servidores trabalham no local. E estão previstas obras de adaptação estimadas em R$ 74,8 milhões, para que os 51 vereadores e o plenário da Casa se mudem para o Serrador. O projeto ainda será licitado, e o prazo de execução é de 18 meses.

Antigo Edifício Mesbla

Conhecido por sua torre-relógio com cem metros de altura, em frente ao Passeio Público, o imóvel foi vendido por R$ 21,7 milhões e licenciado pelo Reviver Centro para ter 122 apartamentos e duas unidades comerciais. A Mesbla funcionou no endereço de 1950 a 1999, quando decretou falência. O lançamento do novo empreendimento está previsto para abril.

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