Marconi Andrade – do grupo S.O.S. Patrimônio – denunciou o estado de abandono das antigas cocheiras do Imperador há mais de dois anos. O descaso para com o importante patrimônio cultural foi objeto de críticas por parte do historiador Nireu Cavalcanti e também denunciado neste Urbe CaRioca, por ocasião da proposta inimaginável e absurda de se construir uma rodoviária no local “pra olimpíada”, como desejava a gestão anterior (v. o post RODOVIÁRIA EM SÃO CRISTÓVÃO – LANÇADO O EDITAL, de 19/06/2015, e as publicações anteriores, inclusive com críticas do ponto de vista urbanístico, além da perda de um bem cultural inestimável). Abaixo, como são tratadas as cocheiras reais no Reino Unido, e como foram tratadas as cocheiras do antigo Império do Brasil, o nosso país. Urbe CaRioca Cocheira do Imperador – divulgação: S.O.S. Patrimônio Tour guide talks about architecture of(Leia mais)
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AINDA A ESTRANHA RESOLUÇÃO PARA A REGIÃO PORTUÁRIA
A estranha Resolução da Secretaria Municipal de Urbanismo e etc. para a Região Portuária da cidade do Rio de Janeiro foi chamada por este site de espantosa, no último dia 1º de agosto (v. Urbe CaRioca, ESPANTOSA MEDIDA PROÍBE TOMBAMENTOS NA ZONA PORTUÁRIA). A advogada e professora Sonia Rabello foi contundente em seu artigo NO RIO, PARA O PORTO “MARAVILHA” UMA RESOLUÇÃOZINHA PRETENSIOSA, MAS ILEGAL, INCONSTITUCIONAL E INEFICAZ, publicado no site A Sociedade em Busca do seu Direito, reproduzida aqui em 03/08: como diz no título, a medida é pretensiosa, ilegal, inconstitucional e ineficaz! Mais recentemente, a arquiteta e professora da USP Rachel Rolnik também escreveu a respeito em seu blog, artigo reproduzido pelo Portal Vitruvius, onde ressalta que “além da ilegalidade desta resolução, já que a salvaguarda do patrimônio cultural, inserida na Constituição Federal, tem seu próprio sistema, com(Leia mais)
COITADOS VELÓDROMOS!
O primeiro, construído para os Jogos Pan-Americanos 2007 com dinheiro público, foi demolido pelo prefeito anterior. “Não servia”. O segundo é atingido por um balão. Ao que consta duas coisas são proibidas. Desperdiçar verbas públicas e soltar balão. Estamos em terra sem lei. Em quase todos os sentidos. Enquanto o primeiro velódromo, desmontado, ainda está à espera de quem o queira montar, o Parque Olímpico está praticamente sem uso. Urbe CaRioca Posts sobre o assunto O ESTRANHO CASO DO VELÓDROMO DO RIO O ESTRANHO CASO DO VELÓDROMO DO RIO – 2 O NOVELÓDROMO CONTINUA: O ESTRANHO CASO DO VELÓDROMO DO RIO – 3, DIVERSOS – 09/8/2012 – Saint Patrick’s, Velódromo, Bhering e Metrô PACOTE OLÍMPICO 2 – O PARQUE OLÍMPICO, BENESSES NAS ALTURAS VELÓDROMO DO RIO: QUEM QUER? NÓS, OS CONTRIBUINTES PAGAMOS O ARQUITETO DO VELÓDROMO DO RIO CORA, CARNAVAL(Leia mais)
VENDO O RIO, VENDO APACs. TROCO POR CEPACs.
Este blog imaginava que, iniciando-se um novo governo municipal na cidade do Rio de Janeiro, as tentativas de cancelar Áreas de Proteção do Patrimônio Cultural, as APACs, retornassem. Não cria, entretanto, que fosse tão rapidente. Mas o foi, como está mostrado no post de quarta-feira: PRESSÃO PARA ACABAR COM AS APACs. DE NOVO. Não é necessário produzir mais um Poeminha da Especulação Imobiliária. Vários dos escritos durante os oito anos do governo anterior continuam atuais, ao menos no que diz respeito ao patrimônio histórico e cultural, que pode estar, mais uma vez, ameaçado. Curiosa e infelizmente, o novo prefeito pode trocar as APACs por CEPACs, que ironia! Temos um versinho pronto! Como escreveu Sonia Rabello em Rio sem Outorga Onerosa não pode fazer Operações Urbanas, “CEPAC parece ser uma sigla quase mágica, e estaria aí para permitir arrecadar milhões, talvez bilhões.(Leia mais)
PRESSÃO PARA ACABAR COM AS APACS. DE NOVO.
APAC é a sigla para Área de Proteção do Ambiente Cultural. As APACs existem em terras cariocas desde a década de 1980, quando foram editadas as leis que aprovaram o Projeto Corredor Cultural, para parte do Centro do Rio de Janeiro, e o Projeto SAGAS. O segundo foi assim chamado por ter preservado conjuntos de construções dos bairros da Saúde, Gamboa e Santo Cristo, vizinhos ao Centro da cidade e que abrangem a região portuária, a eles unida após a construção dos aterros que deram origem ao então novo porto do Rio de Janeiro, no início do século XX. Antes mesmo desses dois exemplos, os sobrados da Rua da Carioca já haviam sido protegidos no final da década de 1970 (Decreto nº 1707/1978). O movimento pela proteção da memória urbana através da manutenção de grupos de edificações por seu valor(Leia mais)
CAIS DOS MINEIROS – MAIS SOBRE O NOVO MUSEU DA MARINHA
A notícia sobre a construção de um museu sobre o molhe das antigas Docas da Alfândega do Porto do Rio foi publicada na grande mídia segunda-feira, dia 20/03 e, no mesmo dia, comentários e discussões a respeito borbulhavam redes sociais, como dissemos ontem em ÁREAS DA MARINHA CONTINUAM EM FOCO: NOVO MUSEU E NOVA POLÊMICA À VISTA. Biblioteca Nacional – Michellerie , E. de La – Planta do Rio de Janeiro – 1831 – Prainha e Praia dos Mineiros(Imagem obtida em Praia dos Mineiros – Outrora – Um Passeio no Tempo) Poucos acharam o projeto interessante. Em outras opiniões o desenho arquitetônico foi chamado desde ‘Caixote de Bacalhau’ até ‘Arca de Noé’, entre espantos com a obra que embrulha o antigo cais de pedra. Não faltaram questionamentos sobre a real necessidade de mais um equipamento na cidade – diante de(Leia mais)
ÁREAS DA MARINHA CONTINUAM EM FOCO: NOVO MUSEU E NOVA POLÊMICA À VISTA
A imagem de projeto para a construção de um “novo museu” na cidade do Rio de Janeiro, onde funciona o Espaço Cultural da Marinha, publicada ontem (OG, coluna Ancelmo Gois) já causa polêmica nas redes sociais, em especial observações do grupo S.O.S. Patrimônio. A proposta cria um volume inteiriço de linhas simples e elegantes, que parece “embrulhar” o prédio existente e a base que o sustenta. Mas, a nota sugere tratar-se de construção nova, projeto arquitetônico que visa criar o Museu Marítimo do Brasil. O prédio atual resultou de uma reforma nas antigas Docas da Alfândega do Porto do Rio, em 1996, cujo projeto poderia até ser questionado. Entretanto, o molhe de pedra – base onde está apoiado – parece ser o mesmo cuja construção teve início em 1853 (v. Cronologia em Um Porto para o Rio, org. Maria Inez(Leia mais)
O MÊS NO URBE CARIOCA – OUTUBRO 2016
Coluna Gente Boa, Jornal O Globo, 22/01/2017 O mês de OUTUBRO começou no blog com uma CrônicaRioca em dois capítulos, uma estória com final feliz, porque também as há no Rio de Janeiro. As esperanças de que o Cinema Leblon fosse preservado, terminaram. As obras de demolição começaram. Restará a fachada emoldurada por um prédio comercial, uma das inúmeras benesses urbanísticas providenciadas pela gestão municipal anterior, após um incompreensível destombamento e a liberação de – sempre ele – o gabarito de altura – para a realização do empreendimento imobiliário no valorizado bairro do Leblon. Hortas urbanas, que podem ser uma excelente iniciativa, surgiram em locais inadequados. Em outubro, foi na Lapa, Centro do Rio, perto dos famosos Arcos da Lapa, monumento histórico protegido pelo instituto do tombamento. Ainda nesse quesito, o Palacete São Cornélio, na Glória/Catete, continua caindo aos pedaços.(Leia mais)
AMBIÊNCIA & ABANDONO DO CENTRO HISTÓRICO DO RIO, de Claudio Prado de Mello
Hotel Bragança, Rio de Janeiro. Fachada recuperada Uma caminhada do arqueólogo Claudio Prado de Mello pelo Centro do Rio de Janeiro levou a uma reflexão e uma sugestão para o novo Prefeito do Rio. A bela imagem que abre este post, infelizmente, ainda é um resultado pequeno diante do estado em que se encontra o importante Patrimônio Cultural carioca. Que no futuro breve muitas outras construções possam também ser recuperadas. Boa leitura. Urbe CaRioca AMBIÊNCIA & ABANDONO DO CENTRO HISTÓRICO DO RIO Claudio Prado de Mello Percorrer as ruas do Rio de Janeiro a pé pode ser um passeio traumático e decepcionante. No último dia 05, como Conselheiro do Conselho Municipal de Cultura do RJ, na cadeira Territorialidade, assisti à posse da nova Secretaria de Cultura na Praça Tiradentes e, após a cerimônia, segui andando até o setor de protocolo(Leia mais)
Pedido ao prefeito eleito: 3 – Cinema Leblon, também tarde demais
Está na lista de pedidos ao prefeito eleito, em elaboração por este blog, o “des-destombamento” do Cinema Leblon. Parece que o pedido chegará tarde demais. Trecho de CINEMA LEBLON – MENOS LUZ NO LEBLON (Urbe CaRioca, 12/11/2016) Abriu e fechou de novo. Foto: Urbe CaRioca, 08/julho/2014 O assunto Cinema Leblon parece extemporâneo. A ideia era pedir ao prefeito eleito que tombasse novamente o imóvel que foi protegido em 2001, quando da criação da Área de Proteção do Patrimônio Cultural – APAC do Leblon, e incompreensivelmente destombado em 03/09/2014 pelo atual prefeito, com vistas a permitir a construção de um edifício no valorizado terreno, na linha das inúmeras benesses para o mercado imobiliário concedidas nos últimos oito anos. Ao abrir uma exceção sem fundamentos, a medida temerária pôs em risco os conceitos que nortearam a criação da APAC-Leblon, do mesmo(Leia mais)
Cinema Leblon – Menos Luz no Leblon
Cinema Leblon: demolição a caminho. Foto: Urbe CaRioca, outubro 2016 O desenho abaixo foi divulgado ontem no grupo AMIGOS DO LEBLON, da rede social Facebook. É um corte que mostra o a altura e dá uma noção da volumetria projetada do edifício que substituirá o tradicional Cinema Leblon, hoje fechado, que fica no bairro de mesmo nome. Para os leitores que não acompanharam as postagens sobre o assunto, o prédio de cinema foi tombado quando da criação da Área de Proteção do Patrimônio Cultural do bairro – a APAC Leblon – em 2001. O atual prefeito em curso revogou aquele ato que preservara o patrimônio cultural local, o que permitiu aos proprietários executar a demolição da construção antes protegida. A esquina onde fica o antigo cinema somada aos edifícios vizinhos e aos demais prédios preservados pela(Leia mais)