O Centro do Rio de Janeiro abriga uma diversidade de expressões artísticas, arquitetônicas e sociais que refletem a evolução da cidade ao longo dos séculos. Nesse contexto, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) inaugura nesta quinta-feira, dia 10 de outubro, a Esquina do Patrimônio, localizada no térreo do Edifício Docas de Santos, que abriga a sede da Superintendência do Iphan no estado. Aberto ao público, o novo espaço cultural promete ser um ponto de encontro para fomentar o diálogo sobre a importância da preservação do Patrimônio Cultural, por meio de eventos, exposições e atividades de educação patrimonial. A inauguração da Esquina do Patrimônio será marcada pela abertura da exposição “Um Rio de Patrimônios: Permanências e Transformações da Cidade do Rio de Janeiro”, realizada pelo Instituto 215, com patrocínio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de(Leia mais)
Triste e real retrato do Rio de Janeiro
Caros leitores do Urbe CaRioca, O texto abaixo trata de uma das mazelas da nossa cidade a população de rua e de mendigos que não para de crescer. Não se deve atribuir o fato à pandemia de Covid-19. Certamente às várias crises econômicas, à malversação de verbas públicas, a prioridades equivocadas dos gestores públicos. A escrita impactante nada mais reflete do que a realidade. As fotografias foram feitas na Zona Sul. bairros Ipanema e Leblon. O mesmo ocorre em Botafogo, Copacabana, Glória e Centro, pelo menos. Há notícia de que chegou à Miami carioca, a Barra da Tijuca. Em tempo de eleições municipais e à apresentação de lados coloridos do Rio de Janeiro, cumprimos o doloroso dever de mostrar outro aspecto. Evitamos filmetes sobre assaltos. Estão disponíveis nas redes sociais diariamente. Só os governantes não veem. Andréa Albuquerque G. Redondo(Leia mais)
Gambiarra à vista ( mais uma), por Atilio Flegner
Neste artigo, Atilio Flegner, coordenador do movimento “Metrô que o Rio precisa”, Ex-Membro do Conselho de Transportes da Prefeitura do Rio de Janeiro e Ex – Coordenador de Gestão de Rede de Ônibus da Prefeitura do Rio de Janeiro aborda, mais uma vez, a forma através da qual o metrô no Rio de Janeiro vem sendo administrado e expandido ao longo dos anos. O autor destaca o gasto milionário de recursos públicos, sem resultados efetivos e, em grande parte, simplesmente desperdiçados, a exemplo do prolongamento da Linha 1 até General Osório, sem uma zona de manobra em profundidade não adequada, o que acarretou na construção de uma segunda General Osório, paralela à primeira, que hoje encontra-se sem uso. “Mais de R$300 milhões se foram nessa brincadeira”, afirma, acrescentando outros diversos casos repudiáveis. “Agora, 2024, dez anos de abandono das obras(Leia mais)
As Nuvens de Palavras continuam a atravessar o céu brasileiro
Depois de Rio de Janeiro e São Paulo, o próximo lançamento será dia 04 de outubro, em Juiz de Fora. Em seguida teremos Sorocaba, Assis e Porto Alegre. Crônicas originais, elaboradas no âmbito da Oficina Literária Eduardo Affonso, alçam voos mais altos!
Jardim de Alah – nova manifestação do Ministério Público
A saga do Jardim de Alah continua. O local privilegiado situado na Zona Sul do Rio, antes abandonado, hoje está vilipendiado. Os tapumes que o cercam e os conteineres lá instalados são o cenário do funeral em preparação, organizado pelo Prefeito do Rio e os assim chamados concessionários, como se fosse possível conceder uma área pública à exploração em tais condições. Não, não é uma concessão. É a aniquilação de uma área livre, pública, ajardinada, pela construção de um arsenal de lojas e restaurantes, ideia vendida sob a roupagem de criar benefícios sociais para os moradores da Cruzada São Sebastião e promover a integração daqueles ao local. Pura balela. A manifestação do Ministério Público mostra lucidez. Permitimo-nos afirmar que, ainda que o Jardim de Alah não fosse bem tombado – o argumento que embasa a impossibilidade de construir na praça(Leia mais)
‘Passeio Carioca’, o novo aplicativo imersivo para explorar a história do Rio
Em novembro, o Rio de Janeiro ganhará um novo aliado na exploração de sua história e cultura: o Passeio Carioca, um aplicativo inovador criado pelo jornalista Rafael Bokor, famoso pelas páginas “Rio Casas e Prédios Antigos” nas redes sociais. Com lançamento marcado para o dia 8 de novembro de 2024, o Passeio Carioca promete transformar a maneira como moradores e turistas conhecem a cidade, oferecendo um guia completo na palma da mão. Mais do que um simples guia turístico, o aplicativo apresenta conteúdo exclusivo, com centenas de histórias e imagens de casas, prédios e personagens icônicos do Rio, tanto atuais quanto históricos. Utilizando a tecnologia de geolocalização, os usuários poderão descobrir curiosidades em tempo real sobre os locais que visitam. Além disso, o aplicativo proporcionará uma imersão sonora com áudios que narram a vida e a época de figuras importantes(Leia mais)
O parque não é mais aquele, de Roberto Anderson
Neste artigo, publicado originalmente no Diário do Rio, o arquiteto Roberto Anderson destaca que a Prefeitura do Rio abriu à população carioca o ainda inacabado Parque Oeste, em Inhoaíba, em plena campanha, “configurando uma burla da legislação eleitoral”, já que desde o dia 6 de julho são proibidas inaugurações por candidatos à reeleição. “A jogada é que não foi bem uma inauguração, mas uma abertura (nada inocente) dos portões do parque ao público. Daqui a um tempo, se reeleito, o prefeito ainda poderá fazer a inauguração oficial”, afirma. Urbe CaRioca O parque não é mais aquele Por Roberto Anderson – Diário do Rio Link original Duas semanas atrás, a Prefeitura do Rio abriu à população carioca o ainda inacabado Parque Oeste, em Inhoaíba. Isso se deu em plena campanha, configurando uma burla da legislação eleitoral, já que desde o dia(Leia mais)
E a Linha 2? A Estação Carioca? A Estação Morro de São João? A Linha 4 verdadeira?
Reproduzimos a notícia de que as obras das Estação Gávea serão retomadas. Mais uma obra que rasgou (neste caso também afogou) dinheiro público, isto é, dos contribuintes. Há uma inovação, ou melhor, uma gambiarra. Será ligada apenas à Estação São Conrado. Para recordar, a Linha 4 ligaria Botafogo à Barra da Tijuca via os bairros Botafogo, Humaitá, Jardim Botânico e Gávea. No título deste post, a lista do descaso e da irresponsabilidade. Urbe CaRioca Leia também: O Metrô-Tripa, a Estação Gávea, e o Túnel do Tempo Linha 4 verdadeira – não executada entre Botafogo e Gávea – faz falta Novo capítulo da Estação Gávea – Justiça autoriza conclusão da Linha 4 pelo governo Linha 4 – Blog Metrô do Rio entrevistou Atilio Flegner Atraso na Obra da “Linha 4” e BRT no lugar do Metrô Olímpico – Um festival de(Leia mais)
Rua da Carioca, futuro reduto de cariocas cervejeiros
Salvar o Centro passa pela intensificação de atividades culturais. Uma rua inteira só de cervejarias é questionável. . Diversidade, para usar a palavra da moda, seria melhor, atrairia diversos públicos. Infelizmente não temos mais o Bar Luiz, os instrumentos musicais, os guarda-chuvas, as fantásticas lojas de ferramentas, os antigos e belíssimos cinemas, e os secos e molhados. Bem, melhor cerveja do que nada. É bom a Comlurb ficar de prontidão para lavar a rua, caso as lojas não tenham banheiros suficientes para os fregueses. Urbe CaRioca Rua da Cerveja, no Centro do Rio, abrirá seu primeiro estabelecimento nesta quinta-feira Por Altair Alves – Diário do Rio Link original Acontece nesta quinta-feira (26/09), a inauguração da primeira casa da Rua da Cerveja, projeto que vai revitalizar a Rua da Carioca, transformando prédios históricos do famoso endereço do Centro do Rio em(Leia mais)
Camelôs, moradores de rua e venda de drogas: O inaceitável abandono do Centro do Rio
Este blog gostaria de divulgar notícias da grande mídia informando que o Centro do Rio de Janeiro voltou a ser lindo, pujante e atrativo. Infelizmente a realidade que O Globo mostra na reportagem de Selma Schmidt é diferente e oposta. Causa ainda mais estranheza a proposta antiga de Washington Fajardo – justamente quem comandou a política de proteção do patrimônio cultural durante um período – ter cogitado retirar a proteção de imóveis que seriam substituídos por edifícios novos. Temos a Presidente Vargas aberta há 80 anos, ainda por se completar, a Cidade Nova, igualmente integrada ao resto da cidade (será?) a passos de cágado. A Zona Portuária que depende de malabarismos do poder público e muita verba de impostos e isenções fiscais para se erguer. Dois absurdos estão a caminho: um Minha Casa Minha Vida na Leopoldina e um gigantesco(Leia mais)
Uma incógnita Urbano CaRioca
As notícias sobre o fechamento do Colégio São Paulo, situado em área nobre do bairro de Ipanema, e o esperado interesse do mercado imobiliário sobre a área, provocam uma reflexão sobre o que substituirá a instituição tradicional que fechará as portas em breve. Não é possível pressupor o volume que será construído no local, porque a legislação urbana do Rio de Janeiro hoje é um mistério. Aos gabaritos previstos para os bairros acrescentam-se andares a mais, diminui-se a área livre do terreno e áreas de garagens são transformadas em novas unidades. Tudo ocorreu com base no aumento de potencial construtivo em toda a cidade, fruto do propalado Reviver Centro, e das perniciosas Mais-Valia e Mais-Valerá. Vizinhos do imóvel onde funciona o quase finado Colégio São Paulo, fiquem atentos. Espaços aéreos, luz, céu e mar à vista, podem estar com os(Leia mais)