Ontem tivemos a oportunidade de assistir ao excelente filme que integra o Festival do Rio cujo título é autoexplicativo.
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‘São Sebastião do Rio de Janeiro, a formação de uma cidade’ de Juliana de Carvalho (Brasil, 2015) é um relato emocionante que resume a história do Rio de Janeiro narrada e mostrada através de imagens que mesclam gravuras muito antigas, pinturas, terras quase virgens com suas águas a céu aberto – o Rio que não existe mais revivido através da computação gráfica, das observações de viajantes, da palavra de historiadores e arquiteto. O quase documentário – sem a aridez que às vezes os caracterizam – atravessa o tempo entre fotografias e filmes até chegar aos dias atuais com vistas espetaculares de diversos bairros da cidade tomadas por “drones”, tudo embalado por uma trilha sonora adequada a cada época.
Também ontem Marconi Andrade – um dos membros do Grupo S.O.S. Patrimônio – fez um percurso pela cidade, porém a pé, para mais uma vez vislumbrar pés-de-moleque do Rio Antigo, o passado revivido e vivo, ainda disponível a olho nu, sem necessitar de efeitos especiais e drones, onde historiadores poderão fazer seus relatos apontando a história com um dedo, se houver a desejável preservação.
Obs. : As três últimas fotografias são da Rua Sete de Setembro. Sugerimos assistir no modo ‘tela cheia’.
Pelo menos um pedaço do calçamento em pé-de-moleque tem que ser preservado. É preciso resguardar um pouco do nosso Rio Antigo.
Será que seremos capazes de nos mobilizar o suficiente para preservar esse presente para a memória da cidade???? Obrigada pelo constante apoio Andrea. Sheila