Em princípio parecia que a futura administração municipal da urbe carioca apoiaria o governo estadual quanto à conclusão da obra da Estação Gávea do Metrô, com a inclusão de verbas orçamentárias na previsão para 2017 (O Globo,07/12/2016).
O prefeito havia sido eleito um mês antes desse anúncio.
Entretanto, no início do mês em curso, o já empossado prefeito do Rio de Janeiro criou uma comissão “para ajudar nas obras da Linha 4 do Metrô”, segundo noticiário na grande imprensa, com participantes das Secretarias de Transportes, Casa Civil, Urbanismo, Infraestrutura e Habitação, Conservação e Meio Ambiente, e Planejamento Estratégico: com novas declarações ficou esclarecido que a ajuda não seria com recursos, mas, com parcerias para apoio operacional.
Sendo o Secretário de Transportes conhecido engenheiro especialista no assunto, inclusive com participação profissional durante as primeiras fases de implantação deste modal na cidade, e crítico à escolha do trajeto que expandiu a Linha 1 – rebatizada ,pelo governo estadual, de Linha 4 – é de se esperar que a contribuição do município seja eficaz, e que ajude a definir prioridades que beneficiem a população de fato e a cidade como um todo, para além do Metrô “Olímpico”, benefícios que, por si, serão estendidos à Região Metropolitana. O Estado deve:
a) Concluir a Linha 2 (Estações Cruz Vermelha, Carioca e Praça XV de Novembro), evitando-se a gambiarra que uniu as Linhas 1 e 2 via Estação Central do Brasil até Botafogo/Ipanema;
b) Em consequência, concluir a segunda plataforma da Estação Carioca, a “Estação Fantasma”;
c) Concluir a Estação Gávea;
d) Construir a Linha 4 original, ligando Centro à Gávea via Botafogo, Humaitá e Jardim Botânico;
É muito, por certo. Há que recomeçar a busca por Um Metrô Real e Viável para o Rio de Janeiro.
Urbe CaRioca