Vendo o Rio: faltou dizer

A notícia publicada neste sábado, no portal Tempo Real RJ informa que a Prefeitura do Rio agora dispõe de um terreno de 6.158,70 m², localizado entre a Avenida Salvador Allende e a Avenida Célia Ribeiro da Silva Mendes, na Barra da Tijuca, oficialmente integrado ao patrimônio da cidade pelo decreto nº 55408, publicado no Diário Oficial desta sexta-feira,  e que pode até ser colocado à venda, caso o prefeito Eduardo Paes decida transformar o ativo em um reforço financeiro.

Omite que se trata de mais uma área pública – isto é, de toda a população, para ser usufruída seja como praça, parque, jardim. Espaço livre para ser apreciado, entrada de ar, luz e céu. O prefeito que se diz defensor do Meio Ambiente continua na saga oposta. Ocupar cada vez mais as áreas vazias existentes entre as construções, áreas assim concebidas pelo desenho urbano e legislação vigente – percentuais da área total loteada, obrigatoriamente doados ao Município pelos loteadores, com finalidade específica também determinada em lei: permanecerem públicas e livres de construções.

Muda-se a lei. Nada de novo no velho governo que logo será novo e, ainda assim, velho é ultrapassado.

Esqueceu de contar aos amigos do G-20, reunidos em local privilegiado cercado por áreas livres ajardinadas e tratadas, paisagismo com projeto de Burle Marx, em meio ao Parque do Flamengo.

Urbe CaRioca

Imobiliária São Sebastião: prefeitura agora libera para venda terreno de 6 mil m2 na Barra

Portal Tempo Real RJ

Por Fábio Martins e Marco Antônio Stivanelli – Link original

Terreno de mais de seis mil metros quadrados fica em frente à Área de Proteção Ambiental (APA) das Tabebuias. – Foto: Reprodução/Google Maps

A Prefeitura do Rio agora tem em mãos uma joia imobiliária na Barra da Tijuca: um terreno de 6.158,70 m², localizado entre a Avenida Salvador Allende e a Avenida Célia Ribeiro da Silva Mendes. O espaço, que foi oficialmente integrado ao patrimônio da cidade pelo decreto nº 55408, publicado no Diário Oficial desta sexta-feira (29), pode até ser colocado à venda, caso o prefeito Eduardo Paes (PSD) decida transformar o ativo em um reforço financeiro.

Com a nova configuração, o município detém autonomia total sobre a área, podendo explorar seu potencial econômico, seja para projetos que beneficiem a cidade ou para gerar receita com sua comercialização. Afinal, na Barra da Tijuca, cada metro quadrado é disputado como ouro.

O decreto dá à prefeitura controle sobre o terreno, abrindo possibilidades de novos negócios, parcerias ou até mesmo venda. Esse tipo de medida é como dar uma carta na manga para o município, permitindo que ele amplie e modernize o aproveitamento de seu patrimônio público.

Agora, resta acompanhar qual será o destino desse pedaço estratégico da cidade.

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