Urbanicídio, de Laerte Rimoli

Conforme publicado recentemente neste espaço urbano-carioca, várias leis urbanísticas perniciosas para a Cidade do Rio de Janeiro foram aprovadas nas duas últimas semanas, às vésperas do recesso parlamentar, a saber: as operações urbanas para beneficiar o Clube de Futebol Vasco da Gama e a que visa levantar recursos para a construção de um Autódromo em Guaratiba; a que, mais uma vez, ressuscita as famigeradas “mais valia” e “mais-valerá”, todas contrariando princípios e índices construtivos estabelecidos no Plano Diretor aprovado em 16/01/2024. Outras estão a caminho: a Operação Urbana Consorciada do Parque do Legado Olímpico RIO 2016 (PLC nº 169/2024), e a venda de 48 (quarenta e oito) terrenos – áreas públicas que serão desafetadas e terrenos Próprios Municipais (PLC nº 161/2024) – provavelmente para receber os gabaritos milionários liberados pelo Prefeito seus vereadores. A desfaçatez não é privilégio do Rio.(Leia mais)

Estádio rubro-negro: O Globo opina sobre a construção

Mais uma opinião contrária à construção de um estádio de futebol no terreno do antigo Gasômetro. O jornal O Globo se manifestou com argumentos claros e lógica que o prefeito ignora. Conforme o título, trata-se de oportunismo eleitoral. A cidade não importa. Urbe CaRioca Anúncio de novo estádio para o Flamengo é oportunismo eleitoral Melhor seria corrigir os erros que tornam a concessão do Maracanã pouco lucrativa para os clubes O Globo – Link original Soa como oportunismo eleitoral o empenho do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), pré-candidato à reeleição, para erguer o novo estádio do Flamengo no terreno que abrigou o antigo gasômetro, na região portuária. Um decreto do Executivo permitiu desapropriar o imóvel, abrindo caminho ao projeto rubro-negro. O Flamengo pretende construir lá uma arena para 80 mil torcedores. O projeto não decolava por impasses na negociação(Leia mais)