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No post VOU DEMOLIR! HUMMM.. REFLETI… NÃO VOU DEMOLIR… de06/07/2013 sugerimos ao governador e prefeito, entre várias coisas, que não demolissem o Quartel dos Barbonos, condenado ao pó pelo primeiro sob o silêncio do segundo.
Coincidentemente, em seguida veio o anúncio de mais um recuo do governador do Estado, dando sequência a uma série resumida na matéria publicada pela imprensa Os recuos de Cabral.
Sem dúvida, uma vitória. Pena que não dá para ‘baixar a guarda’.
Ainda no texto VOU DEMOLIR!… afirmamos:
“Ouso dizer que as idas e vindas sobre as demolições dos equipamentos urbanos públicos citados não foram apenas fruto de reflexões ou para atender aos pedidos da sociedade civil manifestados ao ar livre, nas ruas. Por óbvio os últimos acontecimentos colaboraram para tais decisões, porém, enquanto as ruas fervem, em paralelo tramitam medidas adotadas pelo Ministério Público Estadual, processos judiciais e guerras de liminares, noticiados pela imprensa e pelas redes sociais”.
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A atuação da sociedade civil, de grupos de oficiais militares, e de órgãos públicos – com ampla divulgação nas redes sociais – pode ser resumida nas palavras do arquiteto e professor Roberto Anderson Magalhães, autor do artigo ALTERNATIVAS À DEMOLIÇÃO DE ESTÁDIOS ESPORTIVOS NO ENTORNO DO MARACANÃ, divulgado no Urbe CaRioca em 20/06/2013.
Contando um pouco da história. Em 2012 eu, Octavio Dantas e Silvia Knoller, fomos ao antigo Museu do Índio com a intenção de documentar seu estado de conservação. Subimos por escadas já destruídas e fotografamos tudo, colocando as imagens aqui no facebook. Acho que até então pouca gente conhecia a real situação do prédio. Após isto, o defensor público da União, Andre Ordacgy, me pediu um estudo que mostrasse a falta de necessidade da demolição do antigo Museu do Índio para a circulação de torcedores no entorno do Maracanã. Fiz o texto e ele foi usado na ação pública a respeito. Na ocasião do primeiro cerco policial ao prédio estivemos lá até que a força policial fosse demobilizada. Em seguida, passamos a lutar contra a demolição do QG da PM e organizamos juntamente com a Seaerj e a associação de oficiais da PM um abraço ao quartel. Mais tarde, organizamos um abaixo-assinado que gerou um pedido de tombamento do prédio. O mesmo defensor público me pediu um estudo sobre a necessidade de demolição dos estádios de atletismo e de natação, o qual tornou-se parte da ação pública contra sua demolição. Ver agora que todas estas ações resultaram em ganhos para a cidade não tem preço!
É impossível ‘baixar a guarda’ porque, segundo o governador a desistência de vender o QG da Polícia Militar deu-se porque “não teria mais tempo de fazer um novo prédio… decidiu suspender o contrato de aluguel do QG provisório… não tenho mais prazo para entregar um novo equipamento para o comando e não tinha cabimento deixar eles (sic) num prédio alugado”. Infelizmente, as mortes anunciadas tal como o caso do Parque Aquático e do Estádio de Atletismo, destombados, não podem ser descartadas.
O Globo |
Caro Coronel Wilton Ribeiro,
Muito obrigada por suas palavras e por ter sido citada entre os homenageados. Fico feliz caso tenha colaborado de alguma forma pela manutenção do Território Sagrado, em suas palavras. Porém sei que foi uma parcela mínima do enorme grupo de pessoas e instituições que defenderam a integridade do sitio histórico. Vitória, sim. Sem baixar a guarda, é claro! Parabéns e, mais uma vez, obrigada.
Andréa
Cara Arquiteta Andréa Redondo, somente agora consigo registrar agradecimento pelo engajamento na luta pela preservação do QG/PMERJ. Ouso solicitar que acesse ao Blog abaixo no qual presto-vos uma singela homenagem em artigo publicado em 07 de Agosto, sob o título: "É hora de procedermos a homenagem ao Território Sagrado". Abraço e mais uma vez obrigado.
http://blogdocelwilton.blogspot.com.br/search?updated-max=2013-08-20T10:27:00-03:00&max-results=7