Extensão das redes de metrô em outras cidades do mundo e no Rio

Claudio Janowitzer, fundador do Movimento “Metrô que o Rio Precisa”, fez a compilação de um quadro comparativo através da qual  é possível observarmos a disparidade da extensão das redes de metrô de outras cidades do mundo em comparação com o metrô do Rio de Janeiro. “O metrô do Rio iniciou obras em 1971, e foi inaugurado em 1979. Quase 50 anos depois do inicio das obras, temos apenas 52 Km de metrô, ou seja, levamos 50 anos pra fazer 52 Km, se esse ritmo vergonhoso se mantiver nas próximas décadas, apenas em 2069 chegaremos aos 100 Km. Não é possível que uma cidade com 6 milhões de habitantes, imersa numa região metropolitana de 12 milhões, tenha um lapso tão grande em um equipamento urbano de fundamental necessidade para o deslocamento de seus habitantes. Deveríamos no cobrir de vergonha ao ver esses números”,(Leia mais)

METRÔ NO RIO EM 1948, ou UM PRIMEIRO DE ABRIL ANTECIPADO

Divulgado no blog Deep Rio, de Adam Lee     O americano Adam Lee, responsável pelo blog Deep Rio – Culture, History, Nature & News, estuda a cultura do Brasil há 1 década e meia, morou em vários bairros do Rio de Janeiro e em outras regiões brasileiras, e escreve sobre o nosso país desde 2008. No seu post mais recente – Rio Transit Crisis – 1948– o autor comenta e reproduz artigo publicado na Revista da Semana de 24/01/1948 – digitalizada e disponível nos arquivos da Biblioteca Nacional -, que conta a história da “maior piada dos últimos tempos”, não sem razão sobre os problemas com a mobilidade urbana no Rio de Janeiro (ou, a sua ausência): “Debelada a crise de transportes no Rio”. O título da reportagem de Ney Machado: 1948 Started on April 1st! Infelizmente o título da(Leia mais)

O MÊS NO URBE CARIOCA – NOVEMBRO 2015

Canagé Vilhena Em NOVEMBRO várias postagens tiveram grande repercussão, em especial METRÔ, LINHA 2 – UMA VISITA À ESTAÇÃO CARIOCA, ADEUS, CINEMA LEBLON!, e AS ÁRVORES E O BURGOMESTRE LENHADOR, este uma fábula urbano-carioca que alude ao atual presidente do C40 e suas ações voltadas para o Meio Ambiente na Cidade do Rio de Janeiro. O Campo de Golfe voltou a estas páginas virtuais acompanhado de um prognóstico incrível. A Roda-Gigante mais uma vez assombra a paisagem do Rio. Preciosos achados foram, infelizmente, perdidos devido à pequenez dos gestores públicos, causando tristeza e indignação. Agradecemos a Felipe Pires pelo envio de O RIO DE JANEIRO E O PLANEJAMENTO URBANO MERCADOLÓGICO, a Carla Crocchi pelo poético e certeiro A RODA GIGANTE E O PÉ DE FEIJÃO, e a Sonia Rabello e Mario Moscatelli que gentilmente autorizaram a reprodução de textos muito importantes.(Leia mais)

PRAÇA XV e RUA DA CONSTITUIÇÃO – PÉS-DE-MOLEQUE x CONCRETO

Praça VX de NovembroFoto: Marconi Andrade, 14/11/2015 PÉS-DE-MOLEQUE AGORA NA PRAÇA XV foi postagem de 28/08/2015 neste blog, sobre achados arqueológicos naquele local que surgiram em função das obras de urbanização em andamento realizadas após a demolição do Elevado da Perimetral e ainda em curso. Divulgado logo após a descoberta de calçamento de pé-de-moleque na Rua da Constituição durante obras para implantação de sistema de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) – piso histórico destruído logo a seguir pelo governo municipal, infelizmente, na Praça XV, o destino foi o mesmo: voltar a ser coberto, antes por asfalto, agora por concreto. Enquanto isso, em São João del Rei, após duas décadas, a Prefeitura deu início à retirada de asfalto que desde 1993 cobria o calçamento antigo de rua tombada, para cumprir determinação do Ministério Público Federal: aqui na Cidade Maravilhosa, onde tudo(Leia mais)

METRÔ, LINHA 2 – UMA VISITA À ESTAÇÃO CARIOCA

Como já amplamente divulgado, a Estação CaRioca do metrô do Rio de Janeiro – pertencente à Linha 1 –  foi construída em dois níveis de modo a receber os trens da Linha 2, cujo trecho a partir da Estação Praça Onze em direção à Praça XV de Novembro não foi executado. Visita à Estação Carioca – A segunda plataforma. Foto: Aguardando Liberação do Tráfego à Frente, 13/11/2015 Visita à Estação Carioca – A segunda plataforma. Foto: Aguardando Liberação do Tráfego à Frente, 13/11/2015. O assunto foi apresentado neste blog pela reprodução de dois artigos de Miguel Gonzalez – ENTENDENDO A ESTAÇÃO CARIOCA – PARTE I (out.2012) e ENTENDENDO A ESTAÇÃO CARIOCA – PARTE 2 (jul.2013), autor também de um dos posts mais lidos no blog desde a sua criação até hoje: UM PROJETO REAL E VIÁVEL PARA O METRÔ DO RIO (jun.2012).(Leia mais)

RIO BRANCO x PRIMEIRO DE MARÇO – DOMINGOS NA URBE CARIOCA

RUA DIREITA, A PRINCIPAL RUA DO RIO COLONIALRua Direita do Rio de Janeiro em aquarela de Thomas Ender. ACG01828. BANDEIRA, Júlio; WAGNER, Robert. Viagem ao Brasil nas aquarelas de Thomas Ender: 1817-1818. Petrópolis: Kappa Editorial, t.2, p. 405. Imagem e legenda reproduzidas do blog Rio 450.  Notícia publicada ontem no jornal O Globo informou que no próximo 06 de setembro a Praça Mauá, que integra as obras de reurbanização da Zona Portuária, será reinaugurada, e a Avenida Rio Branco ficará fechada para veículos todos os domingos. Segundo a reportagem o Prefeito do Rio pretende “transformar a via num grande corredor cultural, por onde os pedestres poderão circular e conhecer melhor o patrimônio histórico da cidade”. Projeto Porto Maravilha A escolha da Avenida idealizada por Pereira Passos e inaugurada em 07/09/1904 leva a algumas questões. Por exemplo: o Veículo Leve sobre Trilhos(Leia mais)

PÉS-DE-MOLEQUE AGORA NA PRAÇA XV

NA ZONA PORTUÁRIA DO SÉCULO XX, NA AVENIDA RIO BRANCO, NA RUA DA CONSTITUIÇÃO E, AGORA, NO CORAÇÃO DO RIO, PALCO DO BRASIL COLÔNIA, DA REALEZA, E DO IMPÉRIO Antigo Mercado Municipal, Praça XVInternet O post O PASSADO RESSURGE NO CAMINHO DO VLT, do último dia 10, teve grande repercussão. O tema do artigo do historiador Marcus Alves foi uma descoberta na Rua da Constituição, Centro do Rio de Janeiro, divulgada por ele e demais membros do grupo S.O.S. Patrimônio nas redes sociais: o belo piso “pé-de-moleque” que ficou à mostra depois das escavações para retirada dos antigos trilhos de bonde do século XX capeados pelo asfalto quando aquele meio de transporte foi eliminado na cidade nos anos 1960, exceção para o bairro de Santa Teresa. Ironicamente a obra se deve à instalação dos novos trilhos que receberão os trens do VLT(Leia mais)