Sempre o Gabarito nem sempre dá certo

E o gabarito desmoronou. As benesses excessivas ao mercado imobiliário provam-se perniciosas ou ineficientes. Boas para poucos, prejudiciais a muitos e à Cidade. Perdemos o Autódromo. O prometido autódromo novo jamais será feito. Saímos do circuito internacional. Ganhamos vários elefantes brancos. Como esquecer a Ilha (im)Pura? A demolição do prédio da antiga Brahma, substituído por uma torre vazia? O fiasco das CEPACs e os rios de dinheiro público que passaram pelo Porto dito maravilha, anunciado como parceria público-privada e arrematado pela Caixa Econômica Federal? As gigantescas isenções de impostos, dinheiro que seria de todo caso aplicado na Cidade, equipamentos urbanos públicos – escolas, postos de saúde, transportes? A falsa Linha 4 do Metrô, e o aproveitamento duvidoso de uma licitação antiga? O Campo de Golfe na reserva que impediu a conclusão de importante avenida na Barra da Tijuca? Os hotéis(Leia mais)

Projeto de Lei cria o Refúgio da Vida Silvestre da Floresta do Camboatá

Após uma década de muita luta, muito trabalho e muita participação ativa da sociedade civil reivindicando o seu direito à qualidade de vida, à uma cidade mais verde, mais saudável e contra a instalação de um hipotético novo Autódromo do Rio no bairro de Deodoro, mais um passo importante foi dado com a publicação do  PL 1345/ 2019, no Diário da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, no último dia 10 de setembro, que cria o Refúgio da Vida Silvestre (Revis) da Floresta do Camboatá! O absurdo projeto do Autódromo atravessou gestões municipais e ameaçava diretamente a vida de espécies de flora e fauna nativas e a preservação de mais de 200 mil árvores. Mas, com a mobilização coletiva de moradores da região e de outras partes da cidade, técnicos e especialistas de várias áreas e instituições, artistas, ambientalistas e(Leia mais)

Prefeitura do Rio pede ao INEA para que processo que autorizaria a construção do autódromo em Deodoro seja arquivado

Reproduzimos a publicação do Diário do Rio que relata a solicitação feita pela atual administração da Prefeitura do Rio ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea) para que seja arquivado o processo que poderia dar uma licença ambiental prévia ao projeto de construção do polêmico autódromo no bairro de Deodoro, que, para ficar de pé, teria que derrubar 200 mil árvores, numa área que abriga espécies raras e sob ameaça de extinção. A notícia parece excelente. Todavia é necessário lembrar que se trata de um recuo e não apenas de uma decisão de um novo gestor sobre matéria nova. Conforme já dito, não se pode esquecer todos os ativos envolvidos e que exigiram anos de luta por uma proposta na qual o atual prefeito tem fundamental parcela de participação. Se esse “filho” tem pai, certamente carrega em Paes o seu sobrenome,(Leia mais)

Prefeito do Rio descarta a (sua) proposta de construir autódromo na Floresta de Camboatá

  Marcelo Copelli O novo-velho prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse nesta terça-feira, dia 5, que a Floresta do Camboatá, no bairro de  Deodoro, na Zona Oeste do Rio, não será casa do polêmico autódromo planejado para a Cidade. “Não vai ter autódromo em Deodoro. O meu compromisso com os ambientalistas, com o Partido Verde, que me apoiou nas eleições, é de identificar uma nova área para esse autódromo, um novo local”, disse Paes em entrevista concedida para a Rádio Bandeirantes. Apesar de o alcaide anterior, Marcelo Crivella, ter sido um dos mais inclinados cabos eleitorais do projeto de autódromo entregue nas mãos do consórcio Rio Motorsports, e que conta com a anuência do governo do Estado e da própria Presidência da República, é fundamental rememorarmos os fatos que antecedem a declaração do recém-empossado prefeito, já que a ideia de(Leia mais)

Dois Autódromos e dois Prefeitos

A considerar as pesquisas sobre a eleição para prefeito no Município do Rio de Janeiro, e a notícia publicada pelo Jornal O Globo – reproduzida abaixo – a decisão sobre construir um (desnecessário) Autódromo na cidade, junto com um empreendimento imobiliário de grande porte, voltará às mãos do mesmo Prefeito que mandou demolir autódromo existente – equipamento público construído com recursos públicos – e propôs a construção de outro no local onde existe a chamada Floresta de Camboatá. Urbe CaRioca Autódromo de Deodoro: comissão exige novo estudo, que deverá analisar outros locais para a construção André Coelho – Publicado originalmente no O Globo Parecer técnico do Instituto Estadual do Ambiente pedia a rejeição da licença por impacto na Floresta do Camboatá, em Deodoro; nova análise deve levar pelo menos mais seis meses RIO — A Comissão Estadual de Controle Ambiental decidiu(Leia mais)

Floresta de Camboatá x Autódromo – Parole, Parole, Parole…

No último dia 21 de agosto, a Rio Motorsports, empresa que ganhou a concessão de construção do novo autódromo no Rio de Janeiro, disse que abriu mão do empreendimento imobiliário que seria construído em 41,9% do terreno em Deodoro, onde encontra-se a Floresta do Camboatá. Através de uma carta de compromisso enviada à Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade do Rio, a empresa diz que utilizará os 810 mil m² do terreno para práticas de conservação ambiental. A proposta faz lembrar música de Dalida, sucesso nos anos 1970. Parole, Parole. Palavras semeadas ao vento. Do mesmo modo que o Campo de Golfe dito Olímpico e a localização do Parque Olímpico foram pano de fundo para empreendimentos imobiliários, o pretenso novo autódromo usa a mesma fórmula. Os dois primeiros equipamentos estão abandonados, o que era esperado diante das dificuldades financeiras(Leia mais)

Autódromo x Camboatá – A pseudo audiência pública

Mais um capítulo da polêmica sobre o autódromo que o prefeito do Rio pretende construir no bairro de Deodoro. Uma ação prenunciada há anos e que dizimará a Floresta do Camboatá, com suas 180 mil árvores de Mata Atlântica, e cujas consequências poderão atingir mortalmente a última possibilidade de manter uma parte do meio ambiente da região íntegro e capaz de trazer benefícios para a Cidade e para a população, sobretudo à área vizinha do disputado local. Desta vez, uma inimaginável “audiência pública”, feita virtualmente, e que durou mais de 10 horas, atravessando a madrugada desta quinta-feira. Confira detalhes na notícia publicada pelo site Uol Esportes e, ao final desta matéria, veja ainda outros textos sobre a questão. Urbe CaRioca Audiência pública dura 10 horas e tem só duas pessoas a favor de autódromo Demétrio Vecchioli 13 de agosto de(Leia mais)

Ministério Público do Rio pede que ao STF que suspenda audiência virtual sobre o pretenso Autódromo de Deodoro

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) pediu nesta terça-feira, junto ao Supremo Tribunal Federal, para que o colegiado da Corte julgue, com máxima urgência, o recurso contra decisão do presidente da Casa, Ministro Dias Toffoli, que autorizou a realização de audiência pública para apresentação do Estudo e do Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) relativos ao Novo Autódromo do Rio, por meio eletrônico ou presencial. De acordo com a petição enviada pelo MPRJ, diversas irregularidades ocorridas quando da tentativa de realização da audiência pública virtual tornam inviável que uma nova tentativa de encontro seja realizada nesta quarta-feira. Saibam mais na matéria publicada na coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo. Confiram ainda a campanha criada pelo Meu Rio e o Movimento SOS Floresta do Camboatá para pressionar os deputados a aprovarem um projeto de(Leia mais)

A péssima ideia de um autódromo no lugar da floresta, por Roberto Anderson

Neste artigo, o arquiteto e urbanista Roberto Anderson destaca a polêmica questão do pretenso Autódromo de Deodoro e a demolição e a morte da Floresta de Camboatá, com suas 180 mil árvores. “Mas existe um lugar em Deodoro, muitíssimas vezes maior do que o Parque de Madureira, com o dobro do tamanho do Parque do Flamengo, já florestado, que poderia ser um lindo parque servindo a Deodoro, Guadalupe e Ricardo de Albuquerque, bairros que o rodeiam, e aos demais bairros da Zona Norte e Oeste. É a Floresta do Camboatá, que o trio Bolsonaro, Witzel e Crivella querem a todo custo transformar num autódromo”, afirma. Urbe CaRioca A péssima ideia de um autódromo no lugar da floresta Por Roberto Anderson – Publicado originalmente no Diário do Rio Em 1921, o prefeito Carlos Sampaio promoveu o arrasamento do Morro do Castelo,(Leia mais)

Rio de Janeiro: A devastação amazônica pode ser aqui, na Floresta do Camboatá. E Toffoli, no STF, decidiu contribuir para isso, de Sonia Rabello

No artigo a seguir, publicado originalmente no Estadão, a professora e jurista Sonia Rabello destaca  a decisão monocrática, “lá de Brasília”, do Ministro Toffoli que autorizou a realização de audiência pública virtual para apreciar o Estudo de Impacto Ambiental para a construção de um Autódromo no lugar da Floresta de Mata Atlântica – do Camboatá, na Zona Oeste do Rio. “Esta decisão, dada de um dia para o outro, desautorizou duas outras decisões do Tribunal local do Rio. Não seria o tribunal local o mais apto a apreciar a questão, uma vez que este tema envolve não só um direito, mas também questões fáticas relevantes a serem consideradas?”, questiona. Urbe CaRioca Rio de Janeiro: A devastação amazônica pode ser aqui, na Floresta do Camboatá. E Toffoli, no STF, decidiu contribuir para isso Sonia Rabello Em decisão monocrática, no plantão judiciário(Leia mais)

Rio de Janeiro, seja sempre Maravilhoso. Parabéns!

Hoje, o nosso querido Rio de Janeiro completa 455 anos de sua fundação por Estácio de Sá. Há um ano este blog ratificava o quão otimistas e heróicos precisamos ser ao insistirmos em propagar tanta beleza e carioquice, diante dos desmandos de alguns gestores púbicos e de erros crassos do ponto de vista urbanístico, que têm maltratado a ainda Cidade Maravilhosa. Após todo esse tempo, infelizmente, pouco mudou. Alguns problemas até se agravaram, novos desmandos se instauraram e inúmeras ações governamentais nos fazem questionar se de fato os nossos representantes legislam e administram esta cidade a favor da sociedade ou somente para alguns seletos grupos. São exemplos recentes a insistência em construir um novo autódromo, desnecessário com um agravante temerário – o desmatamento da Floresta de Camboatá, na Zona Oeste  – e a edição de um Código de Obras feito(Leia mais)

Outro Autódromo – uma obra inaceitável

Mais um capítulo da incessante tentativa de se viabilizar a construção de um autódromo no bairro de Deodoro; uma ação prenunciada há anos e que dizimará a Floresta do Camboatá, com suas 180 mil árvores de Mata Atlântica, e cujas consequências poderão atingir mortalmente o grau de sustentabilidade ambiental da Cidade. Nesta semana, o projeto de construção do novo autódromo foi aprovado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), embora um dos conselheiros tenha pedido vistas do processo. O prosseguimento ainda depende das audiências públicas para receber a licença prévia. Apesar dos impactos apresentados no EIA-Rima, os autores do estudo apontam conclusão positiva sobre a construção do circuito no local. “Conclui-se, com base nos estudos apresentados, que a realização do empreendimento é altamente positiva e se constitui numa oportunidade única de desenvolvimento local e regional, trazendo significativo progresso social, econômico e ambiental ao(Leia mais)