‘Campo de Golfe Olímpico esmagará uma joia ecológica protegida’
(tradução livre)
O artigo que reproduzimos a seguir foi publicado no último dia 18 no site NEXT CITY “a non-profit organization with a mission to inspire social, economic and environmental change in cities by creating media and events around the world”. A autora fez uma pesquisa abrangente sobre inúmeros aspectos que envolvem a construção do Campo de Golfe chamado ‘olímpico’, desde a comparação de custos com o montante médio gasto para esse tipo de obra até à escolha do local – que abrange parte de uma reserva ambiental e de um parque ecológico – passando pelos questionáveis procedimentos que modificaram leis vigentes, inclusive zoneamento ambiental.
Boa Leitura.
Urbe CaRioca
NOTAS:
1 – Tentamos obter uma tradução para o português direto da fonte. Se possível, acrescentaremos ao post.
2 – O movimento Golfe para Quem?organizou nova manifestação contra a construção do campo de golfe na Área de Proteção Ambiental Marapendi. Está marcada para dia 24/08/2014, às 10h, em frente à estação BRT Golfe Olímpico.
3 – Conforme já divulgado em CAMPO DE GOLFE, UMA SURPRESA: MP AJUIZA AÇÃO o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro pediu a paralisação das obras. Medidas compensatórias ou “indenização” não garantem a manutenção da reserva ambiental.
4 – A Justiça marcou audiência sobre a licença ambiental do campo de golfe para o próximo dia 03/09, conforme site do MPRJ. Segundo notícia no Globo Esporte, ‘técnicos das obras serão ouvidos sobre questões ambientais” e a “licença ambiental pode ser cassada”.
4 – A Justiça marcou audiência sobre a licença ambiental do campo de golfe para o próximo dia 03/09, conforme site do MPRJ. Segundo notícia no Globo Esporte, ‘técnicos das obras serão ouvidos sobre questões ambientais” e a “licença ambiental pode ser cassada”.
The golf course for the 2016 Olympics is being built in this ecologically sensitive area, which is supposed to be protected by law. (Photo by Elena Hodges) |
After 112 years, golf is making its Olympic comeback. But while the official Rio 2016 website gushes about “a new chapter in the history of Brazilian golf about to be written,” in the meantime the golf course the city is building for the event is doing serious damage to Rio de Janeiro.
Gil Hanse, the American architect who won the bid to design the Olympic course, has called it “the opportunity of a lifetime,” saying, “I don’t know that we will ever get to build a more significant golf course.”
Significant, without a doubt, but not
because of any misty-eyed Olympic
symbolism. Rather, the course’s importance
stems from its environmental and legal
implications. On its way to becoming reality,
the project has handily steamrolled all potential
roadblocks, from land-use regulations to
environmental protection laws to legislative
checks-and-balances.
Its first casualty is the municipal budget. The City of Rio has committed R$60 million ($26.8 million USD) to the course, currently under construction in Barra da Tijuca. The median cost for design and construction of an 18-hole golf course is around $4.5 million. Anything above $5 million is considered “high end,” according to Sports Illustrated contributor John Garrity.
(…)
Artigo muito interessante. Fica a pergunta: até quando vamos desconsiderar as questões ambientais em nossas políticas urbanas?