POLUIÇÃO, JACARÉS E O CAMPO DE GOLFE: O QUE OS UNE?

Resposta: o Urbanismo, o Meio Ambiente, os Jogos Olímpicos, e o Ministério Público. Explica-se. Ontem publicamos CAMPO DE GOLFE DITO ‘OLÍMPICO’ – NOVA DISPUTA, em referência a um litígio sobre a propriedade do terreno noticiado pela grande imprensa. Cabe lembrar que as análises deste site sobre a construção do campo de golfe em área de reserva ambiental estão disponíveis para busca com os marcadores ‘Campo de Golfe’, ‘Gabaritos’, ‘Mercado Imobiliário’ e ‘Jogos Olímpicos’, entre outros: o foco esteve nas questões do uso do solo, do sistema viário, e do meio ambiente. Por coincidência, hoje foi noticiado que o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro “obteve a decisão da Justiça de recebimento da ação de improbidade administrativa ajuizada contra o ex-prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes e a construtora Fiori Empreendimentos Imobiliários Ltda., responsável pela execução das obras(Leia mais)

PEDIDO AO PREFEITO 10 – PRAÇAS EM BOTAFOGO, etc.

Desenho: Nelson Polzin, 2012 Este pedido do blog Urbe CaRioca é antigo. Nova gestão da Cidade do Rio de Janeiro, hora de relembrar. Em várias postagens sugerimos que a Prefeitura observasse a carência de espaços livres para atividades de lazer e contemplação, ou seja, praças públicas, nos bairros de Botafogo e Humaitá. Em VENDO O RIO, NO ESTADO – ESTUDO DE CASO: BOTAFOGO (03/07/2012) mostramos que as poucas áreas livres existentes são insuficientes e, por vezes em local inadequado. É o caso do Largo do Humaitá, nesgas verdes entre pistas de automóveis com tráfego intenso, possivelmente lugar agradável há mais de meio século quando Botafogo era ainda aprazível. De nada adiantaram os pedidos e alertas. Em 09/01/2013 publicamos ADEUS, TERRENO DO BATALHÃO, ADEUS, PRAÇAS EM BOTAFOGO… . Em parte da área do 2º Batalhão da PM já existe um edifício construído após(Leia mais)

CAMPO DE GOLFE DITO OLÍMPICO, POUCAS TACADAS

Com o Campo Olímpico, golfe tenta ‘dar onda’ e não virar marola no Brasil Espaço surgiu sob protestos, mas pode virar ativo valioso para a CBG A notícia publicada na seção Esportes do jornal O Globo remete a várias postagens neste blog sobre o incompreensível e inaceitável campo de golfe construído às custas de mutilar um parque ecológico e outros aspectos urbanísticos perniciosos para a cidade do Rio de Janeiro. A quem interessar, acima está o título com o respectivo link. Urbe CaRioca

CAMPO DE GOLFE: ALÉM DA BENESSE IMOBILIÁRIA SOBRE USO DO SOLO

E, PEDIDO AO PREFEITO ELEITO 4 – QUE A AVENIDA E O PARQUE VOLTEM INTEGRALMENTE. Área eliminada do Parque Municipal Ecológico Marapendi, cerca de 450 hectares. A linha amarela indica o local onde deveria ter sido construída a Avenida Prefeito Dulcício Cardoso, às expensas do proprietário/construtor do emprrendimento imobiliário, mesmo que de acordo com os gabaritos de altura anteriores. Perdemos a conta de quantas postagens este blog publicou para explicar a insensatez que representaria construir um Campo de Golfe para os Jogos Olímpicos 2016 – cuja real necessidade nunca foi comprovada – que, para tanto, sacrificaria uma grande parte do Parque Ecológico Municipal Ecológico Marapendi e impediria a conclusão da Avenida Prefeito Dulcídio Cardoso, uma Via Parque projetada ao longo da margem norte da Lagoa de Marapendi, avenida que, além de importante para o sistema viário da Barra da Tijuca,(Leia mais)

PEDIDO AO PREFEITO ELEITO: 2 – ARENA DO FLAMENGO, TARDE DEMAIS / CAMPO DE GOLFE, AINDA HÁ TEMPO

“Após ELEIÇÕES MUNICIPAIS: SEM PEDIDOS AOS CANDIDATOS (30/09/2016), publicamos hoje um pedido ao prefeito eleito. Esperamos que seja o primeiro de uma série. O blog aceita sugestões dos seus caros leitores, com vistas a novas postagens. Daqui a um mês um novo prefeito do Rio de Janeiro estará à frente do Poder Executivo, um dia após tomar posse no cargo para o qual foi eleito. Não obstante seu futuro antecessor tenha realizado alguns projetos interessantes – com destaque para a demolição do Elevado da Perimetral e a reurbanização da orla marítima no Centro da cidade, do ponto de vista urbanístico houve equívocos.” (…) Trecho de PEDIDO AO PREFEITO ELEITO: 1 – RESPEITO ÀS ÁREAS PÚBLICAS Clube Flamengo:trambolhos e privilégios também à beira da Lagoa Rodrigo de Freitas.Foto: Urbe CaRioca, dez.2016 Entre assuntos polêmicos recorrentes no Urbe CaRioca, para a lista de “pedidos”(Leia mais)

O MÊS NO URBE CARIOCA – JULHO 2016

LINHA 2 – DIAGRAMA: Atílio Flegner Dos assuntos tratados no mês de JULHO/2016 vários continuam atuais. O Metrô do Rio é tema que, parece, jamais sairá da pauta. Agora, com o Estado do Rio de Janeiro oficialmente “quebrado” e um pacote de remédios amargos que querem corrigir desmandos e gastos excessivos também à custa de reduzir o salário dos servidores, o sonho de concluir as estações GÁVEA, CRUZ VERMELHA, SÃO JOÃO E CARIOCA, como descrito no artigo de Miguel Gonzalezfica cada vez mais distante. Será que Linha 1 esticada, batizada erroneamente de Linha 4, obra muitíssimo mais cara do que o projeto original, contribuiu para que o Estado fosse à bancarrota? As dívidas contraídas com os Jogos Olímpicos e Paralímpicos já aparecem, muito embora os gestores públicos houvessem alardeado que as finanças da Prefeitura iam muito bem, obrigado. Até o(Leia mais)

QUEM SE LEMBRA DO CAMPO DE GOLFE NA RESERVA AMBIENTAL?

Área retirada do Parque Municipal Ecológico Marapendi, reserva ambiental integrante da Área de Proteção Ambiental Marapendi, para a construção de um Campo de Golfe: aproximadamente 450.000,00 m², ou, 45 ha. Eis que o famigerado e desnecessário Campo de Golfe construído pela administração municipal ainda em curso, na Área de Proteção Ambiental Marapendi, “Pra Olimpíada”, e que retirou 450 ha do Parque Municipal Ecológico Marapendi, volta às páginas da grande imprensa. A notícia é do último dia 29/10 e foi publicada no site do Sportv. Campo olímpico de golfe já vive crise dois meses após Jogos do Rio 2016 Com o tempo é possível que seja revertido. Mais jogadores aparecerão e pode ser que o campo desnecessário se sustente. Não é o que importa, mas o fato que mais uma face do campo de uma única moeda – o falso discurso(Leia mais)

CAMPO DE GOLFE: MUITO ALÉM DE CAPIVARAS E TACADAS

Área suprimida do Parque Municipal Ecológico Marapendi Mesmo com os Jogos Olímpicos em curso as reportagens sobre o caso do Campo de Golfe construído sobre parte de um parque ecológico – o Parque Municipal Ecológico Marapendi – e em evidente conflito com a proteção do Meio Ambiente, continuaram a repercutir nos meios de comunicação internacional. A beleza do espaço, a curiosidade sobre capivaras, corujas, preguiças, jacarés, e as muitas tacadas olímpicas e certeiras não foram suficientes para apagar a estranha história da modalidade que não estava prevista quando da candidatura do Rio de Janeiro a sediar o evento. O título da vasta matéria publicada ontem, 17/08, pelo site Vice Sports é direto e categórico: RIO DIDN’T NEED AN OLYMPIC GOLF COURSE, BUT THEY BUILT ONE ANYWAY. Em tradução livre: O Rio não precisava de um campo de golfe olímpico, mas,(Leia mais)

O CAMPO DE GOLFE E AS CAPIVARAS!

Urbe CaRioca, 2012 O blog Urbe CaRioca não podia deixar de comentar as notícias do último fim-de-semana sobre o Campo de Golfe ‘olímpico’, isto é, o campo de golfe que serve aos Jogos Olímpicos 2016, ainda em curso. O blog afirmou que as capivaras do Parque Municipal Ecológico Marapendi – seccionado e mutilado para construção de um empreendimento imobiliário sob o véu da alegada necessidade olímpica – seriam expulsas do seu habitat natural, encontrando muros divisórios que impediriam o ir e vir ao qual estavam acostumadas. Eis que houve uma surpresa! Não apenas os roedores gorduchos procuraram seu antigo espaço como entraram no campo – “Capivaras viram celebridades em jogos de golfe da Rio 2016” (Jornal O Dia, 12/08/2016) – para conquistar público e atletas, fora um ou outro estranhamento. No dia seguinte outros bichos fizeram companhia às novas amigas(Leia mais)

PARQUE MUNICIPAL ECOLÓGICO MARAPENDI: DO NASCIMENTO AO CAMPO DE GOLFE MUTILADOR

ou, A vingança do Parque Municipal Ecológico Marapendi     É da década de 1930 a primeira proposta para preservação ambiental do entorno da Lagoa de Marapendi, concretizada em 1959 com a criação da Reserva Biológica de Jacarepaguá. Desde então a área que envolve a Lagoa de Marapendi, no bairro da Barra da Tijuca, XXIV Região Administrativa, parte da chamada Baixada de Jacarepaguá, na Cidade do Rio de Janeiro, sofreu modificações, tanto na sua nomenclatura quanto fisicamente. Neste aspecto, fora o entorno da Lagoa de Jacarepaguá, a alteração mais significativa foi a redução de cerca de 450.000,00m² para que o terreno abrigasse um Campo de Golfe dito “olímpico”, junto com a eliminação do trecho respectivo da avenida parque projetada por Lucio Costa – o único que faltava para completar a atual Avenida Prefeito Dulcídio Cardoso. Nas últimas semanas alguns jogadores(Leia mais)

O MP E AS GRANDES OBRAS NO RIO*, de Patrícia do Couto Villela

*Publicado originalmente no jornal O Globo em 28/06/2016 “Há uma investigação na qual são analisadas as alegadas irregularidades nas parcerias público-privadas celebradas entre o município e as construtoras” The golf course for the 2016 Olympics is being built in this ecologically sensitive area, which is supposed to be protected by law. (Photo by Elena Hodges) No último dia 23/06 reproduzimos o artigo publicado, na véspera, no Jornal O Globo CARTEL DE OBRAS E MINISTÉRIO PÚBLICO, de Luiz Alfredo Salomão e Antonio Carlos Barbosa, no qual os autores afirmavam que “As diversas PPPs celebradas com as empreiteiras, que cartelizaram as grandes obras públicas na cidade, são uma ameaça perigosa”, e questionava a ação – ou a falta destas – do Ministério Público Estadual MP-RJ, “apesar das inúmeras denúncias, especialmente no GLOBO, e dos currículos daquelas empreiteiras na Lava-Jato”. Alguns dias depois a resposta do(Leia mais)

O CAMPO DE GOLFE NASCEU. O PARQUE ECOLÓGICO MORREU.

E A PALAVRA DO PERITO, EM TEMPOS DE “TUDO É PRA OLIMPÍADA“ Em 2005. O Campo de Golfe dito Olímpico – a moeda de muitas faces – foi palco de um evento-teste ontem. A notícia estampada no Caderno de Esportes do jornal O Globo de hoje informa que “o trânsito de pessoas sobre a restinga e outras áreas proibidas ocorreu durante toda a disputa”. O título – nos entenderá o jornalista se tiver acompanhado o caso no Campo de Golfe desde o início – beira o ridículo: ‘Favor pisar apenas na área permitida’, reportagem para a qual não encontramos o link respectivo. Outra notícia está no Jornal Folha de São Paulo: ‘Sem astros e público, evento-teste de golfe estreia campo da Rio-2016’. Mais completa, faz uma retrospectiva sobre as polêmicas que envolveram a obra, e não comenta os passos dados fora do(Leia mais)