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Alguns assuntos urbano-cariocas que causam polêmica desaparecem do noticiário, são esquecidos, e, de repente, ressurgem na pauta. É o caso da rodoviária que se pretende construir em São Cristóvão, no terreno vizinho à Quinta da Boa Vista – que abrigou as antigas cavalariças do Imperador e onde funcionava uma instalação do Exército.
Em 2013 a Prefeitura anunciou que faria uma rodoviária provisória naquele local: seria “necessária” devido à realização da Copa do Mundo em 2014. Após manifestações contrárias de urbanistas e outros profissionais, inclusive do presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil, tudo indica que, instalada a discussão, o prefeito desistiu de instalar a estrutura. A Copa aconteceu e a construção provou-se desnecessária e sumiu da mídia.
Em meados de janeiro a notícia voltou em forma de decisão conforme a manchete “Integrada a estações de trem e metrô, nova rodoviária será construída em São Cristóvão – Terminal ficará em antiga instalação do Exército, perto da Quinta da Boa Vista e da estação intermodal do Maracanã” (O Globo 18/01/2015).
Em 08/12/2013 o post UMA RODOVIÁRIA EM SÃO CRISTÓVÃO E UMA TEORIA: 50 ANDARES NO LUGAR DA ‘NOVO RIO’ teve grande repercussão. Em seguida publicamos RODOVIÁRIA EM SÃO CRISTÓVÃO, MAIS OPINIÕES: PRESIDENTE DO IAB E EX-BLOG, duas visões importantes sobre o assunto. Voltando a 2015, em 29/01 reproduzimos Artigo: GRANDES OBRAS DE MOBILIDADE NO RIO SEM PLANEJAMENTO, de Sonia Rabello
Considerando a contribuição que o Instituto de Arquitetos do Brasil poderia fazer opinando e organizando debates sobre os muitos assuntos que dizem respeito à cidade, o seja, a todos nós, no início de fevereiro preparamos uma lista de sugestões para aquele importante instituto conhecer. Está no post SUGESTÃO AO IAB-RJ, TEMAS PARA DISCUSSÃO.
No dia 22 do mesmo mês artigo no site Defender opinou sobre a “Construção de Rodoviária Interestadual às Margens da Quinta da Boa Vista, no Bairro Imperial de São Cristóvão”, manifestando-se contrariamente à mesma, com veemência.
É importante conhecer a visão de engenheiros de transportes, dos estudiosos da Mobilidade Urbana, e das muitas instituições envolvidas com o tema, como, o citado IAB-RJ, além de Universidades e outras, inclusive as que tratam do patrimônio cultural do Rio de Janeiro em todas as esferas de governo.
Também deve haver esclarecimentos quanto à real permanência da Rodoviária Novo Rio, na Zona Portuária, tendo em vista a possibilidade de construir de torres no local, conforme previsto na lei que criou novos gabaritos de altura para a região.
Ainda em relação a São Cristóvão, a quantas andará o projeto de lei complementar que permite a construção de um complexo hospitalar em Unidade de Conservação Ambiental no mesmo bairro, um dia Imperial?
Também deve haver esclarecimentos quanto à real permanência da Rodoviária Novo Rio, na Zona Portuária, tendo em vista a possibilidade de construir de torres no local, conforme previsto na lei que criou novos gabaritos de altura para a região.
Ainda em relação a São Cristóvão, a quantas andará o projeto de lei complementar que permite a construção de um complexo hospitalar em Unidade de Conservação Ambiental no mesmo bairro, um dia Imperial?