COMO VIVÍAMOS? UMA CrôniCaRIOca ABERTA

CrôniCaRioca por Andréa Albuquerque G. Redondo, com a colaboração de J. Armando, Camila e Marília.   COMO VIVÍAMOS SEM?  PARQUE DO FLAMENGOFoto Pedro Kirilos. Pesquisa internet ·      Telefone – fixo e celular ·      Internet ·      Google ·      Ônibus e carros sem ar-condicionado ·      Parque do Flamengo ·      Lazer na orla marítima e na Lagoa Rodrigo de Freitas ·      Metrô – funcionando bem e confortável    COMO VIVEMOS E CONVIVEMOS COM? TEMPO PASSADO. OBRAS DO METRÔ – Rua do Catete e Praça José de AlencarBlog Foi um Rio que Passou   ·      Inflação altíssima ·      Juros altíssimos ·      Censura ·      Racionamento de luz ·      Mortandade de peixes na Lagoa ·      Camelôs, camelôs e camelôs ·      Metrô – a obra   COMO VIVEMOS E CONVIVEMOS COM? TEMPO PRESENTE. AVENIDA BRASIL, BONSUCESSOFoto: Letícia Pontual, Agência Globo   ·      Engarrafamentos ·      Ônibus barulhentos com motor(Leia mais)

BOLO DE FUTEBOL

CrôniCaRioca por Andréa Albuquerque G. Redondo ENGENHÃO, RIO DE JANEIROImagem: internet Acordei de repente, uma pontada no dente. Levantar-me, não queria, é Domingo, é urgente? Sem demora passa a hora, não decido, já piora. Hoje é dia, tem jogão, vou mais tarde pro Engenhão. Vou de táxi, dói demais. Ajo logo, é de urgência, só dentista de emergência. No interfone, outra voz: _ “Aqui fala a porteira”. _ “Onde está o seu Queiroz”?  Pesquisa Internet _ Mas, porteira é portão largo, por favor, minha senhora, O Porteiro? É o cargo! _ “Eu sou a substituta, o porteiro viajou. Sou porteira, agora é lei, dona Dilma quem mandou”. _ “Mas, porteira é esquisito, soa mal, há de convir. Não concorda, quem aguenta? É estranho de ouvir. _ “É questão de acostumar, não adianta discutir. Foi vontade, é verdade, da eleita presidenta. No(Leia mais)

UMA CIDADE, DOIS TÍTULOS, MIL CARIOCAS!

RIO DE JANEIRO, CIDADE MARAVILHOSACORCOVADO, CRISTO REDENTOR, ENSEADA DE BOTAFOGO, PRAIA DO FLAMENGO E NITERÓIBlog Sempre à Mão “Em matéria de etimologias túpicas*, cada cabeça, cada sentença. A palavra cariocanão escapou a essa garabulha*. Para alguns ela traduziria água corrente da pedra, para outros, casa da fonte, ou ainda, casa do branco, corrente saída do mato ou do monte, casa da corrente, do mato… Há também quem lhe vá procurar origem na palavra cari ou acari, o peixe cascudo, tão comum nos nossos rios e muito comido pelos silvícolas. Carioca seria paradeiro, abrigo, casa dos acaris. Três razões poderiam ter levado os nativos a chamar o português de carioca: ou porque o vindiço houvesse feito a sua casa à beira do rio que já lhe era conhecido por Cariocaou Acarioca, uma vez que era a morada dos acaris; ou ainda(Leia mais)

AS MULHERES OU OS AUTOMÓVEIS?

CrôniCaRioca FERRARIwww.notube.com.br ” O automóvel é o objeto de desenho mais completo e fascinante que existe: é um produto que oferece prazer estético e melhor qualidade de vida.” SERGIO PININFARINA (1926 – 03/7/2012) AS MULHERES OU OS AUTOMÓVEIS?*                Andréa Albuquerque G. Redondo Dizem que a maior paixão dos homem é a mulher. Sei não… Acho que os carros correm na frente. Com boa vontade talvez dê empate na chegada, depois da disputa cabeça-a-cabeça, como nas corridas de cavalos emocionantes, daquelas que só se resolvem com o fotochart. www.economia.terra.com.br Para saber, só haveria uma solução: criar um “fotochip” especial, uma engenhoca que medisse brilho nos olhos e batimentos cardíacos masculinos e fosse implantada nos visitantes das feiras de automóveis, eventos que promovem lançamentos de veículos sensacionais, carros belíssimos apresentados por mulheres quase tão belas quanto eles – os carros. Eles, os homens, não(Leia mais)

NEM MAIS UMA TONINHA!*

Segunda Semana da Conferência Rio + 20 CrôniCaRioca *O Blog Urbe CaRioca louva a iniciativa da campanha do Jornal O Globo – Mar sem Lixo, Mar com Toninha -, sobretudo pelo seu caráter educativo, o que, todavia, não invalida a ideia de uma CrôniCaRioca bem humorada cujo protagonista em crise de mal humor, reclama, mas colabora ao seu modo, e mostra que ainda há muito por fazer, em contraponto à atitude do amigo otimista e participativo, que nada questiona. Ao amigo Nelson meu muito obrigada pelas ilustrações primorosas! PAPO NO CALÇADÃONelson Polzin, Junho 2012  NEM MAIS UMA TONINHA!*                Andréa Albuquerque G. Redondo Foi na Praia de Copacabana, dia do Mutirão de Limpeza. Lá estava eu tirando lixo da areia quando vi meu amigo caminhando pelo calçadão, esquisito, cara amarrada, passo apressado… _ “Ô, Barbosa!”, disse. “Vem cá ajudar a catar lixo!”,(Leia mais)

Bolinho MiXto

CrôniCaRioca  Bolinho MiXtoIlustração: Nelson Polzin    BOLINHO MIXTO                Andréa Albuquerque G. Redondo Venham cá, meninos, vou contar uma história a vocês! Tinha um Boteco lá no Castelo, na Cidade, e… Claro que foi aqui no Rio de Janeiro, onde mais seria? Ah, O Castelo, A Cidade! Entendi a confusão que fizeram. Tenho que explicar melhor. Claro que não tinha Castelo, muito menos com boteco dentro! Ora, o Rio tinha 400 e poucos anos, nasceu na Idade Moderna, Castelo é coisa da Idade Média para trás. Ninguém ensina mais nada no colégio, não? O que vocês fazem lá, ficam no computador? Bom, se computador também é estudo, então, menos mal… Quantas perguntas! Devagar, por favor. MORRO DO CASTELOVITOR MEIRELLES, Estudo para Panorama do Rio de Janeiro , 1885 CASTELO era o nome do morro: Morro do Castelo, onde o Rio foi fundado pela segunda vez…(Leia mais)

SALOMÃO E O BIDÊ

CrôniCaRioca Andréa Albuquerque G. Redondo                  O Rei Hebreu                    Fonte: Wikipedia Influenciado ou não pelo nome, Salomão reinava na construtora em que fiz estágio de Arquitetura. Engenheiro, responsável pelas obras, chegava depois da visita aos canteiros: com passos duros e fala alta anunciava-se na sala dos três estagiários. Era evidente que não gostava do nosso chefe, um arquiteto competente, educado e boa-praça. Ou era a velha rixa entre engenheiros e arquitetos, ou pura antipatia pelo recém-criado setor de arquitetura. Certa era má vontade com o grupo, resignado diante dos gritos vespertinos e da implicância diária. Ao recordar alguns fatos, percebi o óbvio: era grande a despesa com os novos contratados, necessários devido ao aumento de trabalho na era do milagre . Afinal, a construção civil estava no auge, era a década de 1970 e a empresa crescera muito. Basicamente desenhávamos(Leia mais)

CIDADE MARAVILHOSA, PATO DONALD E ZÉ CARIOCA

CrôniCaRioca Fonte: Wikipedia Sexta-feira é dia de CrôniCaRioca, por isso vamos deixar um pouco de lado Metrô, Quartel da PM, Bigorrilhos que são um ode à especulação imobiliária, e os esqueletos das finadas propagandas. Ontem apareceu o perdão a dívidas de ISS e IPTU para clubes, mas nem vamos falar sobre isso agora para não estragar o fim-de-semana. Mais sobre o Quartel da PM, só na próxima semana. Afinal, hoje é sexta-feira e o Urbe CaRioca completa um mês! Em agradecimento a todos que têm prestigiado o Blog e contribuído com informações e comentários, um presente. O filme curta-metragem de animação dos Estúdios Disney, lançado em 1942, já circulou pela internet e todos devem ter visto. Esta versão no Youtube, entretanto, tem algo a mais: uma introdução mostra a Cidade do Rio de Janeiro filmada na época, e o que(Leia mais)

O Empreendedor Leblonense, Ilustrado

A pedidos, o Urbe CaRioca republica O Empreendedor Leblonense, Edição Ilustrada*. Depois de semana dedicada a divulgar fatos preocupantes em relação ao Metrô, o espanto com as mansões na Gávea, e analisar uma leizinha que parece inofensiva, todos merecemos um refresco. Boa leitura! CrôniCaRioca O Empreendedor Leblonense Curiosa cidade com seus tipos mais variados. O Leblon tem um camelô que me faz sorrir. Até aqui é o único e devo parar por aí. O sorriso vem por conta do que entendo ser tino comercial, empreendedorismo ou esperteza da figura, no bom sentido.  Está pelas calçadas há anos. Circula com seus produtos na mão. No verão, saídas de praia, chapéus, óculos de sol. No inverno, lenços para o pescoço, echarpes quentinhas. Se não faz calor nem frio, utilidades domésticas: cestos para roupas, porta-sapatos. Dia nublado, nem frio nem calor:utilidades domésticasImagens –(Leia mais)

Mães CaRiocas

CrôniCaRioca  Jardim Botânico, Rio de JaneiroBest Brasil Blog A notícia dizia que em uma região brasileira há 161 escolas com nomes de políticos locais e de seus familiares. São pontes, avenidas, ruas e diversos prédios públicos. Busca no site Google mostra 10 ruas batizadas com um mesmo nome, na região, e que a mãe do patriarca também foi homenageada: nomina escola, rua e bairro. A prática questionável de dar o nome da mãe a prédios públicos não é privilégio daquele lugar. Aconteceu em outros, mesmo que o único serviço relevante prestado ao Estado ou ao Brasil pela mãe amada tenha sido parir o filho e criá-lo, isto, uma obrigação. Sendo de tal grandeza o amor filial, deveria o político construir o que quisesse, desde que propriedade privada, com recursos próprios e não públicos, pregando então na fachada o nome(Leia mais)

O Empreendedor Leblonense

CrôniCaRioca O Empreendedor Leblonense Curiosa cidade com seus tipos mais variados. O Leblon tem um camelô que me faz sorrir. Até aqui é o único e devo parar por aí. O sorriso vem por conta do que entendo como tino comercial, empreendedorismo ou esperteza da figura, no bom sentido. Está pelas calçadas há anos. Circula com seus produtos na mão. No verão, saídas de praia, chapéus, óculos de sol. No inverno, lenços para o pescoço, echarpes quentinhas. Se não faz calor nem frio, utilidades domésticas: cestos para roupas, porta-sapatos. Mais incrível é a transformação rápida e eficiente. Em um dia quente, lá estava ele de manhã com os vestidinhos de praia multicoloridos. Poucas horas depois volto à rua e cai uma pancada de chuva grossa, refrescante, a chuva de verão que alivia a Urbe Carioca, e… Quem surge? Ele mesmo,(Leia mais)