Segundo reportagem publicada no site globoesporte.com “Termina nesta quarta-feira o prazo para o Ministério Público do Rio de Janeiro enviar a réplica sobre proposta de realocação de três dos 18 buracos do campo de golfe das Olimpíadas de 2016. O órgão propôs a mudança do projeto da instalação, cuja ação tem como réu os construtores da obra, a prefeitura do Rio e a Fiori Empreendimentos. A partir da réplica, o juiz Eduardo Antônio Klaunser, da 7ª Vara de Fazenda Pública do Rio de Janeiro, vai decidir pela mudança ou não do local de competição que está sendo construído na Barra da Tijuca desde abril do ano passado.”.
Na matéria referida o Globo Esporte entrevistou a responsável por este Urbe CaRioca, quando tivemos a oportunidade de reiterar nosso ponto de vista sobre a eliminação de área expressiva do PARQUE MUNICIPAL ECOLÓGICO MARAPENDI, explicitado inúmeras vezes em postagens ao longo dos últimos dois anos.
Trecho:
“A via citada pela urbanista margeia a Lagoa de Marapendi e faz parte do plano piloto da Barra, criado pelo arquiteto Lucio Costa. Se fosse completada e aberta em todos os trechos, a Avenida Prefeito Dulcídio Cardoso poderia melhorar o trânsito na região. A construção do campo de golfe seria o seu maior obstáculo. A criação do Parque Municipal da Barra da Tijuca, de 1 milhão de m², como forma de compensar os 58 mil m² de área verde despropriada do Parque de Marapendi, é “enganosa” de acordo com a urbanista:
– É apenas uma hipótese. Depende de desapropriações, concordância dos proprietários, troca de gabaritos que irão para Barra, Recreio e Jacarepaguá. A área já tem ocupação bastante restrita. Aumentou um pouco com a promulgação de uma lei vetada pelo prefeito Cesar Maia – Lei Complementar 78/2005. E aumentou muitíssimo com a lei específica para o Hotel Hyatt e com a lei para hotéis do pacote Olímpico 1, ambas de Eduardo Paes”.
Para ler na íntegra:
(Reportagem de Leonardo Filipo, Rio de Janeiro)