É o que se depreende da afirmativa feita pelo vice-presidente da Federação Internacional de Golfe publicada pelo THE WASHINGTON TIMES no dia 03/09 conforme a notícia ‘Rio court puts Olympic golf course in turmoil’.
Sobre a decisão do Juiz comentada neste blog em GOLFE: A DECISÃO DO JUIZ + MUNDO NOVO X RISERVA, não obstante o enorme passo em defesa do Parque Ecológico Natural de Marapendi, infelizmente ainda não foi determinada a paralisação das obras.
Curiosamente vale notar que uma das propostas do MPRJ – doação da faixa de terra próxima da Lagoa de Marapendi com aproximadamente 400m de largura para ser incorporada ao parque, nada mais é do que mandar obedecer à legislação urbanística da Cidade do Rio de Janeiro que foi vergonhosa e criminosamente modificada pelo Prefeito e pela Câmara de Vereadores.
Às reportagens feitas no Brasil e em outros países que no último sábado reunimos em ALGUMAS NOTÍCIAS SOBRE O GOLFE, acrescentamos outras, inclusive a que menciona que “there are contingency plans”, ou seja, os organizadores estão preparados para eventualidades.
Portanto, a reserva poderá ser mantida. A construção do campo de golfe foi apenas o pretexto para a realização de um negócio imobiliário.
Urbe CaRioca
Rio court puts Olympic golf course in turmoil
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A spokesman for the Switzerland-based International Golf Federation wasn’t immediately available for comment. However, in a recent interview Ty Votaw, vice president of the IGF, said there were alternative plans if changes demanded them.
“There are contingency plans,” Votaw said, speaking at the British Open. “What they are is not something we’re going to share right now, but there are contingency plans.”
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Golfe para Quem? ‘tacada certeira’ do exterior pode chamar atenção da justiça para obra de campo olímpico
COM VÍDEO – Entrevista Advogado Jean Carlos Novaes
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Jornal do Brasil
07/09 às 12h02 – Atualizada em 07/09 às 12h43
As obras ainda não foram paradas e podem afetar Área de Proteção Permanente
Nesta quinta-feira (5), o Ministério Público do Rio de Janeiro , por intermédio do Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente (GAEMA) em auxílio à 4ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Meio Ambiente da Capital, propôs ao Município do Rio e à Fiori Empreendimentos Imobiliários que reformulem o projeto do Campo de Golfe Olímpico na Barra da Tijuca.
A audiência, realizada na tarde desta quarta-feira (3) na 7ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal Jurídico do Rio de Janeiro (TJRJ), contou com a presença dos integrantes do movimento “Golfe Pra Quem?” que critica as ações da prefeitura e da Fiori empreendimentos no terreno que é considerado uma Área de Proteção Permanente (APA).
O MPRJ propôs, com base nos esclarecimentos prestados pela equipe técnica presente à audiência, um recuo do desenho do campo de golfe para que a sua construção se dê sobre a Zona de Ocupação Controlada com a recuperação e preservação da faixa de vegetação e ecossistema existentes anteriormente da porção sul – faixa de aproximadamente 400 metros a partir do Plano de Alinhamento de Orla.
Também foi proposto pelo MPRJ que a referida área seja doada ao município, para que seja incorporada ao Parque Natural Municipal de Marapendi, e que o mesmo apresente um cronograma para elaboração do plano de manejo e criação do Conselho Consultivo da Unidade de Conservação.
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Contra o campo de golfe olímpico no Rio de Janeiro
Opinião do movimento Golfe para quem?
Vídeo divulgado no Youtube.com em 19/03/2014
“Entrevista com o biólogo Marcello Mello e com o advogado Jean Novaes, dois ativistas que têm lutado incansavelmente contra o empreendimento criminoso chamado campo de golfe olímpico. Um campo de golfe em plena Reserva de Marapendi, local onde não poderia ser edificado qualquer tipo de empreendimento”.
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Localização
Barra da Tijuca, entre a Avenida das Américas a Lagoa de Marapendi e duas ruas perpendiculares à Avenida das Américas. A área prevista para dar continuidade ao Parque Ecológico deveria ter sido preservada e resguardada através da construção da Avenida Prefeito Dulcídio Cardoso, obrigação do empreendedor que quisesse aproveitar a parte edificável do terreno. A doação das áreas ao município também ocorre com parte do processo que permite construir nas áreas aedificandi.
As duas obrigações foram dispensadas pela Prefeitura.
Depois de décadas de vida e de trabalho para tantos profissionais que acreditam em qualidade de vida universal, depois de constatarmos a urgência de implantarmos mudanças radicais na forma de viver consagrada, ainda vemos tantas iniciativas da categoria do campo de golfe no Rio, invasivas em todos os sentidos e recheadas de acusações, ao que parece facilmente verificáveis, de corrupção e direcionamento.
Lamentável, inacreditável! Carmen Muraro