
No artigo reproduzido a seguir, publicado originalmente no jornal O Globo, o arquiteto e cronista Eduardo Affonso trata da lei aprovada pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro que proíbe “manter ou instalar monumentos, estátuas, placas e quaisquer homenagens que façam menções positivas e/ou elogiosas a escravocratas, eugenistas e pessoas que tenham perpetrado atos lesivos aos direitos humanos, aos valores democráticos, ao respeito à liberdade religiosa e que tenham praticado atos de natureza racista”. O autor relembra que o projeto recém aprovado é similar ao que tramita na Câmara dos Deputados e pretende impor a mesma medida em todo o país — substituindo os proscritos por “personagens históricos negros ou indígenas, escolhidos democraticamente e conforme a pluralidade, a heterogeneidade, a representatividade e a paridade de gênero”. “Já pensou se os antitabagistas conseguirem retirar as estátuas de fumantes? Se os veganos quiserem(Leia mais)