Não ao espigão no Buraco do Lume, de Chico Alencar

Neste artigo, publicado originalmente no Diário do Rio, Chico Alencar, escritor, professor de História e deputado federal destaca a sua grande preocupação em torno da possível construção de um enorme edifício residencial em parte do terreno que compõe a Praça Mário Lago, no Centro da cidade. “O nome informal do local, conhecido como`Buraco do Lume´,  vem da venda de um terreno de quase 3.000m² de parte de uma área pública pelo antigo Banco do Estado da Guanabara (BEG), mas que nunca foi paga pela parte interessada, o Grupo Lume, hoje extinto. O terreno chegou a ser escavado, mas com a falência da empresa – um dos vários negócios obscuros da época da ditadura – ficou lá anos cercado de tapumes e cheio de água. Daí o apelido dado pela população.” Urbe CaRioca Não ao espigão no Buraco do Lume Por(Leia mais)

Centro do Rio sofre com invasão e destruição do patrimônio

Conforme noticiado pelos veículos de comunicação nos últimos dias, imóveis alugados no Arco do Teles, no Centro do Rio, foram invadidos e destruídos por uma gangue de criminosos. O bando também tomou conta de grandes trechos de ruas como Teófilo Otoni e Visconde de Inhaúma, além da tradicional Rua Sete de Setembro. A ação dos marginais tem prejudicado o comércio local, amedrontando frequentadores e pedestres, além de obstaculizar projetos na região que são vitais para o desenvolvimento local. O Arco do Teles é uma área repleta de construções históricas originais dos séculos XVIII e XIX e cuja importância é tão grande que foi tombada pelo Iphan como um ´Conjunto Tombado Nacional´, pelas suas características que trazem milhares de turistas a visitá-lo todas as semanas. Além disso, está localizada na área Central da Cidade que nos últimos tempos tem recebido aumento(Leia mais)

Libertem São Sebastião das flechas, por Joaquim Ferreira dos Santos

Querido São Sebastião, Ando sumida, sei. No último dia 20 não escrevi para o senhor, conforme costumo fazer na data que celebra o padroeiro do meu Rio de Janeiro. Peço sua compreensão. O calor por aqui fez aumentar o desânimo em relação ao que tem acontecido em terras cariocas. Não preciso explicar. Daí de cima o senhor tudo vê. Também não se trata de descrença ou de perder a fé na sua capacidade. A tarefa de consertar o Rio é árdua para o mais poderoso protetor. Aproveito a ótima escrita de Joaquim Ferreira dos Santos e a reproduzo aqui, pois o senhor não deve ter tempo para ler jornal de papel nem on line. Livre-nos das flechas transformadas em balas mortíferas. Dos maus gestores públicos. Da desesperança. Sua fiel devota, Reclamilda Libertem São Sebastião das flechas Um santo que é(Leia mais)

Abaixo-assinado contra o leilão de 54 lotes públicos no Rio de Janeiro

Em continuação ao post “Prefeitura do Rio coloca mais de 20 áreas verdades espalhadas pela Cidade”, no qual destaca-se que a gestão municipal vai leiloar 54 lotes públicos, dentre os quais existem terrenos de vegetação nativa ou representam umas das últimas partes densamente arborizadas de determinadas regiões, divulgamos o abaixo-assinado pela mobilização para essas vendas não se concretizem da forma apresentada. “É público e notório que, no caso da região da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes e Vargens, não há mais condição de incentivar o progresso, aumento de moradias e circulação de pessoas sem melhorar a infraestrutura local. As vias já não comportam mais o fluxo de carros com razoabilidade, sendo necessários passarelas e mergulhões, alargamento e abertura de ruas; a distribuição de água e de energia fica prejudicada, além do aumento das ‘ilhas de calor’ em uma cidade(Leia mais)

Prefeitura do Rio coloca em leilão mais de 20 áreas verdes espalhadas pela Cidade

Ao todo, a gestão municipal vai leiloar 54 lotes públicos. Alguns desses terrenos são de vegetação nativa ou representam umas das últimas partes densamente arborizadas de determinadas regiões. A redução ou total eliminação dos lotes verdes não é o único problema apontado por movimentos sociais, ambientalistas e urbanistas. Eles alegam que a falta de planejamento adequado em torno da Lei Complementar nº 275 poderá resultar em aumento de trânsito, escassez de água e energia, entre outros problemas nas regiões onde os terrenos estão localizados. Um verdadeiro desmonte refletido pelo retrocesso e pela insensatez ambiental. Urbe CaRioca Mais de 20 áreas verdes espalhadas pela cidade são colocadas em leilão pela Prefeitura do Rio de Janeiro Por Felipe Lucena – Diário do Rio Link original   A Lei Complementar nº 275, de 8 de novembro de 2024, visa um novo planejamento urbano(Leia mais)

Antigas estações de trem do Rio que foram desativadas ao longo dos anos

Embora o público em geral conheça as principais estações, poucas pessoas ainda se lembram das que foram desativadas ao longo do tempo. Muitas delas foram demolidas, mas ainda existem vestígios. Vale a leitura ! Urbe CaRioca Rocha, Todos os Santos, Encantado… As antigas estações de trem do Rio que foram desativadas Por Victor Serra – Diário do Rio Link original Os trilhos que ligam a Região Metropolitana do Rio à Central do Brasil têm mais do que uma função de transporte: eles carregam uma rica história desde o século XIX, quando começaram a ser implantados. Desde sua criação, o sistema ferroviário tem sido fundamental para a integração dos cidadãos, ligando suas casas ao trabalho, e transportando uma multidão de passageiros diariamente. Apesar de as estatísticas de transporte apresentarem números em queda, a SuperVia, concessionária que administra os trens desde 1998,(Leia mais)

Ações de revitalização do Porto do Rio já são esboçadas para outras áreas do Centro

Há aspectos positivos. Outros, nem tanto. Expandir gabaritos altos para São Cristóvão é indesejável, tanto quanto o Minha Casa Minha Vida no terreno da Leopoldina. O Estádio do Flamengo é o erro mais gritante. Hors Concours, como Clóvis Bornay no Carnaval. Urbe CaRioca Nova fronteira: movimento de revitalização iniciado no Porto se espalha por outras áreas do Centro Primeiros movimentos da mudança região central do Rio neste século começaram a ser esboçados no já distante ano de 2009 Por Carmélio Dias – O Globo Link original Os primeiros movimentos para uma revitalização da região central do Rio neste século começaram a ser esboçados no já distante ano de 2009. O foco era a então esquecida Região Portuária da cidade. De lá pra cá, muita coisa mudou. Entre transformações ruidosas, como a implosão do Elevado da Perimetral, e outras mais discretas,(Leia mais)

Eles sabem tudo

A série de reportagens publicada pelo jornal O Globo em meados de 2024 sobre a criminalidade no Rio de Janeiro levaram-me a um passado relativamente recente, e a uma reflexão a respeito, escrita em 15 de julho passado sob o título ELES SABEM TUDO, na época não divulgada. Neste início de 2025, mal chegamos à primeira quinzena do primeiro mês, e as notícias sobre assaltos, tiroteios e toda a sorte (para nossa má sorte) de balas perdidas que encontram inocentes, de comentários ouvidos em cada esquina, mercado e café, dando conta de que os problemas dessa natureza na nossa cidade são insolúveis, publico abaixo o texto referido, com base no ditado “A Esperança é a última que morre”, embora a propalada virtude junto com suas irmãs – a Fé e a Caridade – aparente estar em extinção na Mui Leal(Leia mais)

Revogada lei que determinava a retirada de monumentos a figuras polêmicas no Rio

Revogada lei que bania monumentos a figuras polêmicas no Rio de Janeiro Por Quintino Gomes Freire – Diário do Rio Link original A Lei 8.205/2023, que determinava a retirada de monumentos que exaltassem figuras consideradas escravocratas, eugenistas ou violadoras de direitos humanos, foi revogada no Rio de Janeiro. A nova lei, 8.780/25, invalida a antiga norma e encerra a polêmica sobre a retirada de monumentos como o busto do Padre Antonio Vieira, instalado na PUC-Rio. A lei que bania monumentos foi alvo de críticas pela falta de critérios claros na definição de personalidades que deveriam ser removidas dos espaços públicos. A norma abria a possibilidade de incluir figuras históricas que, embora não tivessem participado ou defendido a escravidão, se beneficiaram do trabalho escravo no contexto da época. Entre os nomes citados estavam Tiradentes e Duque de Caxias. Debate censurado: Os(Leia mais)

Tarifas de água cobradas na Cidade do Rio de Janeiro, de Hugo Costa

Análise e opinião do geógrafo Hugo Costa sobre as tarifas de água cobradas na Cidade do Rio de Janeiro. Urbe CaRioca O aumento das tarifas de água e esgoto na cidade do Rio foi oficializado nesta sexta-feira (13) com a publicação, no Diário Oficial do Poder Executivo, das deliberações da Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Rio de Janeiro, a Agenersa, autorizando os reajustes. As novas tarifas estão valendo desde o dia 1º de dezembro. Para quem não sabe, a cidade do Rio de Janeiro no momento do leilão da CEDAE foi dividida em 4 Lotes: A Águas do Rio 1,atende os bairros da Zona Sul e da Grande Tijuca (Área de Planejamento 2),  Águas do Rio 4 para a área de concessão dos bairros do Centro e Zona Norte da Capital (Áreas de Planejamento 1 e 3(Leia mais)