Camelôs, moradores de rua e venda de drogas: O inaceitável abandono do Centro do Rio

Este blog gostaria de divulgar notícias da grande mídia informando que o Centro do Rio de Janeiro voltou a ser lindo, pujante e atrativo. Infelizmente a realidade que O Globo mostra na reportagem de Selma Schmidt é diferente e oposta. Causa ainda mais estranheza a proposta antiga de Washington Fajardo – justamente quem comandou a política de proteção do patrimônio cultural durante um período – ter cogitado retirar a proteção de imóveis que seriam substituídos por edifícios novos. Temos a Presidente Vargas aberta há 80 anos, ainda por se completar, a Cidade Nova, igualmente integrada ao resto da cidade (será?) a passos de cágado. A Zona Portuária que depende de malabarismos do poder público e muita verba de impostos e isenções fiscais para se erguer. Dois absurdos estão a caminho: um Minha Casa Minha Vida na Leopoldina e um gigantesco(Leia mais)

Sobre Habitação, Águas, e o Rio de Janeiro

Causou surpresa o posicionamento do Jornal o Globo a respeito da Política de Habitação no Brasil, em especial quanto ao programa Minha Casa Minha Vida, criticado por arquitetos e vasta gama de profissionais ligados ao estudo das questões sociais e humanas. Sem deixar de mencionar as ocupações irregulares país afora em áreas de risco – encostas e margens de rios – o Editorial* lembra que “Norteada pela busca de terrenos baratos para construção maciça de moradias, o MCMV por vezes abriga famílias em áreas suscetíveis a enchentes”, e cita locais inadequados em São Paulo, Queimados e Maricá onde os conjuntos foram atingidos pela água. Surpresa positiva, diga-se. Infelizmente o tema veio à baila devido à tragédia que assola o Rio Grande do Sul, em dimensões catastróficas sob qualquer ângulo. As imagens trazidas pela imprensa a partir de sobrevoos nas cidades(Leia mais)