Prezado Sr. Prefeito,
Este blog gostaria de saber para onde irá a área de construção inexistente no atual estádio do Flamengo, que o sr. chama de potencial construtivo. Note, sr. Prefeito, que a sede da Gávea foi erguida em terreno doado apenas para aquele fim – ser um clube – e nada pode ser feito além de um clube, por exemplo, uma nova Selva de Pedra. Portanto, não há potencial a ser transferido, por inexistir. Aproveitamos para reiterar questão já abordada aqui. A cidade não precisa de mais um estádio, em especial próximo ao Maracanã e ao Engenhão, ambos servidos por transporte público de massa. E temos o Vasco ali ao lado. Claramente não é prioridade para nosso combalido Rio de Janeiro.
Urbe Carioca
Flamengo e Caixa têm novo encontro e firmam compromisso por estádio
Landim e o presidente do banco se reuniram na Prefeitura. Á noite, terão jantar com prefeito
Por Diogo Dantas – O Globo
No encontro, tanto o Flamengo como representantes da Prefeitura, firmaram novo compromisso para avançar no projeto na região do Gasômetro, no Centro do Rio.
O secretário municipal de esportes, Guilherme Schleder, e o secretário de Coordenação Governamental, Jorge Arraes e o subsecretário de Desenvolvimento Urbano e Econômico , Thiago Dias, estavam na reunião. Assim como o deputado federal Pedro Paulo, que articula com o poder municipal e o Flamengo.
Também houve participação do deputado federal Doutor Luizinho. A presença do prefeito do Rio, Eduardo Paes, era esperada, mas ele estará em jantar que vai acontecer logo mais na Barra.
À noite, Landim e Paes se reúnem com conselheiros do clube, com o presidente do Tribunal de Contas do Município, Luiz Antônio Guaraná, além do vice-geral do Flamengo, Rodrigo Dunshee.
No projeto a ser apresentado pelo Flamengo, os arquitetos e responsáveis pela negociação sobre o estádio vão mostrar os estudos para a exploração econômica da área na zona central do Rio, e falar de valores.
A presença do Prefeito do Rio é para referendar que os recursos que virão através da venda do potencial construtivo da sede do Flamengo estão garantidos, a partir da movimentação de aprovação na Câmara dos Vereadores de um projeto de lei que prevê essa nova frente de dinheiro.
O potencial construtivo se refere à quantidade de construção permitida em um terreno de sua propriedade. Esta medida é utilizada para controlar o crescimento urbano, de acordo com o plano diretor de cada cidade. Em vez de construir na Gávea, o Flamengo usaria o recurso para o estádio.
O terreno, de 87 mil metros quadrados, pertencente a um fundo de investimentos gerido pela Caixa, e o acordo está dependendo da precificação da área. O Flamengo não queria gastar mais de R$ 250 milhões, e contou com ajuda da Prefeitura do Rio para destinar recursos para a operação.