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É o que se depreende da notícia que circula na grande mídia: Recursos de trânsito não vão mais ser analisados por servidores aposentados (Jornal Extra, 13/03/2018).
Além de reduzir os proventos dos servidores aposentados – v. post Informativo – Servidores reúnem-se em defesa do serviço público municipal e contra a Reforma da Previdência do Prefeito – a administração atual mais uma vez dá provas de que desvaloriza o serviço público, ao descartar ex-funcionários de carreira dos quais se exige boa reputação e ficha funcional ilibada, abrindo espaço para desconhecidos que ocuparão as posições de responsabilidade nas Juntas Especiais Administrativas de Recursos de Infrações (Jari’s) — o órgão responsável por julgar os recursos de multas de trânsito.
Vale repetir: ‘O que se relaciona ao servidor público do Município do Rio de Janeiro interessa à cidade, ou seja, a toda a população, residente e flutuante, e aos visitantes’.
Grande parte da imagem da cidade reflete o trabalho dos servidores, os quais devem ser valorizados, sem, em contrapartida, deixar de exigir-se dedicação e eficiência no trato com a coisa pública. O Prefeito do Rio deve, obrigatoriamente, ser o primeiro a seguir esse princípio.
No vídeo abaixo, uma visão sobre o assunto.
Urbe CaRioca