Grama sintética versus árvores de verdade: prioridades versus gastos públicos

No artigo abaixo, o arquiteto Roberto Rocha, integrante do Conselho Municipal de Meio Ambiente da Cidade do Rio de Janeiro (Consemac) e do Grupo Ação Ecológica (GAE), aponta uma contradição entre as prioridades da Prefeitura do Rio em relação às questões ambientais e climáticas. No final do último mês, foi publicada no Diário Oficial do Município a chamada da Fundação Parques e Jardins para licitação para a “Implantação e recuperação de campos de grama sintéticas de áreas de lazer” no valor aproximado de R$ 22 milhões ! O autor destaca a importância da manutenção e da implantação de novas áreas destinadas ao convívio coletivo, porém faz um comparativo de valores, tanto em dinheiro, quanto à utilidade pública da medida e aos serviços ecossistêmicos prestados, e questiona a falta de investimentos em áreas ambientais primordiais que há anos aguardam atenção. Urbe(Leia mais)