Instalações abandonadas da Perfumaria Kanitz, desativada na década de 80, estão à venda no Centro do Rio

Publicada no Diário do Rio, a notícia de que as antigas instalações da Perfumaria Kanitz, no Centro do Rio, estão à venda por R$ 30 milhões. Localizado na Rua Washington Luís, 117, hoje funciona como estacionamento e o lugar parece um túnel do tempo. Guarda galpões interconectados por sistema de carreta, laboratórios, elevadores, pisos hidráulicos, tanques antigos, fornos e até utensílios com que eram confeccionados os sabonetes e outros produtos da época como a famosa Água de Hungria. O prédio, que tem entrada pela Rua do Riachuelo, foi desativado na década de 80 e até hoje não ganhou utilidade a não ser um estacionamento. O espaço poderia ser adquirido pelo poder público e transformado em um grande espaço cultural, uma vez que o imóvel não pode ser derrubado já que é parte de Área de Proteção do Ambiente Cultural desde(Leia mais)

Prédio histórico no Centro do Rio: quatro décadas de abandono

Mais de quatro décadas de abandono marcam um prédio históricos localizado na Praça da República, esquina da Rua Visconde de Rio Branco, no Centro do Rio.  O imóvel onde já funcionou o Instituto de Eletrotécnica e a Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), atualmente está ocupado por pessoas em situação de rua e usuários de drogas, segundo denúncia de moradores e comerciantes da região. O palacete, como é conhecido, fica na Praça da República, na altura do número 24. Para o local já foi cogitada uma recuperação a partir de uma parceria com a universidade para a implantação de um centro cultural sobre a história da energia elétrica no Brasil. Mas não saiu do papel. O Instituto de Eletrotécnica funcionou no prédio a partir da década de 1930 até 1960, quando houve a transferência da(Leia mais)

Obras do Metrô – Uma novela de mau gosto com a população do Rio

Texto publicado originalmente na página “Metrô que o Rio Precisa” Em julho de 2013, quando a estação da Gávea começou a ser construída, o governador era Sérgio Cabral. As obras andavam a passos lentos até que foram totalmente paralisadas em meados do segundo semestre de 2014, quando o governador era o Luiz Fernando Pezão. Pezão ficou governador até o final de 2018 e a estação da Gávea foi totalmente esquecida. Aliás, esqueceram dela em 2014, mas com a cortina de fumaça do oba oba das Olimpíadas, passou direto pela Gávea. Aliás, o metrô passa direto pela Gávea até hoje, através de uma outra gambiarra, ali pouco depois do Leblon. E tanto Pezão quanto Cabral foram presos justamente por corrupção em muitas coisas, uma delas, a obra do metrô. Em 2019, assumiu o governo Witzel, que nada resolveu sobre a estação.(Leia mais)

Alunos denunciam falta de infraestrutura e de segurança no campus do Centro da Unirio

Denúncia de alunos do campus do Centro da Unirio apontam condições precárias e muito abandono, incluindo pedaços de parede caindo, fiação exposta, elevador interditado, laboratório sem água e até a presença de usuários de drogas em frente à universidade. Além da falta de conservação e de condições mínimas para o funcionamento cotidiano do campus, o prédio funciona sem o alvará do Corpo de Bombeiros. Urbe CaRioca Vídeo publicado originalmente no G1

Descaso e abandono: Risco de incêndio ameaça igreja do século XVIII no Centro, alerta Iphan

Matéria publicada originalmente no Diário do Rio revela que ofício do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) alerta que a Igreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo, fundada em 1750, na Praça XV (antigo Largo do Paço) corre risco iminente de incêndio, além de estar à beira de um colapso estrutural. Mais um tesouro da memória do Rio de Janeiro e do Brasil que entra para as estatísticas do do descaso e do abandono, justamente em um dos corredores históricos mais famosos do centro da cidade. Urbe CaRioca Risco de incêndio ameaça igreja do século XVIII no Centro, alerta Iphan Link original O imóvel poderia estar à beira de um colapso, com diversos danos constatados na fachada e em seu interior. O templo é vizinho da Antiga Sé, que foi restaurada, e o isolamento externo que protegeria(Leia mais)

De quem é a fiação abandonada?, por Hugo Costa

Com a Palavra, o CaRioca O geógrafo Hugo Costa, autor de vários artigos publicados neste Blog, relata o ‘jogo de empurra’ que existe entre empresas que se utilizam dos postes públicos para instalação de fiação e prestação dos serviços respectivos, a exemplo da concessionária de energia elétrica e de uma das operadoras de telefonia do Rio de Janeiro, após questionamento que fez a respeito da responsabilidade sobre a proliferação de fios sem utilidade espalhados por toda a Cidade. Ao acionar a Prefeitura, obteve a informação de que o local apontado, na Zona Norte, não pertencia à Rioluz e foi orientado a procurar a Concessionária Distribuidora de Energia Elétrica Light. “Entrei em contato com a Light, que informou que os fios não pertencem à mesma; em seguida com a operadora Oi, que também informou não serem de sua responsabilidade. Realmente existem(Leia mais)

Rio de Janeiro: sobre imóveis tombados

Reportagem da TV Brasil destaca que o Rio de Janeiro tem, atualmente, quase 1.700 imóveis tombados.  As construções históricas podem ser compradas ou alugadas por qualquer pessoa, desde que seja preservada uma parte do traçado original. A matéria, entretanto, ratifica  que a manutenção desse patrimônio vivo é um verdadeiro desafio, já que muitos imóveis estão em condições precárias. Um dos entrevistados, o arqueólogo e incansável defensor do patrimônio cultural Cláudio Prado De Mello já teve seus textos e levantamentos publicados neste blog. Em um deles, inclusive, em novembro de 2017, apresentou um trabalho detalhado, listando, já naquela época, os principais bens históricos abandonados ou fechados no Rio de Janeiro. Apesar da expectativa de que o esforço fosse recompensado com as providências do poder público em prol do resgate e manutenção de conjunto com tamanha importância para a memória urbana e(Leia mais)

Patrimônio no Rio é alvo de incivilidade, impunidade e ineficiência dos poderes públicos

Na última semana, conforme publicado pelo Diário do Rio,  o monumento a José Bonifácio de Andrada que fica no Largo de São Francisco, restaurado ao custo de milhares de reais, teve todas as suas lanças de ferro fundido furtadas e o seu gradil destruído. Nos últimos anos, diversos foram os registros de abandono, destruição e descaso com o patrimônio histórico-cultural na Cidade do Rio de Janeiro. A falta de civilidade atrelada explicitamente à impunidade e a ausência de ações efetivas por parte dos gestores que se revezam no poder sinalizam a via aberta à continuidade de um cenário alarmarmante que só não é ainda pior em virtude da incansável luta de grupos da sociedade, a exemplo do SOS Patrimônio e das diversas associações de moradores que permanecem firmes denunciando e cobrando por providências, ainda que essas venham em doses quase(Leia mais)

Justiça determina que Supervia, Estado e União apresentem plano de reforma da Estação Leopoldina

Conforme reportagem publicada no portal G1, o juiz Paulo André Espirito Santo, da 20ª Vara Federal do Rio condenou a concessionária SuperVia, a Companhia Estadual de Transportes e Logística (Central) e a União a reparar os danos causados à Estação Ferroviária Barão de Mauá, a histórica Leopoldina, edifício inaugurado em dezembro de 1926. Segundo a matéria, os réus que descumprirem a medida estão sujeitos a multa diária de R$ 30 mil, limitada ao teto de R$ 12 milhões. Fechado desde 2001 para passageiros, que foram remanejados para a Estação Central do Brasil, o terminal de trens Barão de Mauá foi projetado pelo arquiteto inglês Robert Prentice e é tombado pelos institutos do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Estadual do Patrimônio Artístico e Cultural (Inepac). Inspirada nas estações inglesas “eduardianas” do século XX, a Estação Ferroviária Barão de Mauá(Leia mais)

Praia da Barra da Tijuca em completo abandono

As praias da orla do Rio são classificadas como Área de Proteção Ambiental – APA. Nem por isso recebem a devida atenção. Além de a ciclovia atrás de um Posto de Salvamento nunca ter sido recuperada, os taludes são “invadidos”. A solução de escoramento com sacos de areia é precária e paliativa: desmontam pela força do mar. O mesmo ocorre no trecho do posto de salvamento. Em outro trecho a faixa de areia está ocupada por particulares. Provavelmente sem autorização por ser proibido.  Com ou sem pandemia, a Cidade do Rio de Janeiro continua abandonada. Imagens registradas na Praia da Barra da Tijuca, entre os postos 2 e 5, em junho / julho de 2020 – Crédito: Urbe CaRioca   Resultado da contenção precária feita com sacos plásticos e areia: ineficácia e poluição do mar  

Abandono do Jardim Suspenso do Valongo

15 de dezembro de 2019 – Karen Eline Assunto: Abandono do Jardim Suspenso do Valongo Publicado originalmente no grupo S.O.S Patrimônio Sou guia de turismo e sempre realizo visitas guiadas na região do Valongo e Morro da Conceição. No entanto, nos últimos tempos o Jardim Suspenso do Valongo está em total abandono, mato alto, monumentos quebrados, sem portões, sem placas informativas, com pichações e uma população estranha… É importante lembrar que a região é patrimônio da humanidade e um dos lugares de maior valor histórico da cidade.