Comércio informal no Rio: ora estímulo, ora combate

Há poucas semanas, o prefeito do Rio anunciou o lançamento do protótipo de uma banquinha-estante para ser usada pelos ambulantes. O novo modelo ocuparia menos espaço nas calçadas e, desta forma, permitiria à Prefeitura aumentar o número ambulantes legalizados nas ruas em 23,8%. Em números, seriam 4.300 novas licenças, além das 18 mil em vigor atualmente, fora os que atuam sem autorização.

Segundo o próprio prefeito, a troca de parte das barracas serviria para “padronizar o comércio ambulante local e garantir o ordenamento das ruas e dos bairros”

Paralelamente, mais recentemente, a grande imprensa informou que o prefeito teria pedido à Federação do Comércio do Rio e ao Sindicato dos Lojistas do Comércio do Rio uma “ajuda”mensal de R$ 20, por estabelecimento, para “comprar” a folga de 800 guardas municipais e colocá-los imediatamente nas calçadas para atuar no combate ao comércio ilegal. A justificativa seria de que com esse “reforço” daria-se conta da demanda acomete a Cidade “devido à crise do estado do Rio e do altíssimo desemprego”.

Nota do site: O prefeito deve decidir se vai estimular a proliferação de camelôs ou combater as irregularidades e o comércio ilegal. Este site prefere o lado da lei e da boa cidade, organizada e com respeito aos espaços públicos, que são de todos. O que não quer dizer liberação para toda a sorte de abusos.

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