EXTRA, EXTRA! – AI! QUE A MARINA DA GLÓRIA FOI APROVADA! SERÁ MESMO?

Imagem: Alex Uchoa
A página na rede social Facebook denominada PRESERVAÇÃO DE PRÉDIOS HISTÓRICOS Pmrj informou há pouco que o IPHAN de Brasília fez pré-aprovação do projeto da empresa EBX – leia-se: o empresário Eike Batista –  para a área pública onde funciona a Marina da Glória, no Rio de Janeiro.


Caso a notícia seja verdadeira, trata-se de mais um desmando sobre o uso do solo urbano na Cidade do Rio de Janeiro, que macula o nome do órgão federal de proteção do patrimônio histórico e cultural do Brasil, sob o inexplicável silêncio dos seus pares nas esferas estadual e municipal, pelo menos até agora.




Na imagem encontrada em busca na internet,
uma curiosidade: além das flechas que ferem
São Sebastião, o alfinete sobre o mapa
antigo do Rio ‘espeta’ – e, portanto, fere – ,
exatamente a área da Marina da Glória.

Blog Rio que Mora no Mar

A página divulgou o seguinte texto:



Informo às pessoas de bom-senso, todas, certamente, admiradoras da beleza do tombado Parque do Flamengo, que o Iphan de Brasília, lamentavelmente, acaba de fazer a pré-aprovação do projeto da EBX para modificação da Marina da Glória.

O que causa espécie, é que o projeto havia sido rejeitado no Iphan Rio. A EBX levou o projeto ao Iphan Brasília e até agora logrou êxito.

Em respeito à beleza do mal-cuidado, mas ainda assim, belíssimo Parque do Flamengo, os conselheiros do Iphan Brasília não devem homologar absurdo projeto.

A implantação do projeto, como já demonstrado anteriormente, vai contribuir consideralvente para a degradação do Parque, cuja concepção paisagística é de autoria de Burle Marx”.



Muito já foi dito e explicado neste espaço – o blog – sobre o assunto, em especial nos posts AI! QUE A MARINADA GLÓRIA VOLTOU, MARINA DA GLÓRIA: Entrevista ao Blog Eliomar, e ontem, no texto AI! QUE TERRA ENCANTADA É O RIO!


Blog das Flores
Que São Sebastião proteja a nossa cidade do Furor Legislativo-Urbano-Carioca. E o Ministério Público atue mais uma vez, com celeridade, de modo a evitar a ocupação de uma área pública que não pertence ao tecido urbano edificável do Rio.


Ou alguém acharia aceitável construir shopping e Centro de Convenções nas areias de Copacabana? Ou na Quinta da Boa Vista? Ou no Campo de Santana? Ou no Parque de Madureira? Seria exatamente a mesma coisa.


O santo padroeiro da cidade e o Ministério Público Estadual são as últimas esperanças.


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