Floresta de Camboatá x Autódromo – Parole, Parole, Parole…

Floresta do Camboatá. Foto: Google Earth

No último dia 21 de agosto, a Rio Motorsports, empresa que ganhou a concessão de construção do novo autódromo no Rio de Janeiro, disse que abriu mão do empreendimento imobiliário que seria construído em 41,9% do terreno em Deodoro, onde encontra-se a Floresta do Camboatá.

Através de uma carta de compromisso enviada à Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade do Rio, a empresa diz que utilizará os 810 mil m² do terreno para práticas de conservação ambiental.

A proposta faz lembrar música de Dalida, sucesso nos anos 1970. Parole, Parole. Palavras semeadas ao vento.

Crédito: Projeto Verde Mar

Do mesmo modo que o Campo de Golfe dito Olímpico e a localização do Parque Olímpico foram pano de fundo para empreendimentos imobiliários, o pretenso novo autódromo usa a mesma fórmula. Os dois primeiros equipamentos estão abandonados, o que era esperado diante das dificuldades financeiras conhecidas por todos. O conjunto de edifícios construído com índices urbanísticos especiais que foi usado como Vila dos Atletas também está vazio.

Está mais do que na hora de investir no que o Rio de Janeiro e sua população realmente precisam. Com a palavra, os estudiosos da cidade, do urbanismo, e da economia.

Confiram o que representantes do Movimento SOS Floresta do Camboatá disseram frente a esta tentativa de colocar uma maquiagem verde no projeto do autódromo do Rio de Janeiro.

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