O público e o privado, de Eurípedes Alcântara

Na coluna do jornalista Eurípedes Alcântara, no O Globo, o destaque para a atuação, competência e efetividade dos órgãos e empresas públicas no País. “Essa interpretação particular de que o que é de todos não é de ninguém explica o descaso permanente com a coisa pública. Os órgãos e empresas públicas no Brasil foram quase sempre ralos sugadores de recursos sem a contrapartida do serviço prestado”, afirma. Vale a leitura ! Urbe CaRioca O público e o privado Eurípedes Alcântara – O Globo – 11 de janeiro de 2020 Link original Saudade não tem tradução completa para outros idiomas, mas seria um despropósito acreditar que o sentimento descrito pela palavra seja exclusivo dos povos de língua portuguesa. “Accountability”, porém, é uma palavra do inglês sem versão exata para o português e cujo significado não é muito difundido em nossa cultura.(Leia mais)

OS JOGOS – VERBAS PÚBLICAS x VERBAS PRIVADAS: ANÁLISE DA NEWSLETTER EX-BLOG

Intriga a insistência com que os gestores públicos divulgam que os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro demandaram o aporte de poucas verbas públicas perante os investimentos feitos pela iniciativa privada através de “parcerias”. O discurso recorrente – que inclusive cita Londres como exemplo inverso, com a maioria de recursos proveniente do governo – , no mínimo planta um canguru atrás da orelha. Ontem a newsletter Ex-Blog fez uma análise a respeito, tratando especificamente de “quando o setor público transfere patrimônio ao setor privado” e “a redução de tributos, a isenção de tributos, a anistia e a remissão de dívidas tributárias para as empresas construtoras e a hotelaria”. Por outro lado, noticiário recente informa sobre gastos de R$ 233 milhões, com os Jogos, sem licitação. Conforme a lei, segundo a notícia, mas, verba pública, é claro. Nesse contexto é muito(Leia mais)

PARA REGISTRO – QUEM SE LEMBRA DO VELÓDROMO DO RIO?

VELÓDROMO DO RIO PARA OS JOGOS PAN-AMERICANOS 2007 e CENTRO DE TREINAMENTODE GINÁSTICA OLÍMPICA: DEMOLIDOGlobo on line O Velódromo do Rio construído para os Jogos Pan-Americanos 2007 com dinheiro público. Projeto de arquiteto ‘expert’ no assunto, pista de madeira importada especialíssima, legado do Pan para treinamento de ciclistas e incentivo ao esporte conforme amplamente divulgado: equipamento de primeiro mundo. Usado assim foi, de fato, durante algum tempo. O centro da pista recebeu equipamentos de ponta onde treinavam atletas da ginástica olímpica, dando-se mais um uso importante ao espaço. Para os Jogos Olímpicos, no entanto, inexplicavelmente, não serviu. Foi rejeitado, desmontado, demolido, colocada toda a culpa, pelos cartolas, nas duas pobres colunas que sustentavam a cara cobertura. Talvez por coincidência, o projeto do Parque Olímpico tenha previsto outra ocupação para aquele espaço pronto e em funcionamento. Ou tenha sido decisão prévia(Leia mais)