O complexo de vira-lata ataca a Zona Portuária

Enquanto o Centro do Rio – que se pretende Reviver – caminha a passos de cágado à custa do bolso dos cariocas (isenções de impostos) e da liberação de gabaritos na Zona Sul (andares e áreas de construção a mais, lei perniciosa que contraria as leis), a novidade é o projeto batizado de Mata Maravilha, o que só a psicologia explica. Em primeiro lugar não há mais quase o que matar no Rio de Janeiro em termos de leis urbanísticas. Que o digam a eterna mais-valia, o projeto que destruirá o Jardim de Alah ao invés de recuperá-lo, o patrimônio histórico largado, sem piedade, ao destino final: a morte em escombros e pó. Restam as pessoas, à mercê de balas perdidas, motoristas, motociclistas e ciclistas irresponsáveis. É impossível ver o desenho de duas torres de 70 andares coloridas de verde(Leia mais)

Buraco do Lume ou dos cariocas?, de Roberto Anderson

Reproduzimos mais uma opinião sobre a proposta de erquguer uma torre no torre no terreno conhecido como “Buraco do Lume”, objeto já de várias postagens neste blog. Agora, o arquiteto Roberto Anderson apresenta a sua visão e um histórico sobre a origem do imóvel e os seus diversos proprietários, o que aponta para um único destino adequado: ser um espaço vazio, arborizado, transitável no Centro do Rio e disponível para todos os cariocas. O autor acredita que ‘com a absurda lei do gabarito livre, de iniciativa do Prefeito Eduardo Paes, e que visa emular naquela área os arranha-céus de Manhattan, o céu é o limite para qualquer edificação que porventura substitua as árvores lá existentes’ Urbe CaRioca Buraco do Lume ou dos cariocas? Por Roberto Anderson – Diário do Rio Link original Nos últimos meses, uma série de artigos têm(Leia mais)

Prefeito encherá o Buraco do Lume. E bolsos.

Curiosamente, há um século os prefeitos quiseram acabar com os cortiços que havia no Centro do Rio. Para acabar com a insalubridade, diziam uns, para liberar terrenos ao que um dia se chamaria indústria imobiliária  – a palavra especulação deprecia o setor como um todo, não é o caso. Seria impossível prever que o atual prefeito, em quarto mandato, cria de César Maia, justamente o que promoveu os programas Rio-Cidade, Morar Carioca, Novas Alternativas e Favela-Bairro, além de impedir a famigerada mais-valia em suas gestões, vetar o primeiro PEU-Vargens pernicioso e impedir que licenciamento de obras e demolição do patrimônio histórico ficassem sob a mesma batuta, fizesse o oposto do que acertadamente realizou o criador da criatura de chapéu Panamá. É o que comprovam inúmeros atos em desfavor do bom urbanismo ao longo dos últimos anos. Agora, segundo o Diário(Leia mais)

Casarão que desabou na Lapa está sendo depenado

Por Patrícia Lima – Diário do Rio Link original O casarão que desabou parcialmente na noite de 8 março deste ano, na Lapa, região Central do Rio, está sendo depenado, segundo denúncias feitas ao Diário do Rio De acordo com uma fonte do jornal, nas últimas noites, pessoas teriam entrado no prédio, de propriedade da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio (SMCRJ), e arrancado bancos do anfiteatro. Na noite desta quinta-feira (27), foram retiradas vigas da construção. A identidade dos depredadores do patrimônio histórico do Rio de Janeiro ainda é desconhecida, bem como o destino das peças furtadas. Como em outras construções há o risco das práticas delituosas perdurarem. A edificação está localizada no número 197, da Avenida Mem de Sá, a principal via da Lapa. A SMCRJ é proprietária do imóvel há mais de 100 anos. O prédio(Leia mais)

Praça Mário Lago ou Buraco do Lume?, de Sonia Rabello

Neste artigo, publicado originalmente no site “A Sociedade em Busca do seu Direito”, a professora e jurista Sonia Rabello destaca que o uso público da área já está consagrado há mais de 45 anos, tendo inclusive sido gasto dinheiro para aterrar e ajardinar o antigo “buraco”. Na prática, já ocorreu o usucapião. Urbe CaRioca Praça Mário Lago ou Buraco do Lume? Sonia Rabello – Link original Muitas dúvidas e poucos esclarecimentos sobre a situação deste espaço, no coração do Centro do Rio, que a mídia cunhou com o codinome de “Buraco do Lume”.  É um “Buraco” ou é a Praça Mário Lago? E se o “Buraco” for Praça, e se as praças forem do povo, como alguém poderia ser dono dela, e pedir a aprovação de um enorme prédio comercial na Praça? Há inúmeros bons textos que explicam que ali,(Leia mais)

O Buraco do Lume e outros furos urbanísticos, de Leila Marques

Neste artigo, publicado originalmente no Diário do Rio, a Conselheira Federal do CAU/RJ, Leila Marques, fala sobre a polêmica da construção de um espigão no Buraco do Lume e do seu uso público consagrado há décadas. “Abandonado por anos, o buraco testemunhou a evolução do desenho urbano à sua volta, e, seguindo os preceitos do nosso Código Civil (Art. 1.276), além da recente Lei 13.465/2017, que versam sobre o abandono de imóvel privado por parte de seu proprietário, o buraco foi tratado pelo poder público, investido um alto valor de recursos públicos, agregado à praça adjacente, dando-lhe um nobre uso social, e finalmente tombado em 2020, para não deixar possibilidades de reversão. Ledo engano.” Urbe CaRioca O Buraco do Lume e outros furos urbanísticos Por Leila Marques – Diário do Rio Link original Quando o ex-Secretário de Planejamento Urbano do(Leia mais)

Não ao espigão no Buraco do Lume, de Chico Alencar

Neste artigo, publicado originalmente no Diário do Rio, Chico Alencar, escritor, professor de História e deputado federal destaca a sua grande preocupação em torno da possível construção de um enorme edifício residencial em parte do terreno que compõe a Praça Mário Lago, no Centro da cidade. “O nome informal do local, conhecido como`Buraco do Lume´,  vem da venda de um terreno de quase 3.000m² de parte de uma área pública pelo antigo Banco do Estado da Guanabara (BEG), mas que nunca foi paga pela parte interessada, o Grupo Lume, hoje extinto. O terreno chegou a ser escavado, mas com a falência da empresa – um dos vários negócios obscuros da época da ditadura – ficou lá anos cercado de tapumes e cheio de água. Daí o apelido dado pela população.” Urbe CaRioca Não ao espigão no Buraco do Lume Por(Leia mais)

Centro do Rio sofre com invasão e destruição do patrimônio

Conforme noticiado pelos veículos de comunicação nos últimos dias, imóveis alugados no Arco do Teles, no Centro do Rio, foram invadidos e destruídos por uma gangue de criminosos. O bando também tomou conta de grandes trechos de ruas como Teófilo Otoni e Visconde de Inhaúma, além da tradicional Rua Sete de Setembro. A ação dos marginais tem prejudicado o comércio local, amedrontando frequentadores e pedestres, além de obstaculizar projetos na região que são vitais para o desenvolvimento local. O Arco do Teles é uma área repleta de construções históricas originais dos séculos XVIII e XIX e cuja importância é tão grande que foi tombada pelo Iphan como um ´Conjunto Tombado Nacional´, pelas suas características que trazem milhares de turistas a visitá-lo todas as semanas. Além disso, está localizada na área Central da Cidade que nos últimos tempos tem recebido aumento(Leia mais)

A praça vai virar edifício? Buraco do Lume deve dar lugar a Espigão no Centro

Mais uma vez, assistimos abismados cenas de descaso pela cidade que já foi chamada de Maravilhosa.  Após reconhecer o Buraco do Lume, no Centro, em 2020, como patrimônio do estado, questiona-se, agora se a praça vai virar edifício. O mercado imobiliário dá indícios de que pode ter vencido os preservacionistas e o Centro pode ganhar mega edifício residencial no seu ponto mais privilegiado, em zona de “gabarito livre” Urbe CaRioca Hoje arborizado, Buraco do Lume deve dar lugar a Espigão no Centro A praça vai virar edifício? O mercado imobiliário dá indícios de que pode ter vencido os preservacionistas e o Centro pode ganhar mega edifício residencial no seu ponto mais privilegiado, em zona de “gabarito livre” Por Quintino Gomes Freire – Diário do Rio Link original O Buraco do Lume, no Centro do Rio de Janeiro, junto à Praça(Leia mais)

Camelôs, moradores de rua e venda de drogas: O inaceitável abandono do Centro do Rio

Este blog gostaria de divulgar notícias da grande mídia informando que o Centro do Rio de Janeiro voltou a ser lindo, pujante e atrativo. Infelizmente a realidade que O Globo mostra na reportagem de Selma Schmidt é diferente e oposta. Causa ainda mais estranheza a proposta antiga de Washington Fajardo – justamente quem comandou a política de proteção do patrimônio cultural durante um período – ter cogitado retirar a proteção de imóveis que seriam substituídos por edifícios novos. Temos a Presidente Vargas aberta há 80 anos, ainda por se completar, a Cidade Nova, igualmente integrada ao resto da cidade (será?) a passos de cágado. A Zona Portuária que depende de malabarismos do poder público e muita verba de impostos e isenções fiscais para se erguer. Dois absurdos estão a caminho: um Minha Casa Minha Vida na Leopoldina e um gigantesco(Leia mais)

Instalações abandonadas da Perfumaria Kanitz, desativada na década de 80, estão à venda no Centro do Rio

Publicada no Diário do Rio, a notícia de que as antigas instalações da Perfumaria Kanitz, no Centro do Rio, estão à venda por R$ 30 milhões. Localizado na Rua Washington Luís, 117, hoje funciona como estacionamento e o lugar parece um túnel do tempo. Guarda galpões interconectados por sistema de carreta, laboratórios, elevadores, pisos hidráulicos, tanques antigos, fornos e até utensílios com que eram confeccionados os sabonetes e outros produtos da época como a famosa Água de Hungria. O prédio, que tem entrada pela Rua do Riachuelo, foi desativado na década de 80 e até hoje não ganhou utilidade a não ser um estacionamento. O espaço poderia ser adquirido pelo poder público e transformado em um grande espaço cultural, uma vez que o imóvel não pode ser derrubado já que é parte de Área de Proteção do Ambiente Cultural desde(Leia mais)