Elegia à Escada, de Marcos Moraes de Sá *

Neste belíssimo poema, Marcos Moraes de Sá, tem como figura central de sua arte a  escada, símbolo de passagem e de movimento, e que sempre acompanhou a arquitetura e a vida urbana. Mais do que um simples elemento funcional, ela já foi palco de encontros, metáforas de ascensão e descida, testemunha silenciosa de histórias humanas. * Marcos Moraes de Sá é arquiteto Urbe CaRioca elegia à escada era bela, iluminada, animava a chegada dinamismo anunciava com a modernidade ficou enclausurada sem significado sem dignidade sem compasso sem espaço agora é só funcional à prova de fogo imune à fumaça mas asfixia-se sem prosa sem poesia sem ritmo sem energia esconde-se e envergonhada permanece fechada a pobre coitada perderam todos o edificio o homem a cidade    Fotos da escada do Edifício Mayapan

COMO TRANSFORMAR UM TRAMBOLHO URBANO-CARIOCA EM POEMA IMAGÉTICO E ESCRITO, de Carla Crochi

Nem todo dia é dia de nos livrarmos de algum trambolho que surgiu na cidade. Ao contrário, eles proliferam. Na Lagoa Rodrigo de Freitas há um recorrente, sobre os questionáveis cinemas. Que não se duvide: um dia poderá ser permanente. A arquiteta Carla Crocchi conseguiu transformar um deles – virtualmente -, pois a triste realidade, continuará lá. Não é a primeira vez que uma excrescência na paisagem urbana do Rio de Janeiro aterrissa ao lado do Forte de Copacabana, bem tombado tanto quanto as areias da praia. Nem o caráter provisório da estrutura justifica sua localização. Se nos restaurantes aparece o prato principal “Against Brasilian Baby Beef”, o trambolho é “Against Rio de Janeiro Landscape”. Boa leitura. Urbe CaRioca TÍTULO: Aquarela Inzoneira AUTORIA: Carla Crocchi Fotos em Arte DATA: 16/04/2014 Sobre a fotografia colocada nas redes sociais pela Sociedade Amigos(Leia mais)