Musiquinha infantil para espantar o coronavírus, by Reclamilda

Crédito: Site Educação e Transformação

Queridos amigos,

Eu, Reclamilda, todos sabem, não reclamo. Apenas penso, discuto com minhas melhores amigas Elogilda a Ana Lisa. Palpiteiras conscientes que somos, palpitamos juntas sobre o que entendemos ser melhor para a nossa cidade depois de muita conversa civilizada.

Em tempos tão estranhos nesta urbe carioca e no mundo, quando surge um bichinho malvado sem freios ou limites que nos obriga a ficar em isolamento, obedientes ao que mandam médicos e gestores públicos continuamos a nos encontrar graças à magia da internet: reclusas porém unidas pela saúde nossa e de todos! Somos idosas!

Reclamei só um pouquinho, Elogilda disse que ia ficar tudo bem e Ana Lisa, ponderada e sabiamente, sugeriu que fizéssemos algo para ajudar papais, mamães e crianças pequenas que estão em casa, sem passear nas pracinhas e ruas do Rio e do Brasil. O resultado foi uma letra para musiquinhas infantis simples e muito conhecidas!

Para cantar brincando de roda, pulando corda, com ou sem coreografias. São duas melodias alternadas. Se houver várias crianças, grupos diferentes podem cantar uma e outra estrofe, depois inverter as vozes. Também podem usar o recurso de conversas coletivas por vídeo!

Aproveitem, distraiam-se, divirtam-se e, IMPORTANTE! Brincar batendo palmas e os pés, se não puderem ou quiserem dar as mãos!

Com carinho,

Reclamilda, Elogilda e Ana Lisa

 

 

Musiquinha infantil para espantar o coronavírus, by Reclamilda

Paródia das conhecidas “Fui ao mercado” (1, 3, 5) e “Atirei o pau no gato” (2,4,6)

 

1

Fui ao mercado comprar café,

E o coronavírus quis subir no meu pé.

Mas eu fugi, eu fugi, eu fugi.

E do tal bichinho bem depressa me escondi!

 

2

Eu falei, “Ô Seu Coro na ná

Vai embo rá rá

Sai daqui qui qui.

O pezinho nhô nhô

Não é seu, seu seu

Vou passar álcool-gel, mamãe me deu!”

 

3

Fui ao mercado comprar batata-roxa,

E o coronavírus quis subir na minha coxa.

Eu sacudi, sacudi, sacudi.

E o bicho malvado, nada nada de sair.

 

4

Eu cantei, “Ô Seu Coro na ná

Desce já, já já

Para o chão, ão ão.

A perninha, nhá nhá

É só mi nhá nhá

Com sabão, meu papai apareceu.

 

5

Fui ao mercado comprar melão,

E o coronavírus quis subir na minha mão.

Eu sacudi, sacudi, sacudi.

Mas o tal bichinho queria ficar ali.

 

6

Já lavei minha mãozi nhá nhá,

Pro Coro ná ná

Ir embo rá rá.

Sem dedi nhô nhô

Na boqui nhá nhá

Já sumiu, ele desapareceu!

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