Precisamos de estadistas, de Andréa Albuquerque G. Redondo

Por Andréa Albuquerque G. Redondo “A democracia é a pior forma de governo, à exceção das demais”. Winston Churchill, em 1947”. Senhor do Poder que paira acima das urnas, Livrai-nos da falta de hombridade, espírito público e desonestidade. Da predominância da mentira sobre a verdade, de falácias e sofismas. De conluios, superfaturamentos, artimanhas, e prioridades equivocadas. Precisamos de Estadistas. Livrai-nos do desrespeito à cidade carioca, à paisagem, e ao mau urbanismo. Dos andares e índices construtivos aumentados, das áreas livres diminuídas, dos jardins, praças e praias vilipendiados. Precisamos de Estadistas. Livrai-nos da falta de metrô onde é devido, do articulado equivocado, dos ônibus barulhentos e poluentes, do inservível trem elétrico de brinquedo. Do abandono do Centro e dos privilégios da Barra. Precisamos de Estadistas. Livrai-nos da impunidade, de sinais de trânsito avançados, motocicletas de cano aberto, motoristas e ciclistas irresponsáveis.(Leia mais)

Após restauração, ícones arquitetônicos do Rio de Janeiro serão devolvidos à Cidade

Em meio a tantas barbaridades urbano-cariocas *, a cidade recebe um alento com a notícia de que ícones arquitetônicos e históricos do Rio de Janeiro estão sendo restaurados e em pouco tempo serão devolvidos à Cidade, a exemplo do Palácio Gustavo Capanema, a Estação Barão de Mauá, o Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) e o Complexo do Itamaraty. Os bens tombados têm data prevista para voltarem a receber público e alavancarem o processo de revitalização do Centro. * – Estádio do Flamengo, inadmissível; – Zona Sul transformou-se em um canteiro de obras, com gabaritos aumentados, graças a Reviver Centro; – Estação Gávea para ser usada por poucos; – Descaracterização do Jardim de Alah com inúmeras construções em área pública que deveria ser um espaço de lazer contenplativo e apoio de pequena infraestrutura; – Moradores de rua e assaltantes dominam(Leia mais)

Praça Mário Lago ou Buraco do Lume?, de Sonia Rabello

Neste artigo, publicado originalmente no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, a professora e jurista Sonia Rabello destaca que o uso público da área já está consagrado há mais de 45 anos, tendo inclusive sido gasto dinheiro para aterrar e ajardinar o antigo “buraco”. Na prática, já ocorreu o usucapião. Urbe CaRioca Praça Mário Lago ou Buraco do Lume? Sonia Rabello – Link original Muitas dúvidas e poucos esclarecimentos sobre a situação deste espaço, no coração do Centro do Rio, que a mídia cunhou com o codinome de “Buraco do Lume”.  É um “Buraco” ou é a Praça Mário Lago? E se o “Buraco” for Praça, e se as praças forem do povo, como alguém poderia ser dono dela, e pedir a aprovação de um enorme prédio comercial na Praça? Há inúmeros bons textos que explicam que ali,(Leia mais)

O Buraco do Lume e outros furos urbanísticos, de Leila Marques

Neste artigo, publicado originalmente no Diário do Rio, a Conselheira Federal do CAU/RJ, Leila Marques, fala sobre a polêmica da construção de um espigão no Buraco do Lume e do seu uso público consagrado há décadas. “Abandonado por anos, o buraco testemunhou a evolução do desenho urbano à sua volta, e, seguindo os preceitos do nosso Código Civil (Art. 1.276), além da recente Lei 13.465/2017, que versam sobre o abandono de imóvel privado por parte de seu proprietário, o buraco foi tratado pelo poder público, investido um alto valor de recursos públicos, agregado à praça adjacente, dando-lhe um nobre uso social, e finalmente tombado em 2020, para não deixar possibilidades de reversão. Ledo engano.” Urbe CaRioca O Buraco do Lume e outros furos urbanísticos Por Leila Marques – Diário do Rio Link original Quando o ex-Secretário de Planejamento Urbano do(Leia mais)

Não ao espigão no Buraco do Lume, de Chico Alencar

Neste artigo, publicado originalmente no Diário do Rio, Chico Alencar, escritor, professor de História e deputado federal destaca a sua grande preocupação em torno da possível construção de um enorme edifício residencial em parte do terreno que compõe a Praça Mário Lago, no Centro da cidade. “O nome informal do local, conhecido como`Buraco do Lume´,  vem da venda de um terreno de quase 3.000m² de parte de uma área pública pelo antigo Banco do Estado da Guanabara (BEG), mas que nunca foi paga pela parte interessada, o Grupo Lume, hoje extinto. O terreno chegou a ser escavado, mas com a falência da empresa – um dos vários negócios obscuros da época da ditadura – ficou lá anos cercado de tapumes e cheio de água. Daí o apelido dado pela população.” Urbe CaRioca Não ao espigão no Buraco do Lume Por(Leia mais)

Centro do Rio sofre com invasão e destruição do patrimônio

Conforme noticiado pelos veículos de comunicação nos últimos dias, imóveis alugados no Arco do Teles, no Centro do Rio, foram invadidos e destruídos por uma gangue de criminosos. O bando também tomou conta de grandes trechos de ruas como Teófilo Otoni e Visconde de Inhaúma, além da tradicional Rua Sete de Setembro. A ação dos marginais tem prejudicado o comércio local, amedrontando frequentadores e pedestres, além de obstaculizar projetos na região que são vitais para o desenvolvimento local. O Arco do Teles é uma área repleta de construções históricas originais dos séculos XVIII e XIX e cuja importância é tão grande que foi tombada pelo Iphan como um ´Conjunto Tombado Nacional´, pelas suas características que trazem milhares de turistas a visitá-lo todas as semanas. Além disso, está localizada na área Central da Cidade que nos últimos tempos tem recebido aumento(Leia mais)

Libertem São Sebastião das flechas, por Joaquim Ferreira dos Santos

Querido São Sebastião, Ando sumida, sei. No último dia 20 não escrevi para o senhor, conforme costumo fazer na data que celebra o padroeiro do meu Rio de Janeiro. Peço sua compreensão. O calor por aqui fez aumentar o desânimo em relação ao que tem acontecido em terras cariocas. Não preciso explicar. Daí de cima o senhor tudo vê. Também não se trata de descrença ou de perder a fé na sua capacidade. A tarefa de consertar o Rio é árdua para o mais poderoso protetor. Aproveito a ótima escrita de Joaquim Ferreira dos Santos e a reproduzo aqui, pois o senhor não deve ter tempo para ler jornal de papel nem on line. Livre-nos das flechas transformadas em balas mortíferas. Dos maus gestores públicos. Da desesperança. Sua fiel devota, Reclamilda Libertem São Sebastião das flechas Um santo que é(Leia mais)

Abaixo-assinado contra o leilão de 54 lotes públicos no Rio de Janeiro

Em continuação ao post “Prefeitura do Rio coloca mais de 20 áreas verdades espalhadas pela Cidade”, no qual destaca-se que a gestão municipal vai leiloar 54 lotes públicos, dentre os quais existem terrenos de vegetação nativa ou representam umas das últimas partes densamente arborizadas de determinadas regiões, divulgamos o abaixo-assinado pela mobilização para essas vendas não se concretizem da forma apresentada. “É público e notório que, no caso da região da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes e Vargens, não há mais condição de incentivar o progresso, aumento de moradias e circulação de pessoas sem melhorar a infraestrutura local. As vias já não comportam mais o fluxo de carros com razoabilidade, sendo necessários passarelas e mergulhões, alargamento e abertura de ruas; a distribuição de água e de energia fica prejudicada, além do aumento das ‘ilhas de calor’ em uma cidade(Leia mais)

Prefeitura do Rio coloca em leilão mais de 20 áreas verdes espalhadas pela Cidade

Ao todo, a gestão municipal vai leiloar 54 lotes públicos. Alguns desses terrenos são de vegetação nativa ou representam umas das últimas partes densamente arborizadas de determinadas regiões. A redução ou total eliminação dos lotes verdes não é o único problema apontado por movimentos sociais, ambientalistas e urbanistas. Eles alegam que a falta de planejamento adequado em torno da Lei Complementar nº 275 poderá resultar em aumento de trânsito, escassez de água e energia, entre outros problemas nas regiões onde os terrenos estão localizados. Um verdadeiro desmonte refletido pelo retrocesso e pela insensatez ambiental. Urbe CaRioca Mais de 20 áreas verdes espalhadas pela cidade são colocadas em leilão pela Prefeitura do Rio de Janeiro Por Felipe Lucena – Diário do Rio Link original   A Lei Complementar nº 275, de 8 de novembro de 2024, visa um novo planejamento urbano(Leia mais)

Presevarcionistas propõem transformar Colônia Juliano Moreira em parque público

Fechada em 2022, a Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá, abriga importantes tesouros arquitetônicos tombados pelo Iphan, que atualmente enfrentam degradação devido à falta de restauração. Urbe CaRioca Grupo propõe transformar último manicômio carioca em parque público Por Victor Serra – Diário do Rio Link original Fechada desde 2022, a Colônia Juliano Moreira, considerada o último manicômio carioca, voltou recentemente à pauta após uma proposta de preservação do espaço. Moradores de Jacarepaguá e grupos preservacionistas sugeriram a transformação da área em um parque municipal, no modelo dos parques de Madureira, Realengo e Oeste. O local segue em total abandono e possui grandes exemplares da arquitetura antiga do Rio, inclusive prédios tombados. Com uma área de 7.000.000 metros quadrados – o equivalente ao tamanho do bairro de Copacabana – e vizinho à Transolímpica, foi originalmente um engenho de cana-de-açúcar e, na década(Leia mais)

Antigas estações de trem do Rio que foram desativadas ao longo dos anos

Embora o público em geral conheça as principais estações, poucas pessoas ainda se lembram das que foram desativadas ao longo do tempo. Muitas delas foram demolidas, mas ainda existem vestígios. Vale a leitura ! Urbe CaRioca Rocha, Todos os Santos, Encantado… As antigas estações de trem do Rio que foram desativadas Por Victor Serra – Diário do Rio Link original Os trilhos que ligam a Região Metropolitana do Rio à Central do Brasil têm mais do que uma função de transporte: eles carregam uma rica história desde o século XIX, quando começaram a ser implantados. Desde sua criação, o sistema ferroviário tem sido fundamental para a integração dos cidadãos, ligando suas casas ao trabalho, e transportando uma multidão de passageiros diariamente. Apesar de as estatísticas de transporte apresentarem números em queda, a SuperVia, concessionária que administra os trens desde 1998,(Leia mais)