Abaixo-assinado: Revitalizar sem descaracterizar o Jardim de Alah

O Jardim de Alah, na Zona Sul carioca, não precisa deixar de ser um jardim, para ser bem cuidado. Não precisa de concreto, restaurantes e lojas. O local é patrimônio da cidade! Uma liminar suspendeu qualquer intervenção no local até que o projeto seja autorizado em todas as instâncias. Pelo que foi mostrado até aqui, há várias não conformidades com a legislação sobre o tema.

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Urbe CaRioca

O problema

Abaixo assinado para revitalizar sem descaracterizar o Jardim de Alah e contra o modelo de concessão, proposto pela Prefeitura, que não protege o patrimônio público ambiental e cultural e que não se preocupa com o impacto negativo na vizinhança.

O modelo de concessão atual, de 35 anos, permite lotear o Jardim de Alah para lojas, quiosques, restaurantes e eventos. Permite edificações permanentes, sem definir altura máxima ou local.

Permite a exploração comercial dentro das praças e nas calçadas fora das praças, sem considerar os impactos negativos para o meio ambiente, moradores e vizinhança.

A área de intervenção direta envolve todas as praças do Jardim, da praia até a Lagoa, inclui todos as calçadas e estacionamentos em volta, além da Escola Municipal Henrique Dodsworth.

Um processo sem transparência e sem um verdadeiro debate com a sociedade.

A Prefeitura trata o local como uma extensão das ruas comerciais de Ipanema e Leblon, e não respeita o fato, que o Jardim de Alah é uma área de lazer verde entre os dois bairros. Uma área que foi destruída durante a obra do metrô em 2013 e nunca recuperada ou devolvida à população.

Pedimos que a Prefeitura do Rio abra um diálogo sobre outras modalidades de Parceria Público Privada (PPP). Parcerias que restaurem o Jardim e evitem os impactos negativos desta concessão para o meio ambiente, moradores e vizinhança!

Reivindicações_

  1. Respeitar o tombamento do Jardim e o Art. 235 da lei orgânica do RJ, não permitindo a descaracterização do paisagismo e do desenho art déco do Jardim;
  2. Garantir que os seus usos, inclusive das calçadas, sejam compatíveis com uma praça verde;
  3. Compromisso que as praças serão restauradas e mantidas e que terão horário de fechamento;
  4. Replantio das árvores e manutenção do ParCão;
  5. Retorno dos brinquedos, creche, quadras esportivas e instalação de infraestrutura de apoio para os visitantes;
  6. Apresentação de estudos urbanísticos, viários, ambientais, sonoros, de solo e de vizinhança;
  7. Compromisso com estruturas e atividades sustentáveis, alinhadas ao desenho e uso do Jardim tombado;
  8. Retirada da ponte provisória (que virou moradia), e da ComLurb (que atrai atividades ilegais), já definido pelo Ministério Público do Rio de Janeiro;
  9. Manutenção do atual trajeto viária da Av. Epitácio Pessoa, para não sobrecarregar ruas menores de Ipanema, e manutenção das vagas rotativas em volta das praças;
  10. Exclusão da Escola Municipal Henrique Dodsworth de qualquer concessão de parque;
  11. Um período máximo de 10 anos para uma parceria, de modo a corrigir rumos a tempo de se evitar impactos negativos e irreversíveis no Jardim e na vizinhança;
  12. Solução para o assoreamento do canal e a retirada das retroescavadeiras permanentes;
  13. Criação da comissão de moradores do Jardim de Alah (prometida na audiência pública) para dar voz efetiva aos moradores da área;
  14. Apresentação do projeto para os moradores, para avaliação e debate, antes da decisão da Comissão Técnica.

Impeçam a descaracterização deste patrimônio verde!

Assine agora para que o Jardim de Alah seja revitalizado SIM, mas considerando a preservação do parque e os impactos na vizinhança!

#ConcessãoAssimNão

@jardimdealahoficial

Comentários:

  1. Revitalizar!
    Sim!!!!!!
    Roubar I espaço do Carioca, para criar mais um espaço, para criar IMPOSTOS.
    NÃO!!!!!!!

  2. É inacreditável que, apesar de toda população se mobilizar e se manifestar contra, estejam agora dizendo que esse projeto vai ser executado!!!!

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