Após o Carnaval, as marcas do vandalismo e da falta de respeito com os bens públicos. Dois exemplos, entre tantos outros, ratificados pela inoperância e pela falta de planejamento dos órgãos públicos “competentes”.
As dunas de Ipanema
No primeiro, imagens da vegetação de restinga nas dunas de Ipanema, na Zona Sul do Rio, e canteiros destruídos durante a passagem de blocos no Carnaval pela orla. De acordo com o empresário , foram nove anos de dedicação junto com a sua equipe do Instituto-E somado ao trabalho de centenas de crianças de escolas públicas no plantio como educação ambiental, civilidade e inclusão. “Todos nós, cariocas e visitantes somos responsáveis por este desrespeito. Espero realmente que a um chamado para a recuperação das dunas, todos contribuam de alguma forma com o replantio. Que seja como as crianças plantando as mudas ou contribuindo sob doações, como faço desde o início”, afirmou em um texto publicado nas redes sociais. No dia 27 de fevereiro, inúmeras pessoas se reuniram para realizar um mutirão para o replantio
Os postes da Glória
Registros publicados no SOS Patrimônio, por Marconi Andrade. “Isto é o legado do Carnaval na Glória. Ano passado foram dois, que até hoje não foram reinstalados, mais um retirando pela Rio Luz e outro roubado. A pinha da escadaria foi removida porque estava solta”, afirmou.
São apenas dois exemplos.
Fica o alerta às autoridades para que a destruição seja evitada nos próximos anos. À população e aos artistas “puxadores de blocos”, que se conscientizem no sentido de preservar o patrimônio público – que é de todos – e que lhes sejam cobradores responsabilidade e o respectivo ressarcimento ao erário pelos prejuízos causados.
Urbe CaRioca