Favela abre espaço a Marçais e Trumps, de Sérgio Magalhães

Sérgio Magalhães nos brinda com mais um artigo sobre a questão habitacional não apenas na cidade do Rio de Janeiro, mas como vem sendo praticada no Brasil há décadas, perpetuada com o equivocado programa Minha Casa Minha Vida. Criador dos programas Favela-Bairro e Rio-Cidade, bem sucedidas realizações do governo municipal do Rio de Janeiro na década de 90, o arquiteto, então Secretário Municipal de Habitação, inovou o olhar sobre as favelas cariocas e o que entende como esforço próprio dos moradores na ausência de crédito para a construção e escolha de lugares adequados para implementar moradias integradas à malha urbana dita formal. Os programas Morar Carioca e Morar sem Risco, também de sua lavra, como os dois primeiros foram abandonados em governos posteriores. Infelizmente os erros prosseguem, como o anunciado conjunto MCMV a ser construído no terreno da antiga Estação(Leia mais)

Favela Bairro, Morar Carioca, diferentes nomes de um projeto enjeitado, de Roberto Anderson

Neste artigo, publicado originalmente no Diário do Rio, o arquiteto e urbanista Roberto Anderson destaca que o ideal de reurbanização de favelas, em oposição à agressiva e falida política de remoções, foi um belo propósito que, como outras políticas públicas brasileiras, não teve continuidade. “Precisamos de soluções urgentes para os problemas que se agravaram, entre os quais o nosso deficit de moradias. Não é necessário inventar”, afirma. Boa leitura ! Urbe CaRioca Favela Bairro, Morar Carioca, diferentes nomes de um projeto enjeitado Roberto Anderson O ideal de reurbanização de favelas, em oposição à agressiva e falida política de remoções, foi um belo propósito que, como outras políticas públicas brasileiras, não teve continuidade. Iniciado em março de 1994, o Programa Favela-Bairro amplificando as ideias do urbanista Carlos Nelson dos Santos e sua experiência em Brás de Pina, pareceu elevar o urbanismo(Leia mais)