Há anos os espaços ocupados pelas unidades da Cobal do Humaitá e a do Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro, são objeto de desejo do mercado imobiliário (veja postagens anteriores abaixo).
Hoje a Coluna do jornalista Ancelmo Gois, no jornal O Globo, noticia que o prefeito Eduardo Paes assinou decreto criando um grupo de trabalho com o objetivo de municipalizar os dois referidos mercados da Cobal.
Há que ter atenção. Independentemente de serem locais que de fato requerem investimentos e reformas, consistem em áreas de “respiro” nos bairros respectivos, com construções baixas que criam espaços agradáveis e ventilados, cercados por áreas livres e bem iluminadas. Manter tais características é fundamental.
Urbe CaRioca
Veja o projeto de como deve ficar a Cobal do Leblon
Coluna do Ancelmo Gois – Jornal O Globo – 26 de fevereiro de 2021
Você conhece por dentro o Mercado da Ribeira, no Cais do Sodré, o espaço chamado Time Out Market, um baita salão gastronômico, em Lisboa?
O projeto da Fecomércio é fazer algo parecido com o atual mercado da Cobal do Leblon, que, hoje, está degradado e cercado por grades, com pouca conexão com o entorno: “A nossa proposta de revitalização visa transformar esse tradicional espaço no agregador de gastronomia do Rio”, diz Antonio Florencio de Queiroz Junior, presidente do sistema Fecomércio.
A ideia é melhorar o uso dos 6,4 mil m² e aproveitar áreas que, atualmente, encontram-se ociosas. Além de espaços para comercialização de produtos, o projeto inclui a instalação de restaurantes, cafés, bares e bistrôs e um local para encontros que vai abrigar palestras, degustações e oficinas de gastronomia e uma cozinha profissional.
Aliás, quarta passada, o prefeito Eduardo Paes assinou decreto criando um grupo de trabalho com o objetivo, como saiu aqui, de municipalizar os dois mercados da Cobal: o do Leblon e o de Humaitá, este último que se transformou em um dos recantos de convivência mais simpáticos da cidade. Vamos torcer. Vamos cobrar
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