Fechado e com as obras paralisadas desde o colapso do Grupo EBX, em 2013, comandado por Eike Batista, o Hotel Glória, primeiro cinco estrelas do Rio de Janeiro, construído em 1922, ainda amarga, sob ruínas, a expectativa por um plano de revitalização. O fundo árabe Mubadala, de Abu Dhabi, assumiu em 2016 o hotel. Porém, por causa da recessão econômica que atingiu o Brasil nos últimos anos, o projeto de reestruturação do Hotel Glória ainda não foi sequer iniciado.
Segundo publicações recentes, Menichini, que vive em Abu Dhabi, e outros investidores, aguardam uma estabilidade política no Brasil, após as eleições de novembro, para tentar retomar as obras do edifício. A previsão é de que serão necessários US$ 100 milhões para finalizar a reforma do prédio.
Enquanto isso, as lembranças do imponente hotel que abrigou grandes artistas do cinema, cantores, políticos e chefes de Estado, além de sediar eventos como convenções, congressos e bailes de formaturas durante vários anos, cedem lugar ao cenário de completo abandono.
Marcelo Copelli
Abaixo, registros e notícias da atual situação do imóvel:
Empresário italiano quer reestruturar Hotel Glória
Italiano quer reconstruir hotel Glória (RJ)
Plano para Hotel Glória depende de mudança em lei
O italiano que quer dar nova vida ao hotel Glória