Abaixo-assinado contra o leilão de 54 lotes públicos no Rio de Janeiro

Em continuação ao post “Prefeitura do Rio coloca mais de 20 áreas verdades espalhadas pela Cidade”, no qual destaca-se que a gestão municipal vai leiloar 54 lotes públicos, dentre os quais existem terrenos de vegetação nativa ou representam umas das últimas partes densamente arborizadas de determinadas regiões, divulgamos o abaixo-assinado pela mobilização para essas vendas não se concretizem da forma apresentada. “É público e notório que, no caso da região da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes e Vargens, não há mais condição de incentivar o progresso, aumento de moradias e circulação de pessoas sem melhorar a infraestrutura local. As vias já não comportam mais o fluxo de carros com razoabilidade, sendo necessários passarelas e mergulhões, alargamento e abertura de ruas; a distribuição de água e de energia fica prejudicada, além do aumento das ‘ilhas de calor’ em uma cidade(Leia mais)

Prefeitura do Rio coloca em leilão mais de 20 áreas verdes espalhadas pela Cidade

Ao todo, a gestão municipal vai leiloar 54 lotes públicos. Alguns desses terrenos são de vegetação nativa ou representam umas das últimas partes densamente arborizadas de determinadas regiões. A redução ou total eliminação dos lotes verdes não é o único problema apontado por movimentos sociais, ambientalistas e urbanistas. Eles alegam que a falta de planejamento adequado em torno da Lei Complementar nº 275 poderá resultar em aumento de trânsito, escassez de água e energia, entre outros problemas nas regiões onde os terrenos estão localizados. Um verdadeiro desmonte refletido pelo retrocesso e pela insensatez ambiental. Urbe CaRioca Mais de 20 áreas verdes espalhadas pela cidade são colocadas em leilão pela Prefeitura do Rio de Janeiro Por Felipe Lucena – Diário do Rio Link original   A Lei Complementar nº 275, de 8 de novembro de 2024, visa um novo planejamento urbano(Leia mais)

Antigas estações de trem do Rio que foram desativadas ao longo dos anos

Embora o público em geral conheça as principais estações, poucas pessoas ainda se lembram das que foram desativadas ao longo do tempo. Muitas delas foram demolidas, mas ainda existem vestígios. Vale a leitura ! Urbe CaRioca Rocha, Todos os Santos, Encantado… As antigas estações de trem do Rio que foram desativadas Por Victor Serra – Diário do Rio Link original Os trilhos que ligam a Região Metropolitana do Rio à Central do Brasil têm mais do que uma função de transporte: eles carregam uma rica história desde o século XIX, quando começaram a ser implantados. Desde sua criação, o sistema ferroviário tem sido fundamental para a integração dos cidadãos, ligando suas casas ao trabalho, e transportando uma multidão de passageiros diariamente. Apesar de as estatísticas de transporte apresentarem números em queda, a SuperVia, concessionária que administra os trens desde 1998,(Leia mais)

Ações de revitalização do Porto do Rio já são esboçadas para outras áreas do Centro

Há aspectos positivos. Outros, nem tanto. Expandir gabaritos altos para São Cristóvão é indesejável, tanto quanto o Minha Casa Minha Vida no terreno da Leopoldina. O Estádio do Flamengo é o erro mais gritante. Hors Concours, como Clóvis Bornay no Carnaval. Urbe CaRioca Nova fronteira: movimento de revitalização iniciado no Porto se espalha por outras áreas do Centro Primeiros movimentos da mudança região central do Rio neste século começaram a ser esboçados no já distante ano de 2009 Por Carmélio Dias – O Globo Link original Os primeiros movimentos para uma revitalização da região central do Rio neste século começaram a ser esboçados no já distante ano de 2009. O foco era a então esquecida Região Portuária da cidade. De lá pra cá, muita coisa mudou. Entre transformações ruidosas, como a implosão do Elevado da Perimetral, e outras mais discretas,(Leia mais)

Eles sabem tudo

A série de reportagens publicada pelo jornal O Globo em meados de 2024 sobre a criminalidade no Rio de Janeiro levaram-me a um passado relativamente recente, e a uma reflexão a respeito, escrita em 15 de julho passado sob o título ELES SABEM TUDO, na época não divulgada. Neste início de 2025, mal chegamos à primeira quinzena do primeiro mês, e as notícias sobre assaltos, tiroteios e toda a sorte (para nossa má sorte) de balas perdidas que encontram inocentes, de comentários ouvidos em cada esquina, mercado e café, dando conta de que os problemas dessa natureza na nossa cidade são insolúveis, publico abaixo o texto referido, com base no ditado “A Esperança é a última que morre”, embora a propalada virtude junto com suas irmãs – a Fé e a Caridade – aparente estar em extinção na Mui Leal(Leia mais)

Revogada lei que determinava a retirada de monumentos a figuras polêmicas no Rio

Revogada lei que bania monumentos a figuras polêmicas no Rio de Janeiro Por Quintino Gomes Freire – Diário do Rio Link original A Lei 8.205/2023, que determinava a retirada de monumentos que exaltassem figuras consideradas escravocratas, eugenistas ou violadoras de direitos humanos, foi revogada no Rio de Janeiro. A nova lei, 8.780/25, invalida a antiga norma e encerra a polêmica sobre a retirada de monumentos como o busto do Padre Antonio Vieira, instalado na PUC-Rio. A lei que bania monumentos foi alvo de críticas pela falta de critérios claros na definição de personalidades que deveriam ser removidas dos espaços públicos. A norma abria a possibilidade de incluir figuras históricas que, embora não tivessem participado ou defendido a escravidão, se beneficiaram do trabalho escravo no contexto da época. Entre os nomes citados estavam Tiradentes e Duque de Caxias. Debate censurado: Os(Leia mais)

Tarifas de água cobradas na Cidade do Rio de Janeiro, de Hugo Costa

Análise e opinião do geógrafo Hugo Costa sobre as tarifas de água cobradas na Cidade do Rio de Janeiro. Urbe CaRioca O aumento das tarifas de água e esgoto na cidade do Rio foi oficializado nesta sexta-feira (13) com a publicação, no Diário Oficial do Poder Executivo, das deliberações da Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Rio de Janeiro, a Agenersa, autorizando os reajustes. As novas tarifas estão valendo desde o dia 1º de dezembro. Para quem não sabe, a cidade do Rio de Janeiro no momento do leilão da CEDAE foi dividida em 4 Lotes: A Águas do Rio 1,atende os bairros da Zona Sul e da Grande Tijuca (Área de Planejamento 2),  Águas do Rio 4 para a área de concessão dos bairros do Centro e Zona Norte da Capital (Áreas de Planejamento 1 e 3(Leia mais)

A (I)mobilidade urbana no Rio de Janeiro, de Atilio Flegner

Por Atilio Flegner Um anúncio de obras por parte da Prefeitura, sempre me causa preocupação. Possuo um dos, se não o maior, acervo de mobilidade urbana particular aqui da Cidade e vi muitos absurdos no setor. Nos últimos anos aconteceram intervenções bastante prejudiciais ao Rio. Tivemos a implantação de um modal inadequado,que, logo no início, já apresentava sinais de saturação por falta de capacidade e problemas na execução da obra. O BRT, modal que já consumiu R$12 bilhões, não resolveu o problema dos gigantescos congestionamentos e superlotação. Tivemos também uma ciclovia que caiu. No mundo todo, ciclovia é sinônimo de sustentabilidade, bem estar e mobilidade inteligente, mas no Rio foi sinônimo de morte. A ciclovia da Avenida Niemeyer, até hoje com diversos problemas no traçado e no piso. A derrubada da Perimetral, apontada pelo prefeito como “sucesso”, pode ser atribuída(Leia mais)

Favela abre espaço a Marçais e Trumps, de Sérgio Magalhães

Sérgio Magalhães nos brinda com mais um artigo sobre a questão habitacional não apenas na cidade do Rio de Janeiro, mas como vem sendo praticada no Brasil há décadas, perpetuada com o equivocado programa Minha Casa Minha Vida. Criador dos programas Favela-Bairro e Rio-Cidade, bem sucedidas realizações do governo municipal do Rio de Janeiro na década de 90, o arquiteto, então Secretário Municipal de Habitação, inovou o olhar sobre as favelas cariocas e o que entende como esforço próprio dos moradores na ausência de crédito para a construção e escolha de lugares adequados para implementar moradias integradas à malha urbana dita formal. Os programas Morar Carioca e Morar sem Risco, também de sua lavra, como os dois primeiros foram abandonados em governos posteriores. Infelizmente os erros prosseguem, como o anunciado conjunto MCMV a ser construído no terreno da antiga Estação(Leia mais)

Sempre o gabarito, 2024 – parte 4: a vez da rua

A série “Sempre o Gabarito”, iniciada com o título “Vendo o Rio”, ainda no tempo em que Cabral aportou aqui (não o navegador), tal como os gabaritos, não para de crescer. Temos também a linha do tempo dividida em Pré-Olimpíada – PO, impulsionada pelo mote PA – Pra Olimpíada, e a atual Pós-Olimpíada – POa. A benesse para o consulado americano não é a primeira. Luiz Paulo Conde suprimiu uma faixa da Avenida Presidente Wilson em nome da segurança. É o alegado para justificar a nova manobra. No Centro, deu-se espaço público, área livre, impedida ao acesso, desimpedida a visão, ainda rua, entretanto. Agora é diferente, como aponta o Projeto de Lei Complementar nº 161/2024. Para quem vende tantas praças, jardins, terrenos de escola, o ar, as alturas, usos, tipologia e a paisagem, o que é uma ruazinha? Urbe CaRioca  (Leia mais)