Há quase dois anos, em novembro/2012 publicamos a primeira análise sobre a proposta para construir um campo de golfe na Barra da Tijuca, à custa de sacrificar a Área de Proteção Ambiental – APA Marapendi, o Parque Ecológico Municipal de Marapendi, bem como o sistema viário e o desenho urbano da Barra da Tijuca em PACOTE OLÍMPICO 2 – O CAMPO DE GOLFE E A APA MARAPENDI.
A decisão tornou-se viável somente após a modificação de leis urbanísticas e ambientais aprovadas pelo Prefeito da Cidade – atual presidente do C40 – e pela Câmara de Vereadores, em tramitação relâmpago e questionável, justificada pelos gestores públicos e organizadores dos Jogos Olímpicos 2016 como necessária e vantajosa para o Rio em vários aspectos, nada mais do que sofismas para defender o indefensável: benesses urbanísticas que visavam apenas a realização de um grande negócio imobiliário. A cidade e os cariocas nada ganharão e muitíssimo perderão.
Após a tramitação de vários processos no Ministério Público, e uma denúncia acolhida pelo Poder Judiciário, amanhã acontecerá a audiência marcada pelo juiz da 7ª Vara de Fazenda Pública, quando Prefeitura e construtora deverão responder se obedecerão ao determinado em decisão proferida pelo mesmo magistrado há cerca de 10 dias (v. GOLFE: A DECISÃO DO JUIZ + MUNDO NOVO X RISERVA).
Espantosamente, ontem o jornal Lancenet publicou a reportagem com o título RIO-2016 REJEITA PROPOSTA DO MP PARA MUDANÇA NO CAMPO DE GOLFE. Segundo a notícia o “Presidente do Comitê Organizador dos Jogos diz que a instalação para a competição será a atual e sem modificações” e “… deixou claro que não admite a possibilidade de mudanças no traçado do campo, como pediu o MP para que a degradação ambiental fosse interrompida. Indagado se o Comitê Rio-2016 estaria disposto a aceitar o pedido, Nuzman disse que o campo de golfe será o que foi apresentado” em palestra realizada para alunos de uma universidade. Portanto, aparentemente, já respondeu que não acatará o despacho do Juiz, antes mesmo da audiência.
Há outros comentários e justificativas inacreditáveis na mesma reportagem e, ainda, no vídeo divulgado pelo canal SportTV que preferimos não reproduzir.
Aguardemos as palavras oficiais dos representantes da Prefeitura e do Comitê Organizador dos JO 2016, amanhã, em juízo.
Nota: Vale conhecer também o outro vídeo divulgado hoje pelo SporTV. Boas imagens, mapas, e explicações sérias sobre o que muitos consideram ser um crime ambiental.
A decisão tornou-se viável somente após a modificação de leis urbanísticas e ambientais aprovadas pelo Prefeito da Cidade – atual presidente do C40 – e pela Câmara de Vereadores, em tramitação relâmpago e questionável, justificada pelos gestores públicos e organizadores dos Jogos Olímpicos 2016 como necessária e vantajosa para o Rio em vários aspectos, nada mais do que sofismas para defender o indefensável: benesses urbanísticas que visavam apenas a realização de um grande negócio imobiliário. A cidade e os cariocas nada ganharão e muitíssimo perderão.
Após a tramitação de vários processos no Ministério Público, e uma denúncia acolhida pelo Poder Judiciário, amanhã acontecerá a audiência marcada pelo juiz da 7ª Vara de Fazenda Pública, quando Prefeitura e construtora deverão responder se obedecerão ao determinado em decisão proferida pelo mesmo magistrado há cerca de 10 dias (v. GOLFE: A DECISÃO DO JUIZ + MUNDO NOVO X RISERVA).
Espantosamente, ontem o jornal Lancenet publicou a reportagem com o título RIO-2016 REJEITA PROPOSTA DO MP PARA MUDANÇA NO CAMPO DE GOLFE. Segundo a notícia o “Presidente do Comitê Organizador dos Jogos diz que a instalação para a competição será a atual e sem modificações” e “… deixou claro que não admite a possibilidade de mudanças no traçado do campo, como pediu o MP para que a degradação ambiental fosse interrompida. Indagado se o Comitê Rio-2016 estaria disposto a aceitar o pedido, Nuzman disse que o campo de golfe será o que foi apresentado” em palestra realizada para alunos de uma universidade. Portanto, aparentemente, já respondeu que não acatará o despacho do Juiz, antes mesmo da audiência.
Há outros comentários e justificativas inacreditáveis na mesma reportagem e, ainda, no vídeo divulgado pelo canal SportTV que preferimos não reproduzir.
Aguardemos as palavras oficiais dos representantes da Prefeitura e do Comitê Organizador dos JO 2016, amanhã, em juízo.
Nota: Vale conhecer também o outro vídeo divulgado hoje pelo SporTV. Boas imagens, mapas, e explicações sérias sobre o que muitos consideram ser um crime ambiental.
Urbe CaRioca
Lagoa de Marapendi, APA e Parque Marapendi – 1991 Internet |